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Quem tem medo do diálogo ecumênico?

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11 Fevereiro 2021

"Na melhor das hipóteses, podemos atribuir uma ignorância crônica àqueles que, ostensiva e deliberadamente, se colocam contra o bom entendimento das Igrejas cristãs. Palavras, gestos e campanhas que promovem a paz, a unidade e a fraternidade deveriam ser aplaudidos, não rechaçados. Sobretudo por aqueles que professam a fé em Jesus Cristo, que jamais deixou de receber os pobres, excluídos, doentes, indefesos, estrangeiros, pecadores, mulheres, crianças", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM.

Eis o artigo.

O medo ao diálogo comporta ignorância, insegurança ou prepotência. As Igrejas vinculadas ao CONIC, em sintonia com a CNBB, promovem a Campanha da Fraternidade deste ano. Ela tem como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, acompanhado pelo lema bíblico “Cristo é nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14). Evidente que a reflexão, os debates e as ações da CF/2021 giram em torno do eixo fraternidade-diálogo, não somente em relação à sociedade como um todo, mas também desde um ponto de vista ecumênico. De resto, o diálogo permanente entre as distintas Igreja do CONIC quer ser, nesta campanha e durante o tempo da quaresma, uma via de reconhecimento e respeito à alteridade.

Por isso, torna-se difícil entender onde está o problema para aqueles que decidiram levantar uma polêmica desproporcionada sobre essa posição da CNBB na CF/2021. Na melhor das hipóteses, podemos atribuir uma ignorância crônica àqueles que, ostensiva e deliberadamente, se colocam contra o bom entendimento das Igrejas cristãs. Palavras, gestos e campanhas que promovem a paz, a unidade e a fraternidade deveriam ser aplaudidos, não rechaçados. Sobretudo por aqueles que professam a fé em Jesus Cristo, que jamais deixou de receber os pobres, excluídos, doentes, indefesos, estrangeiros, pecadores, mulheres, crianças!... Ademais, a época das “guerras santas”, das cruzadas e da inquisição há tempo está morta e enterrada. O fanatismo fundamentalista e a intolerância em nome de Deus é coisa do passado. Ou será que não?

A hipótese da insegurança também deve ser considerada. Quem se sente inseguro sobre o que crê, o que pensa e o que fala, tende por princípio a fechar toda espécie de diálogo. Em vez disso, esgrime alguns chavões e frases feitas, como bandeiras desfraldadas, e segue seu rumo não raro míope ou cego. Diante dos argumentos do bom senso e da racionalidade, apela para o mutismo. E este, em geral, consiste em um silêncio desértico e infértil, um isolamento em que predomina a recusa em comunicar-se. Falar é arriscar-se a exibir em público a própria insegurança. Disso resulta a atitude de esconder-se atrás da moita, ou, o que dá no mesmo, esconder-se no meio da multidão rumorosa e fanática. Para os inseguros da própria crença ou comportamento, todo diálogo converte-se em fissura perigosa. A mais fina e leve rachadura pode ceder à luz viva da razão e, neste caso, vem abaixo todo edifício, com seus alicerces de barro.

Resta a hipótese da prepotência. E de fato, mais que ignorância e insegurança, a desqualificação da CF/2021 parece movida pela arrogância de quem tudo pretende saber. Na rabeira destes últimos, seguem os ignorantes e inseguros. Semelhante autoconfiança, doentia e venenosa, se encaixa como uma luva no contexto de uma sociedade barbaramente polarizada, onde o rancor e a mentira invadem não apenas as redes sociais e o mundo virtual, mas caminham livremente por cidades e campos. Contexto que, de resto, coincide em várias partes do mundo com o retorno ao poder de figuras autoritárias, orientadas por um populismo nacionalista de extrema direita. Até mesmo um “gabinete do ódio” é criado, seja como oficina de difamação e fake news, seja para o ataque sistemático às instituições e instâncias da democracia constituída, como também para converter em inimigos os opositores, os artistas e os jornalistas.

Convém ter presente, ainda, que o verdadeiro terreno da fé não são as certezas, e sim as dúvidas, as inquietudes e as interrogações. As “verdades”, deixaram ao longo de toda a história um rastro macabro de sangue, fogueiras, morte e terror. Pior ainda quando elas são defendidas em nome do Absoluto, pois tornam-se absolutamente intransigentes. As “verdades absolutas” costumam fazer dos fiéis verdadeiros juízes que não hesitam em sentenciar, punir e matar. As dúvidas e perguntas, ao invés, conduzem os fiéis ao intercâmbio de ideias e valores, bem como à fraterna convivência. Daí o mantra do Papa Francisco, o qual vem insistindo que se faz urgente superar a “globalização da indiferença” pela “cultura do encontro, do diálogo e da solidariedade”. Por que não começar isso pelas Igrejas que se dizem seguir as pegadas de Jesus Cristo?

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