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10 Julho 2020

Publicamos aqui o comentário de Enzo Bianchi, monge italiano fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 15º Domingo do Tempo Comum, 12 de julho de 2020 (Mateus 13,1-23). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Neste e nos próximos dois domingos, escutamos o capítulo 13 do Evangelho segundo Mateus, que reúne algumas parábolas com as quais Jesus anuncia “os mistérios do reino dos céus”.

Jesus, tendo saído da casa de Cafarnaum, em que ele costumava se retirar com a sua comunidade, dirige-se para o mar da Galileia, onde uma multidão numerosa o alcança. Ele, então, decide se sentar em um barco e de lá dirige o seu ensinamento às pessoas reunidas às margens do lago.

Jesus não faz discursos longos e complicados, mas, como é o seu costume, serve-se de pequenas parábolas, criações sapienciais e literárias que nascem da sua capacidade de gratuidade e de contemplação do real, do tempo passado repensando os eventos cotidianos que ele observa.

Estamos aqui no coração da singularidade de Jesus como mestre: é com as suas parábolas que ele proclama de modo simples “coisas ocultas desde a fundação do mundo” (Mt 13,35; cf. Sl 78,2).

A primeira parábola, aquela que narra sobre a semente caída nos diferentes tipos de terreno, é a mais importante, e dela dependem as subsequentes. De fato, é uma espécie de parábola em andamento: quando Jesus afirma que “o semeador saiu para semear”, ele está falando da sua semeadura da “palavra do Reino” naqueles que o escutam à margem do lago e, portanto, está descrevendo a sua acolhida ou a sua rejeição de tal palavra. Por isso, ele dirige à inteligência dos seus corações a exortação: “Quem tem ouvidos, ouça!”.

De acordo com os costumes agrícolas palestinos, a semeadura ocorria antes que o solo fértil fosse lavrado: o agricultor espalhava a semente com abundância por toda a parte, de um modo que certamente nos surpreende. Assim – diz Jesus – uma parte da semente cai ao longo da estrada, onde é devorada pelos pássaros; outra parte cai entre as pedras e logo brota, mas depois, no nascer do sol, seca por falta de raízes; outra parte cai entre os espinhos, que logo a sufocam; outra parte, enfim, cai sobre a terra boa e dá frutos, algumas cem, algumas sessenta, algumas trinta.

Depois, Jesus volta para casa (cf. Mc 4,10) e explica aos discípulos, à parte, o significado daquilo que acabou de narrar, ensinando-os a escutar a palavra de Deus anunciada por ele com abundância. Mas os quatro terrenos dos quais Jesus fala estão todos representados, de vez em quando, no nosso próprio coração, são quatro possíveis respostas à Palavra!

Acima de tudo, é preciso interiorizar a Palavra, “ruminá-la” com atenção, caso contrário o Maligno logo a sequestra do nosso coração: uma escuta superficial não é uma verdadeira escuta, é infrutífera como a semente semeada ao longo da estrada.

Também é preciso perseverar na escuta: é fácil acolher a Palavra com alegria por um curto período de tempo, deixar que ela dê fruto por um instante, como a semente entre as pedras; mas, assim, somos pessoas “de um momento”, sem raízes, incapazes de enfrentar a prova do tempo e as tribulações que uma escuta autêntica envolve.

Também é preciso lutar contra os sedutores ídolos mundanos, particularmente o da acumulação de riquezas; caso contrário, a Palavra é sufocada como a semente dos espinhos e não chega a dar o fruto de uma fé madura.

Por fim – diz Jesus – “outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente”. Essa é a escuta da Palavra feita “com um coração belo e bom” (Lc 8,15), que se opõe àquela que, para a Escritura, é a doença mais perigosa: a dureza de coração (cf. Dt 10,16).

Um exercício cotidiano de escuta que, porém, não deve ser entendido como um esforço meritório, mas sim como uma predisposição de tudo para que a palavra de Deus possa agir em nós.

De fato, é preciso estar ciente de que a Palavra é sempre eficaz (cf. Is 55,10-11; Hb 4,12-13) e, no seu poder, nunca deixa aquilo que encontra na situação inicial. Diante dela, não podemos ficar neutros e indiferentes: ou a acolhemos e nos convertemos, ou, se for rejeitada, endurece o coração de quem a rejeita, como Jesus diz aos discípulos, citando o profeta Isaías (cf. Is 6,9-10).

É o que também acontece diante da pessoa de Jesus: é ele, Palavra tornada homem, “o mistério do reino dos céus”; é da comunhão com ele que depende a fecundidade da nossa vida.

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: O ser humano está “faminto de raízes”
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