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11 Novembro 2019

Cai o discurso dos defensores da “Reforma Trabalhista”. IBGE revela: precários e ganham, em média, pouco pouco mais da metade dos assalariados formais. Mulheres e negros são ainda mais aviltados

A informação é de Artur Araújo, publicada por Outras Palavras, 07-11-2019.

Ao divulgar que a pobreza extrema atingiu 13,5 milhões de brasileiros, o maior contingente da série histórica iniciada em 2012, e ao constatar que 6,5% da população “vive” com renda inferior a R$ 145 por mês, o IBGE também detona a falácia que deu suporte à deforma trabalhista.

Como fica evidente nos gráficos publicados pelo Valor, enquanto a média da má remuneração mensal dos “com carteira” é de R$ 2,4 mil, o pessoal jogado no bico e no “te vira” (mais da metade dos que trabalham) mal chega a ganhar metade disso.

Para “adicionar insulto à injúria”, como se diz na terra dos patrões de Ipiranga&Messias, pretos e pardos, em média, levam pra casa R$ 1,6 mi, as mulheres R$ 1,9 mil, enquanto homens se apertam com R$ 2,4 mil e os brancos com R$ 2,8 mil, foto arrasadora do racismo e do machismo que ainda vigoram com toda força.

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