A Igreja latino-americana presente nas comissões do Sínodo

Foto: Mazur/catholicnews.org.uk/Flickr

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20 Julho 2021

 

A Secretaria do Sínodo dos Bispos oficializou na segunda-feira, 19 de julho, os nomes daqueles que farão parte da Comissão Teológica, da Comissão Metodológica e do Comitê Consultivo de Orientação do próximo Sínodo.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Os membros recém nomeados ajudarão na preparação do Sínodo, que tem como tema "Por uma Igreja Sinodal: comunhão, partilha e missão". O processo sinodal começará em outubro deste ano e culminará em outubro de 2023 com a Assembleia Sinodal.

A Igreja latino-americana terá diferentes vozes presentes, especialmente na Comissão Teológica. Coordenado por Dom Luis Marín de San Martín, Subsecretário do Sínodo dos Bispos, será composto por 25 membros, dos quais 4 são latino-americanos. D. Faustino Armendáriz Jiménez, Arcebispo de Durango (México), o brasileiro Agenor Brighenti, o venezuelano Rafael Luciani, e o argentino Carlos María Galli.

Todos eles desempenham um papel importante na atual reflexão teológica latino-americana, tendo os três últimos sido peritos no Sínodo para a Amazônia. Eles também são teólogos que fazem parte da equipe de reflexão teológica do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).

Na Comissão Metodológica, coordenada pela Irmã Nathalie Becquart, subsecretária do Sínodo dos Bispos, o único representante latino-americano entre os nove membros é Mauricio López, mexicano residente no Equador, atualmente coordenador do Centro de Programas e Redes de Ação Pastoral do Celam. No caso de Maurício, na qualidade de secretário executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), ele desempenhou um papel de destaque no processo metodológico do Sínodo para a Amazônia, no qual participou como auditor da Assembleia Sinodal, realizada em outubro de 2019.

O Comitê Consultivo de Orientação é composto por quatro italianos e uma alemã. A presença de mulheres nas três comissões é um elemento importante, que mostra os passos que estão sendo dados em direção a uma presença cada vez maior de mulheres nos órgãos de decisão da Igreja, um compromisso do Papa Francisco no caminho da sinodalidade.

 

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