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“O colapso ecológico já chegou”. Entrevista com Maristella Svampa

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02 Fevereiro 2021

No livro "El colapso ecológico ya llegó", Maristella Svampa e Enrique Viale revelam como o surgimento da pandemia desmascarou os danos causados mundialmente por um modelo de desenvolvimento hegemônico que, junto com o extrativismo e a destruição de territórios, levou a maior poluição do planeta e aumento das desigualdades sociais.

O livro, publicado por Siglo XXI, questiona o capitalismo neoliberal extremo, analisa as tentativas frustradas das diferentes Cúpulas sobre Mudanças do Clima em reduzir os gases do efeito estufa e oferece uma visão geral do impacto que o extrativismo e o agronegócio tiveram em nível mundial e especificamente na Argentina, que, como no resto da América Latina, em vez de reduzir as desigualdades sociais, as aumentaram, segundo Svampa.

A socióloga e pesquisadora do CONICET propõe, junto com Viale, um pacto ecossocial e econômico que "avance em um plano climático global voltado para energias limpas e renováveis", que inclui o imposto sobre a riqueza, o não pagamento da dívida externa e uma renda universal cidadã.

A entrevista é de Claudia Lorenzón, publicada por Hoy Día, 29-01-2021. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Por que considera que a irrupção da pandemia é uma oportunidade para realizar uma mudança do sistema?

Existe uma falsa oposição entre o social e o ecológico ou ambiental. Isso é algo que perpassa a América Latina, não apenas a Argentina, e que, no marco do ciclo progressista, buscou se instalar para justificar a destruição de territórios e o extrativismo em nome da redução das desigualdades. Porém, ao final do ciclo progressista, vimos que a desigualdade não foi reduzida.

Segundo dados da Oxfam, o crescimento econômico obtido na América Latina, entre 2002 e 2015, em plena alta das commodities, foi capturado principalmente pelos setores mais ricos da sociedade. Os chamados super-ricos aumentaram sua fortuna em 21%, enquanto o crescimento do PIB foi de 3,5% na região. Assim, tenta-se instalar essa falsa oposição entre o social e o ambiental, quando o que vemos é que, além de não ter transformado a estrutura produtiva, visto que as economias foram bastante reprimarizadas, a desigualdade não foi reduzida.

Por outro lado, aqueles que são mais afetados por modelos de desenvolvimento deficientes, o extrativismo e as mudanças climáticas são os setores mais vulneráveis. Existe uma coincidência entre o mapa da poluição ambiental e o mapa da pobreza. Basta ir à área de Riachuelo, onde estão instaladas uma série de indústrias altamente poluentes que produzem sofrimento ambiental nas populações mais pobres, ou ver o que acontece com a exploração do petróleo em Neuquén e os impactos sociais e de saúde nas comunidades Mapuche, os impactos da mineração em Jujuy e Catamarca.

Aí podemos ver claramente como passivos ambientais são socializados, ao passo que os grandes lucros das empresas são privatizados. Essa é a lógica do extrativismo na América Latina e na Argentina. Seria um erro acreditar que, reativando a economia com mais extrativismo, conseguiremos reduzir as desigualdades.

No livro, vocês abordam os fracassos das COPs que buscaram comprometer as grandes potências com a redução da emissão de gases do efeito estufa. Qual seria a estratégia global para chegar a um modelo de energia limpa e sustentável ao longo do tempo?

É preciso reinventar o multilateralismo em novas bases, sobre a solidariedade, a interdependência, o reconhecimento da dívida ecológica e social que o Norte tem em relação ao Sul, no que diz respeito à necessidade de uma transição justa em termos geopolíticos. A reinvenção do multilateralismo deve partir de um questionamento muito radical do papel da Organização Mundial do Comércio (OMC), responsável por ter consolidado essa globalização neoliberal predatória, que atinge particularmente os países do Sul.

Devemos avançar para um multilateralismo que pegue o touro pelos chifres e avance em um plano climático global voltado para as energias limpas e renováveis, que se alie a agendas regionais e nacionais, sem as quais seria muito difícil avançar na transformação tão radical que requer esta hora tão dramática.

Na América Latina, também tem sido muito pobre o papel das instituições regionais. O cenário regional é altamente fragmentado, os governos têm orientações distintas e o fim do ciclo progressista não foi substituído por outro tipo de hegemonia, mas por uma fragmentação política regional que não contribui para a integração regional. Seria necessário avançar em projetos de cooperação regional em prol de uma agenda de transição.

Uma das propostas apresentadas para sanar a situação de pobreza de grandes setores da população argentina é um pacto ecossocial e econômico que, entre outras coisas, inclua um imposto sobre as grandes fortunas. Em que medida acredita que esta proposta é possível, se a oposição política busca frear essa contribuição solidária?

Propomos um pacto ecossocial e econômico na Argentina, e em âmbito latino-americano também. O pacto ecossocial e intercultural do Sul é promovido por ativistas e organizações sociais de diversos países, como Colômbia, Equador, Bolívia, Brasil, Peru, Chile, além do nosso. Buscamos instalar uma plataforma comum, a partir da qual possamos avançar com outra agenda de mãos dadas com conceitos-horizontes que foram desenhados no calor das lutas ecoterritoriais, feministas, indígenas e campesinas.

Acreditamos que nesta encruzilhada civilizacional é preciso disputar sentidos, propor alternativas a partir das quais seja possível construir uma sociedade solidária, democrática e resiliente, em uma linha que articule justiça social com justiça ambiental. Claro, é difícil instalar uma agenda desse tipo em um contexto de grande crise econômica. Olhando para o que faz este governo, é preciso dizer que estamos longe de apontar para uma agenda de mudanças, o governo pensa em reativar a economia com mais extrativismo e isso é muito negativo.

Propomos uma agenda integral, que dê respostas do ponto de vista social, por meio de uma reforma tributária estrutural que reverta as desigualdades e de uma renda universal cidadã. Neste marco, apoiamos o imposto sobre a riqueza, que não deve ser extraordinário, e ao qual devem ser adicionados outros impostos. Sabemos que existe uma grande relutância por parte dos sectores mais ricos em colaborar solidariamente neste contexto de crise, mas também me preocupa que o Governo se proponha a destinar 25% das receitas deste imposto sobre a riqueza para promover o “fracking”. Isto me parece um disparate.

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