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Arcebispo Arthur Roche chefiará a Congregação litúrgica do Vaticano

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28 Mai 2021

 

O Papa Francisco nomeou o arcebispo Arthur Roche para chefiar o departamento para a liturgia da Santa Sé, tornando-o o mais importante clérigo inglês da Cúria. Sua nomeação representa uma reavaliação do cargo que supervisiona a prática do culto em toda a Igreja global.

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada em The Tablet, 27-05-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O ex-bispo de Leeds será o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cargo que assume depois de passar quase uma década como secretário, o “número dois” da Congregação.

Junto com o arcebispo Roche, o papa anunciou uma renovada equipe de liderança dos liturgistas da Congregação, que tem a tarefa de promover a implementação da renovação litúrgica conforme o Concílio Vaticano II (1962-1965).

Imagem: Arcebispo Arthur Roche | Foto: Vatican Media

Francisco escolheu o bispo Vittorio Viola, 55 anos, um frade franciscano e especialista em liturgia, como secretário da Congregação, e o Mons. Aurelio García Macías, padre espanhol e oficial do dicastério, como subsecretário.

Dom Viola lecionou liturgia no Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo, administrado pelos beneditinos, em Roma, e o Mons. Garcia, que em breve será ordenado bispo, tem um doutorado em liturgia pelo mesmo instituto.

A nomeação do arcebispo Roche torna-o o mais importante clérigo inglês da Cúria Romana e provavelmente será criado cardeal em algum futuro consistório.

O arcebispo Paul Gallagher, ministro das Relações Exteriores da Santa Sé, é outro importante clérigo inglês no Vaticano, mas o arcebispo Roche será o único à frente de um dicastério.

Se o prefeito, natural de Yorkshire, recebesse um barrete vermelho, isso aumentaria o número de cardeais ingleses para três, sendo dois com menos de 80 anos e que poderão votar em um futuro conclave. Os outros dois cardeais ingleses são o arcebispo de Westminster, Vincent Nichols, 75 anos, e o cardeal Michael Fitzgerald, 83 anos, ex-líder do órgão para o diálogo inter-religioso da Santa Sé.

O arcebispo Roche, 71 anos, estabeleceu uma boa relação de trabalho com o papa. Seu predecessor, o cardeal Robert Sarah, tinha opiniões sobre a liturgia que estavam em desacordo com Francisco, que tomou a atitude incomum de corrigir publicamente a sua principal autoridade litúrgica em mais de uma ocasião.

Francisco descreveu as reformas promulgadas pelo Vaticano II, que levaram às missas rezadas nas línguas locais e à participação mais ativa do povo na liturgia, como “irreversíveis” e transferiu a autoridade de Roma aos bispos locais para traduzirem os textos litúrgicos em suas línguas.

Durante o mandato de Sarah, Francisco trabalhou de perto com o arcebispo Roche, mais centrista. Como secretário, Roche era o responsável por grande parte do trabalho diário do dicastério. Frequentemente, cabia ao arcebispo fornecer comentários públicos e orientações sobre as reformas litúrgicas do papa.

O cardeal Sarah deixou o cargo de prefeito em fevereiro de 2021, depois que o prelado guineense serviu por mais de seis anos no cargo e atingiu a idade de aposentadoria aos 75 anos. Após a partida de Sarah, o papa lançou uma revisão do escritório litúrgico para ajudá-lo a escolher um sucessor para Sarah. Esse processo foi dirigido pelo bispo Claudio Maniago, que é o responsável pela liturgia na Conferência Episcopal Italiana.

O arcebispo Roche é um liturgista experiente, tendo passado 10 anos como presidente da Comissão Internacional sobre o Inglês na Liturgia (ICEL, na sigla em inglês), e uma grande parte do seu trabalho incluía a supervisão das traduções dos textos litúrgicos de origem latina para as línguas locais.

Foi durante o seu período como presidente da ICEL (2002-2012) que foi produzida a tradução da missa para o inglês, em 2011, uma tradução que foi criticada como desajeitada e com um inglês pobre.

Esse texto da missa, no entanto, foi produzido de acordo com um documento vaticano de 2001, Liturgiam authenticam, que muitos sentiram que restringia o trabalho dos tradutores locais. Ele ordenava traduções mais literais e contrastava com uma abordagem anterior, conhecida como “equivalência dinâmica”, em que uma tradução era feita de acordo com o sentido das palavras e frases.

As mudanças do papa nas traduções litúrgicas em 2017, que colocam mais ênfase nos bispos locais que lidam com o processo, oferecem uma nova abordagem.

O arcebispo Roche, que liderou uma comissão de baixo perfil para examinar o documento Liturgiam authenticam, disse que o texto de 2001 deve agora ser “interpretado à luz” do documento Magnum principium.

A função do novo prefeito exigirá navegar nas chamadas “guerras litúrgicas” que podem irromper dentro da Igreja. Embora houvesse um consenso quase unânime entre os bispos para reformar a liturgia no Vaticano II, nos anos seguintes uma reação contra as mudanças desenvolvidas clamavam por uma “reforma da reforma”. Esse grupo argumentava que as mudanças pós-conciliares levaram ao empobrecimento da liturgia e ao despojamento dos seus elementos sagrados.

Os tradicionalistas litúrgicos encontraram um ouvido simpático no cardeal Sarah, que pediu aos padres que se voltassem para o Oriente enquanto celebrassem a missa e incorporassem elementos do rito litúrgico pré-Vaticano II à forma ordinária.

Mas eles ficaram consternados com a recente decisão do Vaticano que põe fim à prática dos padres que celebram missas privadas na Basílica de São Pedro. Isso foi algo que o Concílio procurou restringir, quando o Vaticano II afirmou que “uma celebração comunitária, caracterizada pela presença e ativa participação dos fiéis (...) deve preferir-se, na medida do possível, à celebração individual e como que privada” [Sacrosanctum concilium, n. 27].

A mudança recebeu os protestos do cardeal Sarah e de outros críticos de Francisco, como o cardeal estadunidense Raymond Burke e Gerhard Müller, ex-prefeito da doutrina do Vaticano.

Além disso, também há rumores de que Francisco publicará diretrizes atualizadas sobre a celebração da liturgia pré-Vaticano II. Em 2007, Bento XVI suspendeu as restrições às celebrações da missa antiga, embora, no ano passado, o Vaticano tenha anunciado uma revisão mundial do uso da Forma Extraordinária, com a sugestão de que um documento ilustrando as normas sobre como ela é celebrada poderia ser publicado pelo papa.

Antes de se mudar para Roma, o arcebispo Roche foi bispo de Leeds de 2004 a 2012 e atuou como secretário geral da Conferência dos Bispos da Inglaterra e do País de Gales de 1996 a 2001. Ele foi ordenado padre pela Diocese de Leeds em 1975.

 

Leia mais

 

  • O Concílio Vaticano II como evento dialógico. Um olhar a partir de Mikhail Bakhtin e seu Círculo. Revista IHU On-Line N° 425
  • Concílio Vaticano II. 50 anos depois. Revista IHU On-Line N° 401
  • O Concílio Vaticano II e o aggiornamento da Igreja – No centro da experiência: a liturgia, uma leitura contextual da Escritura e o diálogo. Cadernos de Teologia Pública, Nº 98
  • Concílio Vaticano II: o diálogo na Igreja e a Igreja do Diálogo. Cadernos de Teologia Pública, Nº 101
  • Há 60 anos, o primeiro anúncio do Concílio Vaticano II. Uma inesperada primavera
  • Papa Francisco, o sínodo e a herança do Vaticano II. Artigo de Massimo Faggioli
  • Francisco, retorno ao Concílio Vaticano II. Artigo de Massimo Faggioli
  • Novo decreto do Papa é um sinal de que o Vaticano II prevalece, constata cardeal americano
  • Liturgia: Papa Francisco apresenta a sua interpretação sobre o Vaticano II
  • O Papa deixa a tradução dos textos litúrgicos para as Conferências Episcopais
  • Novo documento papal sobre liturgia: quem esteve envolvido e o que isso nos diz. Artigo de Massimo Faggioli
  • Reformar a liturgia católica deveria ser como atualizar um software. Artigo de Thomas Reese
  • Carta aberta sobre o 'Estado de exceção litúrgica', de Andrea Grillo

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