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“Esta geração terá que decidir se o experimento humano persiste ou se destruirá a si mesmo”. Entrevista com Noam Chomsky

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06 Fevereiro 2021

O intelectual estadunidense Noam Chomsky, preocupado, pede atenção à conclusão do painel de cientistas, composto por 13 ganhadores do Nobel, que dias atrás resolveu manter o denominado Relógio do Apocalipse em 100 segundos antes da meia-noite. Trata-se de uma forma simbólica de alertar sobre a iminência de um cataclismo global, destacado pelo fim do dia.

O Boletim de Cientistas Atômicos, criado em 1947, pediu para que se aprenda com a lição da pandemia para abordar as ameaças que podem acabar com a civilização, como as armas nucleares e a emergência climática.

Fechado há cerca de um ano em sua residência, no Arizona, Estados Unidos, por causa da pandemia, considera que ainda é “difícil prever se aprendemos a lição” em relação à necessidade de fortalecer o papel do Estado, acima do mercado, no sistema de saúde. No entanto, apesar do ceticismo, segue acreditando com otimismo que “há avanços rumo a uma sociedade mais humana e solidária, mesmo que com regressões temporárias”.

O renomado linguista respondeu questões a respeito do apelo a “despertar”, lançado pelo painel de cientistas aos chefes de Estado das grandes potências.

A entrevista é de Roberto Manríquez, publicada por El Mostrador, 04-02-2021. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Um relatório oficial da ONU, em janeiro, aponta que a Amazônia desaparecerá por completo no ano 2060. Soa apocalíptico, mas, ao mesmo tempo, muito real.

As previsões, de fato - receio -, foram sempre muito otimistas em relação à emergência climática. Mas seja qual for o momento exato, está bem compreendido que o declínio da Amazônia, além das consequências genocidas imediatas para a população indígena, supõem um desastre global em curso. Mais horroroso ainda é o fato de que os sociopatas que governam aquele país estão acelerando a corrida para o desastre.

Enquanto o mundo científico parece apontar estas preocupações sobre o futuro do planeta na solidão, o mundo intelectual parece distraído por outras preocupações, a arte e a cultura popular também. Qual é a sua avaliação?

Na semana passada, o Boletim de Cientistas Atômicos tornou pública a avaliação anual da segurança global realizada pelos destacados especialistas que se reúnem para esta tarefa. A avaliação fixa o ponteiro de seu famoso Relógio do Juízo Final a certa distância antes da meia-noite. A meia-noite significa o fim da vida humana organizada na Terra.

A cada ano que Trump esteve no cargo, o ponteiro avançou para a meia-noite. Há dois anos, chegou a seu ponto mais próximo: dois minutos para a meia-noite. No ano passado, os analistas abandonaram os minutos e passaram aos segundos: 100 segundos para a meia-noite. Agora, anunciaram que, apesar de ter sido removida a malignidade, ao menos temporariamente, vão deixar o cálculo em torno dos 100 segundos para a meia-noite.

As principais preocupações são, assim como no passado, a grave e crescente ameaça de uma guerra nuclear e a incapacidade de enfrentar adequadamente a catástrofe ambiental que os seres humanos estão criando.

Voltando à pergunta, você está correto. A maior parte – felizmente nem todos – do mundo intelectual parece estar de férias. Parece difícil para as pessoas enfrentar a realidade, aceitar o fato de que estamos em um momento único da história humana. Esta geração terá que decidir se o experimento humano persiste ou se destruirá a si mesmo e, com ele, grande parte da vida na Terra.

A mudança de governo nos Estados Unidos poderá parar os ponteiros desse relógio?

É o que parece. Mas todos os outros fatores mencionados na declaração não variaram e mantêm o ponteiro dos segundos mais perto do que nunca da meia-noite.

Em determinado momento, destacou que os povos originários são os principais defensores da Terra, no entanto, estão sendo perseguidos.

Pior do que isso. Avança-se para um genocídio, pois de qual outro modo podemos denominar o que acontece com a população indígena, quando são destruídas as florestas onde vivem?

Isto nos leva ao tema das ‘fake news’ ou, inversamente, à classificação de notícias baseadas em fatos comprováveis como ‘fake news’. Muitas pessoas ainda acreditam que a emergência climática não está acontecendo. Considera que existe uma relação entre o retrocesso da educação pública e esta incredulidade?

Não existe uma relação direta, mas contam com algumas raízes comuns. Ambos se originam do programa neoliberal de transferir as decisões do governo, que ao menos em parte responde à opinião pública, para tiranias privadas que não prestam contas ao público. Um resultado direto é o esforço em transferir a educação pública para as mãos privadas.

A relação com as fake news é mais indireta. As políticas neoliberais prejudicaram severamente a maioria da população, gerando ira, ressentimento e desprezo pelas instituições, um terreno fértil para os demagogos do tipo Trump, que buscam criar sistemas autoritários nos quais não enfrentam nenhum desafio ou questionamento. A censura seria o dispositivo preferido, mas como não está disponível, qualquer coisa que não agrade ao poderoso pode ser descartada como fake news.

Certa vez, em um debate com Michel Foucault, você defendeu que a ideia de justiça acompanha a natureza humana, ao passo que o filósofo francês se inclinava para uma ideia de justiça como construção cultural que depende de cada época e contexto. Ainda acredita nisto?

Sim, com mais apoio conceitual e evidência empírica do que antes. Se refletir a esse respeito, verá que se não houvesse um conceito inerente de justiça, então, nenhum conceito similar poderia surgir nas diferentes culturas, como de fato acontece.

Isto gera espaço para a esperança, mas ao mesmo tempo argumentou que requer um profundo ato de vontade. Continua pensando assim?

Claro, no que mais podemos nos agarrar?

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