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26 Agosto 2021

 

"As sandálias e o sorriso que tanto viajaram fazem uma pausa que promete ser definitiva para aquele que escolheu seguir uma direção obstinada e contrária. E que agora deseja dedicar-se à experiência eremita, à contemplação, à oração e à solidão", escreve Roberto Puglisi, em artigo publicado por Avvenire, 20-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Biagio Conte também deixa sua obra que presta assistência a pobres e sem-teto. “Vou me retirar e ficar nas montanhas. Assim, somos responsáveis e defensores de novas marginalizações”.

Suas sandálias, seu hábito e seu sorriso o levaram bem longe até agora e o tornaram conhecido em toda a Itália e também no exterior. Mas agora Biagio Conte se retira, pelo menos da cena habitual em que costumamos vê-lo. O missionário leigo, emblema da solidariedade semeada na sua Palermo e difundida por toda parte, fundador da Missão "Esperança e Caridade", em guerra pacífica com a indiferença do mundo, decidiu se isolar nas montanhas, para não voltar ao clamor das cidades.

E escreveu a que poderia ser a sua última carta pública: “Tornamo-nos responsáveis e defensores na produção de novas pobrezas, novas marginalizações, desconfortos mentais, depressões, suicídios e novos sem-teto e refugiados deixados à deriva. É claro que quem fala nesses tons nem sempre é bem-visto, por isso vou me afastar, tentando não ser mais insistente e intrusivo, como pensa uma parte dessa sociedade doente; mas um dia a verdade virá à tona. E assim decidi me retirar nas montanhas e no silêncio (de 9 de julho até hoje são 40 dias), terminando e completando os últimos dias que o bom Deus me concedeu nesta conturbada vida terrena”.

Encontro do Papa Francisco com Biagio Conte (Foto: Vatican News)

Ele acrescenta na carta: “Estarei imerso em oração, penitência e jejum (só pão e água), contrastando assim a escalada do mal, a proliferação da imoralidade, das injustiças e das violências em todas as cidades e países do mundo. Mas ainda há uma esperança: para responder e vencer todo esse mal-estar, inclusive o Covid pelo qual também somos responsáveis, devemos todos nos unir, ricos, menos ricos e pobres, em oração, penitência e jejum: só assim o bom Deus. poderá nos libertar e nos salvar de todos os nossos pecados, nossos erros, nossos vícios, nosso orgulho e do nosso eu. É um dever voltar ao bom Deus e ao nosso próximo, para reconstruirmos todos juntos um mundo de verdadeira justiça e verdadeira paz”.

Uma escolha irrevogável ou um sinal enviado para abalar as consciências, como já aconteceu outras vezes, que poderia sofrer alterações com o tempo? Para a Missão, a começar pelo porta-voz do "Irmão Biagio" - como o chamam - Riccardo Rossi não tem dúvidas. Trata-se de uma etapa definitiva que não admite repensamentos. Então já se pode traçar um balanço da história que levou um filho da burguesia de Palermo a se tornar uma imagem humilde da esperança. Biagio Conte ainda era pouco mais que um garoto quando, com sua Cinquecento, procurava os pobres, onde quer que estivessem, para amenizar suas dificuldades enquanto seus colegas cuidavam de outras coisas. Em seguida, a virada radical: uma viagem, a pé, a Assis, nas pegadas de São Francisco. O retorno a Palermo e o dilema: ficar aqui para servir ou ir para a África? Onde pode se abraçar com mais força a dor do homem? Biagio decidiu ficar e fundar nos anos 1990 as suas Missões que dão abrigo e conforto à invisibilidade dos últimos. Foram anos de paciente batalha, caracterizada tanto pelo drama quanto pela alegria, eventos que devem todos ser lembrados.

A visita do Papa Francisco, por ocasião da sua viagem a Palermo em 2018, e o almoço com os pobres da Missão que acolheram o Papa como um membro da família. Jejuar sob as arcadas da Via Roma, bem no centro da cidade, com um saco de dormir, para protestar contra a cegueira da abundância. Foi o arcebispo de Palermo, Corrado Lorefice, quem mostrou sua proximidade com o missionário curvando-se sobre sua cama e fazendo-o desistir de uma privação que começava a se tornar perigosa. Também recentemente, houve um longo período passado sob as estrelas, no adro da Catedral, para recordar o dever da solidariedade. E depois o Covid que atingiu a Missão, durante o terrível inverno da pandemia, espalhando sal sobre as feridas da indigência.

Biagio Conte (Foto: Arquivo Pessoal)

Agora Biagio confirma a sua provável despedida, escrevendo: “Agora chega. Com todo esse mal de viver alteramos e transformamos o ser humano em objeto - descartável – nos usamos e nos descartamos, viramos lixo, como fotocópias. Atropelamos a vida, o papel do homem e da mulher, reviramos e ofendemos os sexos e a dignidade e o respeito dos homens e das mulheres. Cuidado porque estamos produzindo novos ídolos, monstros terríveis, violências sobre violências, homicídios atrozes e opressão, em breve nos devoraremos uns aos outros. Atenção: nós também perturbamos o clima e todo o planeta Terra. Falo assim porque amo profundamente e respeito a Santa Igreja, as várias religiões, os não crentes, as instituições, as profissões, todos os povos e mesmo aqueles que não me compreendem”.

As sandálias e o sorriso que tanto viajaram fazem uma pausa que promete ser definitiva para aquele que escolheu seguir uma direção obstinada e contrária. E que agora deseja dedicar-se à experiência eremita, à contemplação, à oração e à solidão. Suas mais fiéis companheiras de vida junto com o Senhor.

 

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