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Grupos religiosos se unem para ajudar haitianos acampados na fronteira do México com os EUA

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02 Outubro 2021

 

Grupos de haitianos à margem do rio, removem seus tênis, colocam-nos na mochila e apoiam suas crianças nos ombros. A água do Rio Grande aumenta, e a correnteza ganha uma força momentânea. Enquanto eles tramam seus caminhos, eles encontram um aliado que pode lhes levar a uma vida melhor nos Estados Unidos: uma corda amarela.

Os migrantes se agarram à corda de nylon enquanto a água do rio bate na altura de seus peitos, entre Ciudad Acuña, Mexico, e Del Rio, Texas, em 22 de setembro. Ignorando uma fila de veículos policiais e um jipe militar alinhados ao longo da costa dos EUA, a procissão de imigrantes continua em direção à ponte internacional, onde cerca de 15 mil já acamparam, sobrecarregando os oficiais da imigração na pequena cidade de Del Rio.

A reportagem é de Nuri Vallbona, publicada por Global Sisters Report, 30-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Havia comida e sombra no lado mexicano, mas o sonho deles era ser livre nos Estados Unidos, então era como, ‘Oh, meu Deus, é terrível termos todo esse bloqueio’”, disse a irmã beneditina Ursula Herrera, de Boerne, Texas. “As pessoas estão apenas buscando uma vida melhor para si mesmas, para seus filhos, e aqui, eles estão tão próximos e tão distantes”.

Imagens recentes de imigrantes amontoados sob a ponte internacional e oficiais a cavalo tentando agarrá-los e encurralá-los geraram indignação em todo o espectro político. A ameaça de deportação deixou muitos migrantes no limbo, com muito medo de se arriscar com o processo de asilo, mas presos no México sem permissão de trabalho ou meios de se sustentar.

À medida que o número de haitianos chegando na fronteira aumentava, irmãs católicas, organizações religiosas, organizações sem fins lucrativos e Igrejas se uniram com um objetivo comum: fornecer serviços básicos e restaurar a dignidade humana.

“Se Deus permitiu essas diferentes religiões, então precisamos apoiar uns aos outros. Portanto, não importa quais sejam suas crenças religiosas. Somos todos filhos de Deus. Fomos todos criados iguais, então precisamos nos tratar com respeito”, disse Herrera.

Na costa mexicana, outros haitianos, trabalhadores humanitários e jornalistas vigiavam aqueles que se aventuravam no Rio Grande. Quando um homem nadou rio abaixo para resgatar uma bolsa que flutuou com a corrente, a multidão engasgou. Sua luta para voltar à corda foi infrutífera. Quando ele emergiu dos arbustos mais abaixo, suspiros de alívio surgiram.

“Eu sempre penso, sabendo dos sacrifícios pelos quais estão passando, eles ainda querem algo melhor para seus filhos e estão dispostos a sacrificar suas próprias vidas apenas para trazer seus filhos para cá, onde sintam que podem ter uma vida melhor”, Herrera disse de sua casa em Eagle Pass, Texas.

A irmã se juntou a uma equipe de voluntários da Casa Hogar Getsemaní, um orfanato batista em Morelos, no México, no dia 22 de setembro para distribuir limonada e mais de 130 pratos de cachorro-quente, arroz, feijão, tortilhas e ensopado de porco para os migrantes que circulavam em um acampamento de imigração em Ciudad Acuña.

O telefonema da diretora do orfanato, Paulina Bivens, veio em meio a uma semana trágica para Herrera, que perdeu sua amiga e irmã beneditina Germaine Sutton após um derrame, dias antes.

“Só sinto que se Deus está me chamando para fazer algo, ele vai me fornecer os meios e o tempo”, disse Herrera.

Ao longo de setembro, Matt Mayberry, pastor da Igreja da Cidade Batista do Sul em Del Rio, disse que foi inundado com ligações de Igrejas de todo o país oferecendo apoio aos esforços de sua congregação para alimentar os acampados sob a ponte. Ele estimou que os voluntários distribuíram mais de 16 mil sanduíches e vários lanches para imigrantes e funcionários da fronteira até que o governo federal interveio para fornecer alimentos em 15 de setembro.

Membros de uma Igreja Batista dirigiram quatro horas e meia para entregar seus sanduíches, disse Mayberry.

“Nosso entendimento da Escritura é que nós fomos feitos à imagem de Deus – todos os humanos”, ele afirmou. “E então, sem olhar para nossa etnia ou nacionalidade, todo humano é rico de dignidade humana e valor. Nossa Igreja e todas as Igrejas que aderiram ao nosso movimento acreditam na mesma coisa”.

Os voluntários de Herrera e Bivens estavam entre dezenas de trabalhadores humanitários que alimentavam centenas de haitianos que se espalharam sob as árvores em grandes campos abertos em Ciudad Acuña, em contraste com os milhares que se abrigaram do outro lado do rio sob a ponte Del Rio.

Todos os entrevistados disseram ter viajado do Brasil ou do Chile, onde muitos expatriados haitianos tentaram ganhar a vida em meio à turbulência política em sua terra natal. A caminhada até a fronteira México-EUA levou de um a três meses de ônibus e a pé. Mas logo após a chegada, os migrantes enfrentaram uma nova ameaça: a deportação.

Cerca de 4 mil haitianos foram deportados dos Estados Unidos nas últimas duas semanas, disse Alejandro Mayorkas, secretário do Departamento de Segurança Interna dos EUA, à CNN em 26 de setembro. Seu departamento estimou que 30 mil foram processados em Del Rio desde 9 de setembro, e que 8 mil voltaram voluntariamente para o México. Atualmente, nenhum migrante está acampado sob a ponte internacional.

Depois de ouvir que as expulsões foram possíveis, alguns migrantes mudaram de ideia sobre dar o último passo na travessia do rio.

“Estou com medo de voltar para o Haiti”, disse Fredelin Jean, encostado na parede de uma pequena estrutura que fornecia sombra para alguns de seus amigos. Cerca de dez celulares estavam carregando a alguns metros de distância. “Neste momento, o Haiti está passando por uma situação difícil: o terremoto... problemas políticos. Eu corria perigo todos os dias”.

No Haiti, Jean era professor de inglês, crioulo e francês. Posteriormente, ele se mudou para o Brasil por três anos, mas a falta de autorização de trabalho o impediu de encontrar um emprego semelhante. Cansado do estresse, ele e seus amigos foram para os Estados Unidos, gastando cerca de 6 mil dólares cada um para viajar de ônibus e a pé, apenas para chegar até a fronteira México-EUA.

“Havia ladrões. Havia mulheres que foram espancadas por ladrões porque não tinham dinheiro”, disse ele, acrescentando que mulheres também foram estupradas. “Muitos dos meus amigos viram muitas pessoas mortas”.

Jean disse que queria ter um status legal e esperava poder fazer isso no México. Outros tiveram a mesma ideia: nas proximidades, quase duas dúzias fizeram fila para falar com algum trabalhador da Comissão Nacional de Direitos Humanos, na esperança de que pudessem ajudá-los a obter autorizações de trabalho no México.

Quando cerca de 400 haitianos chegaram a pé a San Fernando, Tamaulipas, México, em 17 de setembro, o padre Francisco Gallardo, diretor do abrigo Casa del Migrante em Matamoros, México, dirigiu quase duas horas ao sul para recebê-los. Lá, ele e Juan Sierra, um assistente leigo, se juntaram a ministros de outras religiões para guiar a caravana quando ela chegou a uma bifurcação na estrada, na esperança de evitar uma repetição do assassinato em massa, como ocorrido contra 72 imigrantes em agosto de 2010 naquela cidade.

Enquanto o grupo se aproximava de Reynosa, no México, no dia seguinte, Gallardo alertou a imprensa e os encontrou no posto de controle de imigração da cidade para facilitar a passagem do grupo para a cidade fronteiriça, disse Sierra.

“Todo o processo foi relatado ao vivo [na imprensa], então as autoridades se sentiram proibidas de confrontar os haitianos”, disse Sierra. “Convencemos toda a caravana a não ser agressiva – a passar com alegria, sim, mas com respeito.”

A irmã Norma Pimentel, diretora-executiva da Caritas de Rio Grande Valley, visita regularmente milhares de haitianos que dormem na praça em Reynosa. A irmã das Missionárias de Jesus elogiou a maneira como os pastores das igrejas evangélicas locais e da Igreja Católica estavam trabalhando juntos para encontrar moradia para os mais novos residentes da cidade, porque eles eram mais vulneráveis ao crime.

Em uma audiência pública em 23 de setembro para o Comitê de Segurança Interna e Segurança Pública da Câmara dos Representantes do Texas, a irmã Norma Pimentel pediu que os governos estadual e federal apoiassem os esforços da comunidade para garantir que os imigrantes fossem tratados com dignidade e respeito.

“As famílias estão vindo para cá porque temem por suas vidas, especialmente por seus filhos”, disse ela. “Eles não procuram uma vida melhor, mas apenas uma vida. Eles querem estar seguros”.

 

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