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17 Junho 2020

"Há uma aspereza metodológica bastante ameaçadora a ser superada: como extrair um fio condutor homogêneo de uma coletânea de 73 livros diferentes, embora coagulados e canonizados sob o único título de Bíblia que, no entanto, ainda está em grego é um plural, "Livros"? Esta é a árdua tarefa preliminar a ser enfrentada: combinar diacronia e sincronia, sem cair na paralisia do fundamentalismo ou na babel das afirmações e sem ceder à dissecação amputando os fragmentos textuais do corpo vivo contextual. Decidiu-se assim isolar uma história de fundamento explícita, a dos três capítulos iniciais do Gênesis, em particular o admirável díptico protológico-etiológico". A opinião é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 14-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Antropologia bíblica. A Comissão Pontifícia publica uma análise histórico-crítica que investiga passagens e quesitos fundamentais: "O que é o homem?" e "Deus chamou o homem perguntando: Onde você está?" No original hebraico, é um único vocábulo composto 'ajjekkah, "onde você está?". Essa pergunta atravessa o silêncio do jardim do Éden primordial: "O Senhor Deus chamou o homem perguntando: Onde você está?" (Gênesis 3,9). E Adão - que em hebraico não é um nome próprio porque é marcado pelo artigo ha-'adam, portanto "o Homem" em absoluto, aquela dimensão radical que está em nós, em nosso pai e em nossos filhos - é obrigado a sair do meio das árvores para tentar uma resposta atrapalhada. Aquela pergunta, impertinente ou tida como certa, ecoa incessantemente na história e gerou um rio de propostas mais que de respostas, codificadas sob o termo "antropologia".

A essa biblioteca de explicações que buscam delinear o rosto e o lugar da humanidade na história - com seu rosário de esplendores ("o homem é um mikròs kosmos", um mini-universo declarava Demócrito em seu fragmento 34) e de misérias ("o homem é um micro-Narrenwelt", um mundo de loucuras, replicava o Mefistófeles do Fausto de Goethe) – soma-se agora para nossa surpresa não um dos tantos documentos do Vaticano, como estamos acostumados a ver. Eis que, ao contrário, uma instituição oficial, como a Pontifícia Comissão Bíblica (da qual tive a honra de ter sido membro no passado, quando o cardeal Josef Ratzinger a presidia), propõe um verdadeiro ensaio comparado, uma espécie de manual de referência de mais de trezentas páginas. Obviamente, busca como primeiro interlocutor a academia teológica, ou seja, os professores e alunos de seminários e faculdades teológicas.

Mas, considerando o tema e o viés muito claro e original do texto, poderia, sem hesitar, também pousar nas prateleiras das bibliotecas "laicas" porque, como é frequentemente repetido, a Bíblia ainda é o "grande código" (Northrop Frye), o “léxico fundamental” (Paul Claudel), o “alfabeto artístico colorido” (Marc Chagall) ou a “estrela polar ética” (Krzysztof Kieslowski) da nossa cultura ocidental.

Há, no entanto, uma aspereza metodológica bastante ameaçadora a ser superada: como extrair um fio condutor homogêneo de uma coletânea de 73 livros diferentes, embora coagulados e canonizados sob o único título de Bíblia que, no entanto, ainda está em grego é um plural, "Livros"? Esta é a árdua tarefa preliminar a ser enfrentada: combinar diacronia e sincronia, sem cair na paralisia do fundamentalismo ou na babel das afirmações e sem ceder à dissecação amputando os fragmentos textuais do corpo vivo contextual. Decidiu-se assim isolar uma história de fundamento explícita, a dos três capítulos iniciais do Gênesis, em particular o admirável díptico protológico-etiológico (aquele "No começo" não é cronológico e nem a-histórico, mas sapiencial, diríamos "metafísico" e meta-histórico) que governa os capítulos 2-3 . É quase semelhante à fonte cujas águas podem ser encontradas no rio dos textos bíblicos sucessivos, águas naturalmente enriquecidas por afluentes, curvas e percursos multiformes. Não é à toa que o próprio título da contribuição, elaborado pelos vários estudiosos da Comissão, é colocado sob a insígnia de outra esplêndida síntese bíblica, a do Salmo 8, que se aglutina em torno de um questionamento paralelo ao do Gênesis: “o que é homem? " (8,5, em hebraico mah-'enôsh).

Bem, qual é a resposta para essas questões fundamentais? Por meio de uma operação hermenêutica precisa, que identifica "o que na página bíblica é parte integrante da Revelação o que é contingente, ligado a mentalidades e costumes de determinada época histórica", identifica-se aquele fluxo constante e móvel mencionado acima e que percorre todas as páginas bíblicas. Em uma sequência de quatro capítulos, semelhante aos pontos cardeais de um mapa que possui a marca d’agua dos citados capítulos. 2-3 do Gênesis, apresenta-se o homem em seu olhar para o alto, isto é, em sua relação de criatura com o Criador; introduz-se seu olhar para baixo, ou seja, a ligação com o "jardim", a criação conquistada no trabalho; delineia-se seu olhar para o outro à sua frente, na relação interpessoal com a mulher e com a família, com os corolários degenerados da violência e da guerra; finalmente, lança-se o olhar sobre a história humana consequentemente marcada pela rebelião, culpa, mal, morte, mas não abandonada a essa deriva pelo Deus criador e agora salvador.

Esse projeto é seguido em toda a trama das Escrituras, da Torá aos profetas, dos escritos sapienciais (um espaço significativo é reservado para os Salmos) até os evangelhos e as cartas apostólicas. É aquele rio variegado acima evocado com suas ondas diversamente movidas e com aquela foz que no singular evento de Cristo tem seu desemboque. Nessa imponente, mas clara arquitetura, gostaríamos de reservar um destaque para a componente capital antropológica também para a cultura contemporânea, aquela relacional, e faremos isso apenas através de um elemento simbólico, de certa forma menor, se não mínimo, frequentemente cravado na mente de muitos de uma maneira distorcida, resultado de cristalizações ideológicas tradicionais.

Estamos nos referindo à famosa "costela" de Adão da qual o protótipo da mulher teria sido criado (Gênesis 2,21-22). Na realidade, a palavra hebraica correspondente, sela’, na Bíblia "nunca designa uma parte específica do corpo, mas simplesmente um ‘lado’ ou flanco de algum objeto. Se, então, for evitada a referência a um órgão anatômico, seria possível fazer aparecer a ideia de que ‘homem e mulher’ são como ‘lado e lado’, semelhante em sua natureza constitutiva, e ao mesmo tempo são chamados a estar ‘lado a lado’, um ao lado do outro, como ajuda e aliado" (n. 156). Assim, desmoronam todos os sarcasmos que foram tecidos sobre essa passagem com as relativas aplicações, infelizmente efetivamente concretas, em relação à dependência da mulher em relação ao homem, contrabandeando-os como sacramentalmente endossados.

O mesmo sono em que o evento da criação da mulher é colocado não é um tipo de anestesia induzida pelo Deus cirurgião que extrai a costela, mas - como muitas vezes acontece na Bíblia - é a sede de uma revelação transcendente (basta pensar nos "sonhos" dos dois José, o egípcio e o pai legal de Jesus). A mensagem é clara: da comum humanidade ('adam) se formam as duas identidades que curiosamente são definidas em hebraico com vocábulos ligadas entre si e homófonos, declinadas ao masculino e feminino: 'ish, homem e 'isshah, mulher. Comenta o texto vaticano: “Isso indica não apenas a radical semelhança, mas prospecta que sua diferença solicita a descobrir o bem espiritual do recíproco reconhecimento, princípio de comunhão e apelo para se tornar 'uma só carne' (Gênesis 2:24). Não é a solidão do homem que é atendida, mas aquela de ser humano que é atendida, mediante da criação de homem e mulher" (n. 153).

É claro que existem muitas outras surpresas - sempre, no entanto, criticamente fundamentadas nos textos – com as quais o leitor se deparará, também com relação a questões consideradas espinhosas: deixo para quem quiser explorar essas páginas a tarefa de descobrir, por exemplo, a correta interpretação do "pecado de Sodoma", uma cidade condenada não tanto pela "sodomia" de seus habitantes, mas sim pela violação de uma das mais altas normas ético-sociais-religiosas, a hospitalidade para com o estrangeiro (ver nos. 186-188). E isso não é o resultado de um "politicamente correto", como alguém dirá imediatamente sem pensar, mas de uma rigorosa análise histórico-crítica, hermenêutica e teológica.

Pontifícia Comissão Bíblica, “Che cosa è l’uomo?” (Sal 8 ,5 ). Un itinerario di antropologia biblica, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano, p. 336, € 15

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