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Além da lei: Francisco e a Torá. Artigo de Sergio Di Benedetto

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04 Setembro 2021

 

O cristão é aquele que, em certo ponto do seu caminho de seguimento e amadurecimento, supera a lei para seguir com liberdade e criatividade aquilo que o Espírito está sugerindo.

O comentário é de Sergio Di Benedetto, professor de literatura italiana da Universidade da Suíça Italiana, em Lugano, em artigo publicado por Vino Nuovo, 01-09-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Na quarta-feira, 18 de agosto, o dia da catequese do Papa Francisco sobre a “superação” da Lei no cristianismo – que deu origem à polêmica um pouco conturbada de alguns rabinos, sobre a qual Gilberto Borghi também falou – eu estava em Assis com algumas pessoas queridas.

Precisamente naquela tarde, um padre amigo me falava do valor que a liberdade tem no acompanhamento espiritual que ele realiza com jovens e adultos, colocando sempre no centro a liberdade de escolha de cada fiel, a liberdade de ação, a liberdade de consciência. Ninguém nunca é “obrigado” a um caminho de fé, nem mesmo quando “escolhe” empreendê-lo: sempre é possível dar um passo atrás.

Pouco depois, eu li o discurso da Audiência do papa, a meu ver muito bonito e fecundo em intuições, e assim retomamos um pouco o raciocínio sobre a relação entre lei e liberdade na vida espiritual. Estávamos subindo para a cidadela de Assis, rumo à basílica do santo, e outra pessoa que estava conosco, uma mulher sensível e afiada, apaixonada pela Idade Média, ressaltou que um dos poucos textos autografados de São Francisco dizia respeito justamente ao tema da liberdade.

É uma breve carta enviada a seu amigo Frei Leão, agora conservada na Catedral de Spoleto:

“Frei Leão, teu irmão Francisco te deseja saúde e paz. Assim, digo a ti, filho meu, como uma mãe: que todas as palavras, que trocamos ao longo do caminho, eu as resumo brevemente nesta única frase e conselho – mesmo que depois tu precises voltar a mim para te aconselhar – porque assim te aconselho: da qualquer maneira que te pareça melhor agradar ao Senhor Deus e seguir os seus passos e a sua pobreza, fá-lo com a bênção do Senhor Deus e com a minha obediência. E se for necessário pelo bem da tua alma, para ter outra consolação, e se quiseres, Leão, vir até mim, vem!”

Um fio de estrelas espirituais, assim, ia se unindo, das palavras do papa ao diálogo entre amigos até ao antigo bilhete de Francisco, em uma constelação que tinha no centro, sempre, a liberdade, o desejo de seguir livremente aquilo que o Espírito sugere no segredo da consciência.

E parece-me ainda que há uma ênfase importante nas palavras do frei Francisco, que diz respeito à responsabilidade: para crescer, precisamos fazer escolhas livres de responsabilidade: não seguir passivamente regras e palavras de ordem, não obedecer sem entender, não deixar a vontade de lado, não seguir a massa, mas sempre cultivar, cuidar e valorizar os dons da nossa liberdade.

A carta de Francisco não esclarece qual era o assunto do debate com o frei Leão; mas, como bom mestre espiritual e humano, o santo pede a Leão que faça o que lhe parece justo para seguir o Senhor, o que é melhor para o seu crescimento, abrindo assim os bem-aventurados espaços da liberdade.

Como dissera o papa naquele dia, há um momento em que a lei é superada porque se vive na liberdade dos filhos de Deus:

“Em suma, a convicção do Apóstolo é que a Lei certamente possui uma função positiva – portanto, como pedagoga em levar em frente –, mas é uma função limitada no tempo. Não é possível estender a sua duração além da medida, porque está ligada ao amadurecimento das pessoas e à sua escolha de liberdade. Assim que se chega à fé, a Lei esgota o seu valor propedêutico e deve dar lugar a outra autoridade.”

Há, depois, uma nota final do santo, que, com grande ternura, diz: caminha só, mas, se precisas, eu estou aqui, estou aqui para ti, para te dar uma mão, para te acompanhar: também neste caso, nenhuma “posse” do discípulo, mas um grande respeito, uma grande delicadeza, uma grande capacidade de se saber não necessário (e não de se tornar necessário!).

Diante desses exemplos e palavras, talvez devamos reconhecer que, nas nossas comunidades cristãs, tivemos (e temos ainda) muito medo da liberdade; tememos “perder” pessoas, quase identificando um espaço com o Evangelho, uma proposta com a verdade, um percurso com a salvação.

Às vezes, temos a ansiedade de que outros possam se equivocar ao tomar um caminho diferente, não calculado, incomum (ansiedades resultantes de outras inseguranças nossas, frequentemente).

Tudo isso leva a comunidades fechadas, grupos autorreferenciais, nos quais se repetem lemas e slogans, léxicos e raciocínios de forma mecânica, sem realmente educar para a responsabilidade e para a liberdade, talvez proferindo julgamentos sem apelo sobre tudo o que é diferente.

Penso também naqueles casos de narcisismo que levam os vários “chefes”, sejam eles leigos ou consagrados, a construírem cortes de pessoas fidelíssimas e nunca críticas, sempre inclinadas e nunca capazes de dar um passo para o lado (com todas as consequências patológicas que o noticiário, até mesmo nos seus aspectos mais criminosos, tem relatado).

Em vez disso, recordam-nos Francisco de Assis e Francisco de Buenos Aires, o cristão é aquele que, em certo ponto do seu caminho de seguimento e amadurecimento, supera a lei para seguir com liberdade e criatividade aquilo que o Espírito está sugerindo: se todo ser humano é filho de Deus, ele também tem um caminho próprio, não reproduzível por todos. E se até mesmo Deus não viola a liberdade da pessoa, nós também deveríamos fazer o mesmo, nas nossas comunidades, movimentos, associações, grupos: a liberdade como valor, como lugar teológico da manifestação de Deus.

Também nisso, realmente, o nosso caminho ainda é longo...

 

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