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“Sem o pão da Palavra, o pão eucarístico é incompreensível”. Entrevista com D. Emmanuel Lafont, bispo na Guiana Francesa

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05 Mai 2020

Bispo missionário adverte contra a pressa em reabrir as igrejas prematuramente, chamando isso de “fixação nada saudável”.

A reportagem é de Claire Lesegretain, publicada em La Croix, 04-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Dom Emmanuel Lafont sabe o que significa o fato de as pessoas serem privadas da Eucaristia, até mesmo nos melhores tempos. Natural de Tours, na França, aos 74 anos, ele é bispo da Diocese de Caiena, na Guiana Francesa, desde 2004. E muitas comunidades na sua diocese na América do Sul às vezes veem um padre apenas uma vez por mês ou menos.

Dom Lafont é biblista, formado pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. E tinha muitos anos de experiência missionária antes de se tornar bispo.

Ele trabalhou na África do Sul como padre fidei donum de 1983 a 1996, antes de retornar à França como diretor nacional da Pontifícia Sociedade Missionária e chefe da comissão missionária dos bispos franceses.

Dom Lafont disse ao La Croix que os católicos deveriam aceitar a proibição contínua de celebrar a missa pública como uma oportunidade para aprofundar a sua compreensão da Bíblia e viver em solidariedade com os cristãos perseguidos em todo o mundo.

Eis a entrevista.

Qual é a situação na Guiana Francesa?

O confinamento tem sido bem respeitado até agora, e isso ajudou a conter o contágio pelo coronavírus, mas agora está se relaxando. Com apenas 126 casos de contaminação e apenas uma morte, somos relativamente privilegiados. A assembleia de prefeitos, no entanto, preferiu adiar a retomada das aulas para depois do dia 11 de maio, porque sabemos que o pico chegará na Guiana Francesa algumas semanas depois da França e que a situação no Amapá é catastrófica.

Mapa da Guiana Francesa, fronteira com o Brasil (Foto: Wikipédia)

Como seus padres normalmente conseguem atender paróquias muito difíceis de se acessar na floresta amazônica?

Na Guiana Francesa, temos apenas um vilarejo, Saint-Élie, que vê um padre apenas uma vez por ano. Em qualquer outro lugar, mesmo em comunidades remotas, como Ipokan Ëutë, no Rio Maroni, o padre pode passar uma vez por mês. Nos outros domingos, o serviço religioso é garantido por um homem ou mulher líderes que animam a oração. É verdade que, depois do confinamento, nenhuma dessas comunidades viu um padre, principalmente porque, com a estação seca, as águas do rio estavam baixas, e a circulação era difícil.

Alguns dos seus padres celebram a missa em casa para as famílias?

Isso acontece, mas celebrar a missa não permite tanto intercâmbio quanto compartilhar ao redor da Bíblia. Por outro lado, normalmente, um padre passa de distrito em distrito durante a semana para reencontrar as famílias. Mas isso não foi feito desde o início do confinamento. Eu mesmo, quando era padre nas favelas de Soweto, na África do Sul, frequentemente celebrava a Eucaristia nas casas após as orações do bairro, que podiam durar duas horas. Eu também costumava celebrar funerais nas casas de família. Uma vez, quando havia tantas pessoas que não havia lugar para uma mesa, eu coloquei o cálice e o cibório sobre o caixão.

Muitos bispos, padres e fiéis da França estão impacientes para retomar a missa antes do dia 2 de junho. O que o senhor diria a eles?

Essa fixação não me parece saudável. Eu até a acho um pouco imatura. Desde o início do confinamento, eu disse aos meus irmãos: “Estamos indo para o deserto”, citando o profeta Oseias (Os 2,16). Deus está falando conosco nesse deserto que se prolonga. Lembrem-se do exílio babilônico, quando o povo hebreu perdeu o Templo, os sacrifícios e o trabalho dos sacerdotes. O povo tinha apenas a Palavra e os profetas (como Ezequiel, Jeremias e o segundo Isaías, com os capítulos 40 a 55), e foram eles que os ajudaram a viver espiritualmente esse tempo de exílio como um tempo de conversão.

Este período de confinamento é o momento de entrar mais profundamente na Bíblia: portanto, é uma oportunidade. E, além disso, o que são duas semanas, mais ou menos? Eu lembrei às pessoas da minha diocese que estamos experimentando muito temporariamente aquilo que 150 milhões de cristãos – de todas as confissões – vivem habitualmente porque são perseguidos. Esse confinamento, portanto, é também uma oportunidade para viver em solidariedade com os cristãos que estão cronicamente na impossibilidade de celebrar, o que não os impede de viver a sua fé.

Como Teresa de Lisieux costumava dizer: “Quando se pode receber os sacramentos, é bom. Quando não se pode recebê-los, também é bom!”. Enfim, eu diria que podemos viver este mês de maio no Cenáculo, permanecendo em oração com Maria, como o Papa Francisco nos convida a fazer, esperando pacientemente que o Espírito Santo venha tomar conta de nós. Sabemos que o fim do confinamento já está sendo preparado, enquanto os riscos de uma segunda onda de contágio são muito possíveis, e teremos que conviver com esse vírus por muitos mais meses ainda. O episódio dos discípulos de Emaús nos lembra que, sem o pão da Palavra, o pão eucarístico é incompreensível.

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