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A Amazônia vivida pelas mulheres, uma história de luta por respeito

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08 Outubro 2019

O Sínodo para a Amazônia acontece dentro da sala sinodal, mas do lado de fora também estão sendo celebrados mais de 150 atos ao longo das três semanas da assembleia. É o que se conhece como Amazônia Casa Comum. Nesse âmbito acontecia no centro para a Vida Religiosa Regina Mundi da UISG (União Internacional de Superioras Gerais), o evento “A Amazônia vivida pelas mulheres: o cuidado, respeito e o cuidado a partir da corporeidade”, onde contou com as reflexões do mundo acadêmico e do trabalho na base, sob a coordenação da irmã Gabriela Bottani, coordenadora internacional de Talitha Kum.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Giulio Guarini, professor de economia da Universidade de Viterbo, insistia na necessidade da inclusão social das mulheres como caminho de desenvolvimento, pois fica mais difícil produzir na medida em que as mulheres não participam dos processos de desenvolvimento sustentável. Ele se referia à agenda 2030, que procura o mesmo objetivo, como passo para alcançar outros objetivos, insistindo na necessidade do protagonismo das mulheres.

(Fotos: Luis Miguel Modino)

O tráfico de pessoas está relacionado com a migração, uma realidade cada vez mais presente na Amazônia, um aspecto abordado no Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia e que deve aparecer de alguma maneira no debate da assembleia. Essa temática faz parte do estudo de Márcia de Oliveira, professora da Universidade Federal de Roraima e perita sinodal. Ela definia essa prática como uma das mais perversas formas de violação dos direitos humanos, pois leva à exploração sexual comercial das mulheres deslocadas contra sua vontade, muitas vezes com filhos pequenos.

Estamos diante de uma realidade de negação de cidadania às mulheres amazônicas, segundo a professora brasileira, que exige romper com um histórico de subjugação das relações de gênero, uma desnaturalização e desculturalizar as práticas de dominação e exploração. Podemos dizer, como afirmava Márcia de Oliveira, que o tráfico de pessoas tem se tornado uma indústria, sendo a terceira atividade com maior lucro econômico, dada a alta oferta e demanda. Nesse plano econômico, era ressaltado que essas mulheres muitas vezes são fonte de sustento para suas famílias que ficaram nos lugares de origem. Na Amazônia, essa realidade pode crescer, dada a instabilidade política de alguns países, como Peru e Equador.

 

O trabalho de prevenção é fundamental, como reconhecia a irmã Rose Bertoldo, que faz parte da Rede um Grito pela Vida, instrumento de grande importância para a Igreja e a sociedade brasileiras. Nesse sentido, esse trabalho da vida religiosa no Brasil, tem sido contemplado pela própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, e muitas igrejas locais, fazendo parte das orientações pastorais. Mesmo assim, ainda deve ser incrementado o assumir da Igreja. A religiosa definia a missão da Rede desde três aspectos, prevenção, acolhimento às vítimas e incidência política.

As mulheres têm uma importância fundamental no cuidado com a vida, com a casa comum, segundo Rose Bertoldo, que é auditora sinodal, quem se perguntava o que mais fere as mulheres amazônicas, respondendo que é o projeto de morte que está se instalando na região, com garimpos que demandam prostituição ou o agronegócio que expulsa as mulheres de seus territórios, e a relação com o narcotráfico. Ela falava da materialização do corpo das mulheres, tratadas como mercadoria, algo que começa sendo meninas em suas próprias casas, o que demanda um grande trabalho de prevenção nas escolas e no espaço eclesial, o que ajuda as crianças a descobrir que são vítimas. Não esqueçamos que na Amazônia, uma região de grandes fronteiras, pouco vigiadas, essa é uma realidade com grande número de rotas.

Rose Bertoldo 

Desde uma perspectiva europeia, Marcella Corsi, professora da universidade La Sapienza, denunciava a situação que muitas mulheres nigerianas ou dos países do leste da Europa sofrem na Itália. Esse é um problema que tem a ver com a economia, segundo a professora na área, que torna os corpos das mulheres em objetos, que deve levar a sociedade a refletir sobre o tipo de economia presente como base, que demanda novos modos de agir e entender a vida, de se preguntar que economia queremos.

 

Segundo Marcella Corsi, a exploração leva à morte, também dos territórios. Para isso, propõe programas de microfinanciamento para dar alternativas às mulheres, avaliando as diferenças como recurso a cuidar promovendo uma economia circular, alternativas, reutilização, respeito dos territórios, uma nova cultura econômica e promover o conhecimento do gênero e finanças nas escolas.

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