Sudão do Sul. Três padres são presos por tentativa de homicídio do bispo Carlassare

Foto: Vatican News

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30 Abril 2021

 

A descoberta de um telefone celular, perdido na casa do bispo Christian Carlassare durante a emboscada, foi crucial para a investigação.

A reportagem é publicada por Vida Nueva Digital, 28-04-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Há poucos dias, o mundo católico ficou chocado com o que aconteceu com o novo e jovem dom Christian Carlassare, bispo da diocese de Rumbek, Sudão do Sul, a 422 km da capital Juba: um grupo de homens entrou em sua casa durante a noite e o feriu gravemente com um tiro na perna.

Atentado que o próprio Papa mostrou sua preocupação e o presidente do país, Salva Kiir, exortou as autoridades locais para investigarem rapidamente. Investigações que já estão dando frutos com a prisão, não menos chocante, de três padres.

 

 

 

Confronto entre grupos étnicos

E, como revelou o Il Corriere della Sera, uma das hipóteses que está sendo considerada é que o atentado foi causado por uma disputa interna na diocese, que levou à prisão de um total de doze pessoas, entre elas, o próprio administrador diocesano, John Mathiang. Crucial para a investigação foi a descoberta de um telefone celular, perdido por um dos agressores na casa de Carlassare durante a emboscada.

O acontecimento teria começado com a insatisfação dos padres da etnia dinka, os mais presentes na diocese, por um estrangeiro ser, mais uma vez, o seu bispo. De fato, o anterior era Cesare Mazzolari, também missionário comboniano, que depois do seu falecimento em 2011, Rumbek ficou em Sé Vacante. No entanto, não só o fato de ser italiano atua contra a aceitação de Carlassare nesta diocese, mas também por ter trabalhado durante muitos anos com a etnia nuer, inimiga dos dinka.

 

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