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O drama das crianças afogadas e os massacres escondidos pelos governos

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27 Mai 2021

 

Ele corria na praia para fotografar os corpos de três crianças afogadas que foram jogadas de volta pela correnteza, mas não sabia que outras 50 estão faltando à chamada. A descoberta, por parte de alguns voluntários líbios, confirma o enésimo massacre ocorrido no silêncio das autoridades de Trípoli e daquelas internacionais, que sabiam da existência de um barco à deriva.

A reportagem é de Nello Scavo, publicada por Avvenire, 26-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

A confirmação vem da IOM, a agência da ONU para os migrantes. As vítimas encontradas na costa, meio enterradas na areia, pertenceriam a um grupo de mais de 80 náufragos assinalados justamente pela OIM em 18 de maio. Haveria 33 sobreviventes e nada se sabe sobre eles depois que alguns pescadores os resgataram. “É doloroso e inaceitável olhar para as imagens dos três corpos de crianças sem vida deitados em uma praia na Líbia há dias, mas não há mais tempo para a indignação com hora marcada. Agora precisamos de um despertar coletivo, a ser feito todos juntos, governos e sociedade civil”, declarou Andrea Iacomini, porta-voz do Unicef, a agência da ONU para a proteção da infância.

“As vítimas - acrescenta Iacomini - são centenas de meninos e meninas de quem decidimos nos recordar apenas se nos injetarem doses de imagens de corpos tragicamente deixados para morrer nas nossas praias ou nas de outros países. As crianças não devem morrer no mar, deve ser o nosso mantra cotidiano, não podemos lembrá-las apenas quando ocorrem tragédias, sempre tristemente evitáveis”. Na ausência de comunicações oficiais, “não podemos excluir - avisa uma fonte da ONU na Líbia - que tenha sido um dos muitos naufrágios de que não há notícias e que nos permitem acreditar que, na realidade, o número de mortos e desaparecidos no mar é maior do que podemos estimar”. Esconder os dados reais, para ocultar a extensão da tragédia e minimizar o desafio dos traficantes líbios na véspera da primeira viagem do primeiro-ministro Dbeibah a Roma, marcada para 31 de maio.

Próximo da costa tunisiana, por exemplo, os dados oficiais indicam mais de 110 migrantes mortos no mar este ano. Mas ontem o Fórum Tunisiano de Direitos Sociais e Econômicos, uma organização não governamental com forte presença de ativistas em todos os distritos, informou que pelo menos 153 pessoas, a maioria colocados nos barcos por traficantes líbios, foram encontradas mortas e dezenas de outras desapareceram desde o início do ano. A ponto de considerar que as 742 mortes registradas pela ONU em 2021 em todo o Mediterrâneo sejam uma estimativa conservadora.

Após a recente viagem da ministra Luciana Lamorgese a Túnis, a Marinha do país, a quem foi prometida ajuda econômica e apoio político, mostrou certo ativismo. Uma fragata resgatou ontem 100 migrantes subsaarianos que haviam zarpado da Líbia e estavam à deriva não muito longe da cidade tunisiana de Zarzis.

Nas últimas semanas, intensificaram-se as saídas na área entre Zawyah e Zuara, distrito teoricamente sujeito a uma única guarda costeira, que apesar de receber barcos-patrulha, treinamento e equipamentos da Itália, não consegue prevenir as partidas ou mesmo fazer respeitar os direitos fundamentais nos centros de detenção do governo. No passado, em Zuara houve uma interrupção temporária do tráfico marítimo. Era 2017 e, no mesmo período, a Itália tinha depositado as primeiras parcelas de vários milhões às "municipalidades" líbias. Precisamente em Zuara os caciques, assumindo o papel de prefeito ou governador, diante de um pedido inicial de 10 milhões de euros, tinham recebido uma primeira parcela de 1,7 milhões, quase 10% da prestação inicial de 18 milhões paga pelo governo italiano naquele ano.

 

 

A queda nas saídas foi acentuada, mas agora os traficantes voltaram ao trabalho (dinheiro, barris, posições de poder) reivindicando o papel que tiveram na guerra contra o general Haftar pela defesa do governo reconhecido de Trípoli. Os corpos sem vida daquelas três crianças são o resultado de acertos e omissões. Segundo Oscar Camps, fundador da Open Arms, que recebeu as fotos dos operadores locais, “os governos europeus e também muitas informações costumam dizer que essas pessoas 'estão mortas'. Na verdade, ‘foram mortas’. Não se trata de 'acidentes' ou 'infortúnios' imprevisíveis - é a acusação de Camps -. A Europa terá de responder por isso. Porque essas tragédias se repetem sob o olhar das autoridades no Mediterrâneo”.

 

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