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31 Agosto 2020

"Eu nunca tinha ouvido falar dele em minha bolha particular. Vou passar algumas horas tentando descobrir um coetâneo que até agora ignorei. Seu sorriso contagioso, nas fotos, me está envolvendo. Sua força telúrica traz a impactante vitalidade crua de sua raça", escreve Luiz Alberto Gomez de Souza, sociólogo.

Eis o artigo.

Podemos distinguir entre contemporâneos, no mesmo tempo físico e coetâneos, na mesma altitude vital. Para quem, como eu, nos oitentas, viveu muitas contemporaneidades e dentro delas muitas coetaneidades. Impossível absorvê-las todas, nem mesmo uma pequena porção. De repente, num contemporâneo surgem tempos fortes, que temos de, pelo menos, pressentir.

Chadwick Boseman (Foto: Budiey | Flickr CC)

Neste contemporâneo atual há momentos de muito vigor. Não podemos descobri-los todos, mas adivinhar pulsar poderosos. Estou querendo tentar, canhestramente, conhecer um deles. Conseguirei? 

Chadiwck Boseman acaba de morrer aos 43 anos, em plena produção cinematográfica, como o Rei T'Challa, herói de Pantera Negra. Lutando contra um câncer por 4 anos, produziu sem parar nesse tempo, pelo menos dez filmes. Netflix lançará em alguns meses o último. Dá para imaginar a audiência póstuma. Até a tarde, do dia 29 de setembro, a notícia tinha recebido 5,5 milhões de likes. Comoção mundial. Denzel Washington, que o ajudou em seus estudos, declarou comovido: "alma gentil". Michèle Obama, que o recebera na Casa Branca, indicou: "Um herói". 

Cartaz do filme Pantera Negra (Foto: Divulgação Marvel Studios)

Aos prantos, Josh Gad, que contracenou com Boseman já na enfermidade deste, gravou uma homenagem para ele em sua conta no Instagram que está próxima de 500 mil visualizações. Segundo Gad "não há palavras para expressar que pessoa incrível era Chadwick Boseman". "Ele era tão incrivelmente generoso, não somente como artista, mas como ser humano"... além de ter interpretado o Pantera Negra nos cinemas, ele "parecia um T'Challa [nome do príncipe de Wakanda que se transforma no herói] na vida real, uma pessoa que se entregava, se doava e não parava de dar. 2020 foi tão devastador por tantas razões, mas esta dói muito pois estão levando alguém que realmente era um dos grandes". 

Eu nunca tinha ouvido falar dele em minha bolha particular. Vou passar algumas horas tentando descobrir um coetâneo que até agora ignorei. Seu sorriso contagioso, nas fotos, me está envolvendo. Sua força telúrica traz a impactante vitalidade crua de sua raça. 

Era um coetâneo que me estava escapando. Saberei saboreá-lo como deveria? A resposta virá depois de submergir na Pantera Negra. É o desafio que tenho pela frente. Serei capaz de entendê-lo, na limitação de minha sensibilidade? Vou chegar aos poucos, com mil receios. Sinto que vou precisar das pautas e dos códigos de meus netos. 

Lembram de Emília no país da gramática de Lobato, arremetendo contra as velhas corocas de regras ultrapassadas? Operando sem pena um pthysico que virou um lépido e saltitante tísico? Quem sabe se para descobrir Boseman não terei de inventar uma outra morfologia, jogando no balaio letras e sons, para poder entender um falar e um dizer que me escapam? O problema não é o inglês, mas um inglês que obrigou Joyce a recriar em Finnegans Wake. Não se trata de traduzir mas de transmudar. Tenho de entrar num be-a-bá inédito pelas mãos ágeis dos jovens. Sinto que me pesam hábitos que aprisionam. E não tenho o fôlego para redizer e mudar sozinho odres velhos em novas articulações . Mas pelo menos, e é tanto, posso deixar cair escamas que turvam meu entendimento, abrindo mente e coração. Terei humildade para isso? Caminhar de mãos dadas por quem me ajude a pressentir Chadwick Boseman. Um potente contemporâneo para mim (ainda?) não coetâneo.

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