22 Junho 2021
A primeira mulher e a primeira representante do Leste Europeu a ocupar este cargo.
A reportagem é publicada por Vatican News, 21-06-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.
O Conselho da Federação Luterana Mundial (FLM) escolheu, no último sábado, 19 de junho, a pastora estoniana Anne Burghardt como secretária-geral da comunhão mundial das Igrejas Luteranas. Assumirá o cargo de nova secretária-geral da FLM no início de novembro. Sucederá o pastor Martin Junge, que dirigiu a comunidade de 148 igrejas durantes os últimos onze anos.
Primeira mulher a ocupar este cargo
Burghardt, de 45 anos, é casada com Arnd Matthias Burghardt, também pastor da Igreja Evangélica Luterana da Estônia, e mãe de dois filhos, é atualmente diretora da área de desenvolvimento do Instituto de Teologia da Igreja Evangélica Luterana da Estônia (Eelc) e assessora da Igreja para relações internacionais e ecumênicas. De 2013 a 2018, Burghardt foi secretária de relações ecumênicas nos escritórios de Genebra da Federação Luterana. Também é membro da direção da Conferências de Igrejas Europeias (CEC). É a primeira mulher e a primeira representante do Leste Europeu a ocupar este cargo.
Burghardt: “comovida por tamanha honra”
Depois de sua eleição, a nova secretária mostrou-se “emocionada por tamanha honra e profundamente agradecida pela confiança” depositada nela. “Ao aceitar esta responsabilidade”, disse, “rogo que me guie o Espírito”, para que “nossa comunhão possa ser uma benção para a Igreja em geral e para o mundo”. Selecionada por um comitê de busca, nomeado pelo Conselho da FLM, como candidata ao novo cargo junto com o pastor zimbabuense Kenneth Mtata, ela foi escolhida com 58% dos votos.
A alegria do Conselho Mundial de Igrejas
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) comentou a notícia expressando “alegria e entusiasmo”. O reverendo Ioan Sauca, secretário-geral em exercício do CMI, reiterou seu desejo de “continuar a estreita colaboração” que já existe entre as duas organizações.
Com a eleição da pastora Burghardt, Sauca escreveu em uma carta aberta à nova eleita, “o Conselho da FLM reconheceu sua comprovada habilidade como pastora, seu testemunho, seu serviço e a prioridade dada à colaboração na busca da unidade cristã e a construção da comunidade humana, apesar das fronteiras”.
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