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Os mecanismos da exploração sexual em Marajó. Tudo errado, Damares

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25 Setembro 2019

Quando lançou o programa 'Abrace o Marajó', a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse que as meninas do arquipélago são estupradas porque não usam calcinha. E uma de suas propostas para corrigir a situação era... uma fábrica de calcinhas no local. Não é preciso ter muitas luzes para sacar que o problema não está no vestuário. Andrea Dip, da Agência Pública, investigou a violência sexual por lá e descreve a realidade marajoara que deve ser conhecida para entender a questão.

Dos 16 municípios do Marajó, 14 estão na lista dos menores IDHs do país; Melgaço, conhecido por reportagens que denunciam a exploração de meninas em balsas de carga, está em último lugar no ranking nacional. Pela primeira vez, o Ministério Público do Pará está fazendo um levantamento sobre exploração sexual e violência sexual contra crianças especificamente na região. Além da miséria empurrando as meninas para isso, não há equipamentos públicos suficientes para protegê-las nem para receber denúncias e investigar os crimes.

"As nossas crianças sobem naquelas balsas e muitas descem com pequenos objetos, às vezes com pequenos alimentos, um litro de óleo diesel, em troca da exploração do seu corpo. Eu conversei bastante com as duas meninas que foram encontradas nessa balsa [num caso específico em 2016]. A de 18 disse que desde os 5 anos de idade era explorada sexualmente em troca de comida. Hoje ela diz que é ‘prostituta da balsa’ e que seu sonho é casar com um gaúcho pra sair da miséria [as balsas de cargas muitas vezes atravessam o país, então passam por lá homens de todas as regiões]. A menina de 9 anos disse que subia desde que se entendia por gente, pra ganhar comida", conta a irmã Henriqueta, que trabalha no combate a essa exploração desde 2008.

Vale muito a pena ler também a entrevista com a juíza Elinay Melo, que julgou o flagrante de 2016 mencionado por Henriqueta. Entre muitas coisas, ela conta da visita que fez a uma escola na comunidade de Antonio Lemos. "Eu perguntei: 'O que vocês querem ser quando crescerem?'. De 20 crianças, apenas uma levantou a mão. Ela disse: 'Professora'. Ainda perguntei: 'Ninguém quer ser médico? Engenheiro? Nada?'. Eles riram e ficamos assim. Aquela cena ficou na minha cabeça. Eles não sonham".

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