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Bergoglio e os jovens jesuítas do Colégio Máximo de San Miguel, Argentina. Os debates sobre a teologia da piedade popular

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10 Dezembro 2019

No número 4027, de 7/21 de abril de 2018, a Civiltà Cattolica publicou o artigo “Miguel Ángel Fiorito. Uma reflexão sobre a religiosidade popular no ambiente de Jorge Mario Bergoglio”. Vamos reproduzir aqui alguns trechos (José Luis Narvaja).

A reportagem foi publicada por L'Osservatore Romano, 9/10-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Desde a eleição de Francisco, em 13 de março de 2013, entre as muitas perguntas que foram feitas sobre sua pessoa e sua história, encontramos também uma sobre as raízes de seu pensamento em geral e, em particular, de seu pensamento teológico.

Entre 1968 e 1978, Jorge Mario Bergoglio completou sua formação jesuíta e iniciou seu ministério sacerdotal, primeiro como mestre de noviços e depois como provincial. Na época de sua ordenação sacerdotal (1969), ele tinha quase 33 anos. Naquela época, uma pessoa exerceu grande influência sobre ele: o padre Miguel Ángel Fiorito (1916-2005), reitor da Universidade do Salvador (1970-1973) em Buenos Aires, professor de metafísica e reitor (1964-1969) da Faculdade de Filosofia do Colégio Máximo de San Miguel e diretor da revista Stromata, na qual eram publicados artigos dos professores da Faculdade. Por suas capacidades intelectuais e espirituais, o padre Fiorito se tornou um ponto de referência indiscutível para seus alunos.

Já como provincial, Bergoglio designou duas importantes funções na província ao Padre Fiorito: o de instrutor da "Terceira Provação" (isto é, a última etapa da formação jesuítica) e o de diretor do Boletín de Espiritualidad. A maioria dos estudos do padre Fiorito sobre a espiritualidade da Companhia de Jesus pertence a esse período, em particular sobre os exercícios de Santo Inácio e sobre o discernimento espiritual. Nesse ambiente de formação, juntamente com os estudos formais da Faculdade, também ocorria um intercâmbio intelectual informal, no qual eram compartilhadas leituras, reflexões pessoais e preocupações pastorais e eclesiais. É importante ter em mente esse diálogo teológico, que influenciou profundamente o pensamento do futuro Papa. Esses foram os anos imediatamente após o Vaticano II. A recepção do Concílio despertou na América Latina pensamentos contrastantes e uma forte consciência do continente. Os alunos e padres do Colégio acompanharam com interesse os desenvolvimentos do Concílio e, em seguida, participaram ativamente de seu processo de recepção e implementação.

(...) Desde 1968, encontramos no Boletín de Espiritualidad uma série de artigos que apresentavam reflexões sobre o tema da "libertação": um tema que, a partir de Medellín, teve um grande impulso e se desenvolvia com diferentes nuances. O trabalho do padre Fiorito ajudou muito a província argentina a identificar as tensões que surgiram entre as diferentes leituras.

Quando, em 1973, o padre Fiorito assumiu a direção do Boletín, a reflexão adquiriu uma nova perspectiva, e foi preferido desenvolver uma "teologia da piedade popular" que, dez anos depois, se tornou uma "teologia da cultura". A reflexão sobre a piedade popular começou com o grupo de jovens jesuítas que participavam do diálogo teológico do Colégio Máximo. (...) 

A partir da experiência pastoral feita nas paróquias do interior do país e na periferia de Buenos Aires, o grupo de jovens jesuítas - sempre sob a direção de Fiorito - refletiu por um mês. O resultado das reflexões foi apresentado em uma série de artigos: o grupo escreveu um primeiro artigo; depois o padre Agustín López escreveu uma segunda parte das reflexões; nas duas edições do Boletín houve uma apresentação do padre Fiorito.

As reflexões são explicitamente inspiradas no discurso que o provincial Jorge Bergoglio proferiu na abertura da XIV Congregação Provincial. Algumas declarações são citadas, que servem como uma estrutura interpretativa. Podemos organizá-los, respondendo a uma série de perguntas.

"Qual é o povo fiel?" Em seu discurso, Bergoglio diz que o povo fiel é "aquele com quem entramos em contato em nossa missão sacerdotal e em nosso empenho religioso. É evidente que o "povo" já é - entre nós - um termo ambíguo, devido aos pressupostos ideológicos com os quais se escuta ou pronuncia essa realidade do povo. Agora estou simplesmente me referindo ao povo fiel”.

"O que podemos aprender do povo fiel?" Bergoglio responde: "Quando estudava teologia e consultava Denzinger e os tratados para demonstrar as teses, fiquei admirado diante de uma formulação da tradição cristã: o povo fiel é infalível em acreditar. Desde então, elaborei a minha fórmula, que não será muito precisa, mas que me ajuda bastante: quando você quiser saber o que acredita a Mãe Igreja, vá ao Magistério (porque ele tem a tarefa de ensiná-lo infalivelmente); mas quando você quiser saber como a Igreja acredita, vá para o povo fiel ...”. "Até que ponto podemos falar de uma hermenêutica do povo fiel?" Bergoglio diz: "Nosso povo tem uma alma e, como podemos falar da alma de um povo, também podemos falar de uma hermenêutica, de uma maneira de ver a realidade, de uma consciência ...". 

"No que acredita o povo fiel?" Bergoglio responde: "Acredita na ressurreição e na vida: batiza os próprios filhos e reza pelos mortos".

Trata-se de uma reflexão teológica sobre a "religiosidade popular", que depois se desenvolverá em outras manifestações e receberá o título mais completo de "teologia da cultura". A importância desses esclarecimentos reside no fato de que eles indicam que o povo é, em todos os casos, um sujeito: tanto do ato religioso quanto da cultura. Portanto, uma teologia desse tipo estuda as manifestações religiosas e culturais do povo, nas quais o povo se expressa, ou seja, expressa a ideia que tem de si mesmo e do lugar que ocupa no mundo e na história. É uma expressão "mítica", isto é, uma expressão que nasce da história subjacente à sua origem e significado.

É evidente que o fruto dessas reflexões está longe de ser uma descrição abstrata, reconhecível em todos os povos do mundo, porque cada cultura é fruto do próprio "mito". Isso coincide precisamente com as características da missão da Igreja, que se realiza nas Igrejas particulares, com suas tradições, sua história e sua vocação, que é ao mesmo tempo universal e concreta.

Partindo dessa estrutura interpretativa, podemos ter uma ideia mais clara de como se deva entender, com base no pensamento do Papa Francisco, aquela que hoje foi definida como a "teologia do povo". Esta não deve considerar o povo como um "objeto" de estudo. Em vez disso, é a maneira dele de viver a fé e criar uma cultura que deve ser o ponto de partida de tal pensamento. Deve ficar claro que o povo é o sujeito, e não o objeto, das expressões religiosas e culturais. Em todos os casos em que o povo é considerado como objeto, é necessário recorrer a uma "ideologia" para permitir tal interpretação. Daí a afirmação de Bergoglio sobre o caráter ambíguo do termo "povo".

Essas linhas de pensamento indicadas por Bergoglio determinaram uma estrutura concreta para a reflexão dos jovens jesuítas dirigidos pelo padre Fiorito. Estar atento às manifestações da religiosidade popular lhes permitirá descobrir o "como" da fé do povo fiel de Deus que está em peregrinação na Argentina. Isso é importante ao avaliar o caminho percorrido em relação às outras propostas desenvolvidas por outras Igrejas latino-americanas. A leitura e a recepção do Vaticano II e de Medellín se encarnaram nas Igrejas particulares, e elas o fizeram, ou tentaram fazê-lo, de acordo com seu próprio entendimento.

Refletindo sobre a religiosidade popular, o grupo de jovens jesuítas considerou necessário esclarecer alguns conceitos. Vemos isso na apresentação da reflexão feita pelo padre Fiorito: "O tema da reflexão que o grupo providencialmente escolheu foi o da ‘religiosidade popular’ - que alguns chamam de" fé popular ", para evitar a nuance genérica e às vezes pejorativa de termo "religiosidade" - e, à medida que lembrávamos e comunicávamos as nossas experiências "populares", também nos sentíamos ‘povo de Deus’".

Antes de chegar à reflexão, é necessário esclarecer outros três conceitos que o Padre Fiorito expressa na mesma apresentação.

A unidade da igreja

Em primeiro lugar, quando falamos de "religiosidade popular", parece que apenas uma parte da Igreja seja levada em consideração, deixando de fora a Igreja culta. Isso se deve ao fato de o adjetivo "culto" ser entendido como "erudito", e não - como realmente é - como "criador da cultura". Nessa perspectiva, o grupo de reflexão dá a seguinte definição: "A cultura é um modo de viver e morrer de um povo: nós nos aproximamos dela do ponto de vista religioso e eclesial".

Os jovens jesuítas indicam então duas interpretações negativas da "religiosidade popular". São negativas, porque consideram o povo como "ignorante" ou como "alienado". Em contraste com essas posições ideológicas, o grupo de reflexão afirma firmemente: "Acreditamos que nossas pessoas não sejam ‘ignorantes’ (contra a concepção liberal), nem alienadas (contra a concepção marxista)".

Um problema semelhante surge de uma divisão simplificada entre a Igreja dos pobres "em contraste" com uma Igreja dos ricos, e não - como realmente é - uma Igreja única que deplora o mau uso da riqueza. O padre Fiorito continua dizendo: "Não há uma ‘Igreja dos pobres’ contra aquela dos ricos, mas contra o mau uso da riqueza; nem uma ‘Igreja popular’ contra uma ‘Igreja culta’, porque o povo também tem sua própria cultura".

Uma visão realista do povo de Deus

Outro esclarecimento necessário no início da reflexão pretende excluir qualquer visão romântica do "povo de Deus". Tentações basicamente tentam minar a unidade. Essa possibilidade não pode ser negada de maneira romântica, nem, por outro lado, a realidade da divisão pode ser aceita ideologicamente. O padre Fiorito conclui sua apresentação afirmando: "A Igreja também sente suas próprias ‘tentações divisivas’ ou seu próprio ‘espírito de divisão’ : negar esse fato seria ‘anjismo’, mas permanecer nele significaria uma grande falta de discrição".

O concreto universal

O fato que a reflexão ocorra na Igreja local, com as características da própria cultura, da história da qual é fruto e da missão que pretende realizar, não significa fechar-se ao universal. Antes, a partir da concretude particular (da Igreja universal) alcançamos aquela universalidade (que se concretizou no particular).

 

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