Mundo bate recorde de produção de lixo eletrônico. Artigo de Vivaldo José Breternitz

Foto: Andri Koolme/Flickr CC

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10 Julho 2020

"A maior parte desse lixo é constituída por material plástico e metal barato, mas também há cobre, ouro e outros metais preciosos, que se fossem totalmente reciclados, valeriam cerca de 57 bilhões de dólares", escreve Vivaldo José Breternitz, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo e professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em artigo publicado por EcoDebate, 09-07-2020.

Eis o artigo.

A International Solid Waste Association é uma associação internacional sediada em Viena, Áustria, não governamental e sem fins lucrativos, que trabalha para promover e desenvolver os cuidados com resíduos sólidos ao redor do mundo, buscando uma sociedade sustentável.

Seu relatório anual informa que, no ano de 2019, o mundo bateu seu recorde de produção de lixo eletrônico, com boa parte sendo equipamento ligado à tecnologia da informação: 53,6 milhões de toneladas, o equivalente a 7,3 quilos por habitante – na Europa esse número chegou a 16,2 quilos por habitante.

Como diz o relatório anual, acredita-se que em 2030 serão 74 milhões de toneladas em todo o mundo.

A maior parte desse lixo é constituída por material plástico e metal barato, mas também há cobre, ouro e outros metais preciosos, que se fossem totalmente reciclados, valeriam cerca de 57 bilhões de dólares.

Deve-se registrar que materiais extremamente perigosos para a saúde e para o meio ambiente, especialmente os provenientes de telas e baterias, também compõem esse lixo.

Além disso, boa parte do pouco que é reciclado, é feito de forma manual, sem qualquer cuidado com a saúde dos trabalhadores envolvidos.

Infelizmente ainda estamos muito longe de termos uma tecnologia da informação realmente verde.

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