25 Mai 2021
Hoje, o Papa Francisco, no Studio 9 da Rádio Vaticana-Itália durante a sua visita ao Palazzo Pio, também sede do L'Osservatore Romano, ao vivo, ele disse: "Obrigado por vosso trabalho, pelo que vocês fazem. Tenho apenas uma preocupação - há tantos motivos para me preocupar com o Rádio, com o Osservatore - mas um me toca mais profundamente: quantos ouvem a Rádio e quantos leem o Osservatore Romano? Porque o nosso trabalho é chegar às pessoas: que o que as pessoas preparam aqui, que é lindo, é ótimo, é desgastante, chegue às pessoas, tanto com as traduções como também com ondas curtas, como você disse ... A pergunta que vocês têm que se fazer é: ‘Quantos? A quantos chega?’, porque existe o perigo - para todas as organizações - o perigo de uma boa organização, um bom trabalho, mas que não chega aonde deveria chegar ... Um pouco como o conto do parto do rato: a montanha que pariu um ratinho ... Todos os dias perguntem-se: a quantas pessoas chegamos? A quantos chega a mensagem de Jesus através do “L'Osservatore Romano”? Isso é muito importante, muito importante!”
A reportagem é publicada por Il Sismógrafo, 24-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.
Sobre a expressão “a montanha que pariu o ratinho” vale a pena lembrar, também porque ajuda a entender melhor o discurso do Pontífice, o que a famosa Enciclopédia Treccani escreve e documenta sobre este texto latino de Horácio: "Parturient montes, nascetur ridiculus mus ‹partùrient ... ridìkulus ...› (Lat. “Os montes parirão, nascerá um ridículo rato”). - Verso de Horácio (Ars poetica, v. 139) que, com alusão a uma fábula de Esopo que posteriormente também será imitada por Fedro (IV, 22), refere-se aos poemas cujo desenvolvimento não corresponde ao pomposo proêmio. A frase é algumas vezes citada (como outras semelhantes alusivas à mesma fábula: a montanha deu à luz um rato; o parto da montanha, etc.) sobre eventos muito inferiores à expectativa".
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Papa Francisco, Horácio e “a montanha que pariu um ratinho...” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU