12 Janeiro 2021
"O pedido da Anvisa de esclarecimentos sobre a Coronavac não é lido como medida isolada por integrantes do governo paulista. A avaliação, por ora, é de que a agência questionará filigranas para garantir que o registro da vacina bancada por João Doria não saia antes da vacina de Oxford, de Jair Bolsonaro. A esperança do Estado, porém, se resume em uma expressão: “in Ricardo Lewandowski we trust”, ou seja, o relator das ações relativas ao tema no Supremo tem tido atuação de enfrentamento ao negacionismo e, portanto, favorável à ciência" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"Para o governo paulista, a ação protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no STF, pedindo que a Anvisa dê o registro à Coronavac em 72 horas, foi a mais importante até o momento" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"Deverá pôr em xeque a atuação da agência porque, mesmo que não conceda o registro, terá de dar uma justificativa tão detalhada capaz de escancarar qualquer eventual tentativa de politização do tema" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"Os laboratórios brasileiros esperam um aumento significativo da busca por testes de covid-19 neste mês em todo o País" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"De acordo com o presidente da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, Carlos Gouvêa, ainda não é possível quantificar a demanda, mas ele afirma que o setor já sentiu uma maior procura e a tendência é de que ela aumente nos próximos dias" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"Representantes de laboratórios afirmam que a maior demanda pelos testes tem como justificativa as viagens de fim de ano e as férias de verão" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
"Para Gouvêa, o Ministério da Saúde deve estimular uma política de incentivo para que os Estados realizem uma testagem em massa. Para ele, o governo pode tornar disponíveis os testes guardados desde o ano passado, como mostrou o Estadão" – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
“De tudo o que Dimas Covas, o diretor do Butantan, falou em mais de 50 minutos de entrevista ao vivo a mim e ao repórter Nathan Lopes, do UOL, na manhã desta segunda-feira, teve uma frase que me marcou muito. Num país onde morrem mais de mil pessoas por dia vítimas de coronavírus, doutor Dimas lamentou que tenha mais de 6 milhões de doses de vacina prontas para serem aplicadas, empilhadas nas prateleiras do Butantan, só esperando que o Ministério da Saúde decida logo o que vai fazer com elas e quando começará a vacinação” – Ricardo Kotscho, jornalista – Balaio do Kotscho – Portal Uol, 11-01-2021.
“Aconteça o que acontecer, daqui para a frente, Dimas Tadeu Covas é o grande vencedor dessa inominável "guerra da vacina" que inferniza a vida dos brasileiros e mata cada vez mais gente. Daqui a cem anos, quando se pesquisar sobre o Brasil de 2021 certamente falarão dele e não dos que boicotaram até onde puderam a vacinação da população brasileira” – Ricardo Kotscho, jornalista – Balaio do Kotscho – Portal Uol, 11-01-2021.
“Vale a pena ver a integra desse depoimento de um humanista, que bota fé na ciência e recomenda a vacina da educação, para combater o vírus da ignorância, do negacionismo e da burrice” – Ricardo Kotscho, jornalista – Balaio do Kotscho – Portal Uol, 11-01-2021.
“É revoltante que ainda não tenha começado a vacinação contra a Covid-19. Isso em si demonstra o despreparo e o descaso com relação à doença. No entanto, não foi só na vacina que falhamos. Ignoramos absolutamente todas as estratégias de controle da doença adotadas com sucesso em outros países” – Ronaldo Lemos, advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro – Portal Uol, 11-01-2021.
“Entre nós, prevaleceu a espetacularização, a balbúrdia, a preguiça e a polêmica. Sem conseguir definir uma estratégia para combater a Covid, caminhamos à deriva, realizando a frase de que “nenhum vento ajuda quem não sabe a que porto veleja”. No momento, não há sequer seringas disponíveis para aplicar a vacina” – Ronaldo Lemos, advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro – Portal Uol, 11-01-2021.
“Ignoramos tudo o que deu certo no combate à doença. Falhamos em tudo e, em particular, na tarefa de construir nosso próprio caminho” – Ronaldo Lemos, advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro – Portal Uol, 11-01-2021.
“Mais do que nunca, permanecemos como terra em transe” – Ronaldo Lemos, advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro – Portal Uol, 11-01-2021.
“Mesmo que nossas vacinas (Sinovac – Butantã e Oxford/Astra Zeneca - Fiocruz) e não atinjam eficácia comparável às americanas, terão o seu efeito na população sim! Comparando com a vacina para gripe (influenza), há anos não alcançamos 50% de eficácia e em outros casos de melhores resultados, chegamos ao máximo de 70%. Mas vacinas contra influenza, é evidente, são as que melhoram a gravidade e taxa de mortalidade de quem faz uso anual” – Sergio Cimerman, coordenador Científico da Sociedade Brasileira de Infectologia e médico do Instituto de Infectologia Emilio Ribas – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
“Temos de ser realistas. Já estão imunizados mais de 23 milhões de pessoas com pelo menos uma dose no mundo e, por aqui, ainda nada. Acorda, Brasil!!! Vamos fazer esforços e combater inverdades. Orientar e informar devem ser as palavras-chave neste momento. Tomar a vacina significa salvar vidas” – Sergio Cimerman, coordenador Científico da Sociedade Brasileira de Infectologia e médico do Instituto de Infectologia Emilio Ribas – O Estado de S. Paulo, 12-01-2021.
“Desde que, por um erro de cálculo, Jair Bolsonaro implodiu o partido pelo qual se elegeu, e que estreou na Câmara com 54 deputados, o ex-capitão amarrou um laço no próprio pescoço. Ao decidir consertar o erro socorrendo-se junto ao Centrão, apertou um pouco mais o nó. Agora, pelos próximos dois anos, correrá o risco de se auto-garrotear diante do primeiro "não" com que desafiar o grupo” – Thaís Oyama, jornalista – Portal Uol, 11-01-2021.
“As redes sociais estão criando uma ruptura radical na semântica da reflexão pública, trazendo à tona todo um universo de significados políticos (e outros) que a maioria de nós não consegue assimilar porque aderimos a um jogo de linguagem de gente chique: “defesa das instituições democráticas” soa, para os descamisados dos Estados Unidos, como “se não tem pão por que não comem brioche?” – Luiz Felipe Pondé, escritor e ensaísta – Folha de S. Paulo, 11-01-2021.
“Um detalhe significativo. Luís Corrêa Lima, no seu “Fernand Braudel e o Brasil, Vivência e Brasilianismo (1935-1945)”, lançado pela Edusp, em 2009, dedica excelentes páginas à missão francesa na USP nos anos 1930, da qual Braudel fez parte. Numa dessas narrativas, vemos que os jantares inteligentes da elite paulistana de então tinha que ter seu francês inteligente, antes do vinho e do jantar, ilustrando a noite. Essas “gentes” tinham seus serviçais ignorantes também. Nada mudou. Continuamos com nossos franceses, em nossos jantares inteligentes, em que vomitamos com demonstrações de política sem educação” – Luiz Felipe Pondé, escritor e ensaísta – Folha de S. Paulo, 11-01-2021.
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“Ter 6 milhões de doses de vacina na prateleira e não usar é doloroso” – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU