• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“Parece inimaginável pensar em ir além do capitalismo”

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

25 Setembro 2019

Há vários anos, o economista argentino Julio Gambina, que também é doutor em ciências sociais e presidente da Fundação de Pesquisas Sociais e Políticas, vem apontando que nem intelectuais e nem governos progressistas conseguem superar, em suas políticas e propostas, o marco do capitalismo.

A reportagem é de Alejandro Zegada, publicada por El País Bolívia, 22-09-2019. A tradução é do Cepat.

Nesta semana, Gambina reiterou que nos vários debates midiáticos e presenciais dos quais vem participando “são analisadas propostas sobre o que deve ser feito em questões econômicas, no país, na região e no mundo, com um importante limite estrutural e ideológico que se refere ao que fazer no marco do capitalismo”.

O especialista critica que no senso comum de intelectuais e profissionais parece “inimaginável pensar em ir além e contra o capitalismo. Não existe, em geral, o imaginário intelectual de superação da ordem capitalista, o que constitui um freio para se pensar e propor uma ordem alternativa, ou processar um rumo de transição do capitalismo para outra ordem social produtiva, o que implica outras formas de distribuição, mudança e consumo social”.

Gambina já havia feito uma crítica semelhante anos atrás, em 2013, quando visitou Tarija como convidado do 6º Encontro de Economistas, ocorrido nesta capital.

Na ocasião, em conversa com o jornal El País, destacou a urgência de que a América Latina, o quanto antes, faça decolar o que chamou de Nova Arquitetura Financeira. “Isso significa que os países orientem seus RIN para desenvolvimentos financeiros alternativos”, como a formação de alianças estratégicas em matéria energética, de soberania alimentar e autonomia produtiva e financeira entre os países.

No entanto, também alertou que os principais obstáculos para avançar nessa direção estavam dentro dos próprios governos progressistas da região, identificando que “existe uma trava, se preferir, ideológica, de que apenas se deve buscar soluções no marco do capitalismo. Penso que a grande limitação é que não há imaginação para além da ordem capitalista, e é por isso que acaba havendo uma subordinação ao potencial de fazer o que é possível, e não imaginando que é possível ir além”.

O sonoro fracasso do Banco do Sul e outras iniciativas desse tipo mostram que não se conseguiu destravar a mente e a vontade política dos governos de esquerda. Ao contrário, a restauração neoliberal marcou um retrocesso para aquela incipiente intenção transformadora.

Pensar na transição

“Para além dos discursos ou dos saberes profissionais dos governantes, ou dos balanços macroeconômicos dos países, o excedente que continua sendo gerado é produto da exploração da força de trabalho e é apropriado por vários mecanismos de transformação da mais-valia nas formas transfiguradas de lucro, seja renda, benefício empresarial, juros bancários ou qualquer uma das formas assumidas pela expropriação do trabalho social ”, explica Gambina.

Por isso, propõe “pensar na transição para construir alternativamente”. Nesse sentido, atuar a partir da transição para uma produção e circulação alternativas “implica assumir o ponto de partida da hipótese da Economia Política, na medida em que é o trabalho o criador de valor, claro que desdobrado com o desenvolvimento teórico de Marx com a crítica da Economia Política ao sustentar a origem do excedente econômico na exploração da força de trabalho”.

O economista argentino considera que é a partir do trabalho organizado socialmente que é possível pensar em alternativas, o que supõe a mudança da lógica produtiva. “Não se trata de procurar investidores, mas, sim, de organizar solidariamente o trabalho social para produzir, distribuir, intercambiar e consumir”, afirma.

“Claro, a primeira coisa a ser feita supõe desmontar o atual modelo de produção, o que requer um período de transição, já que o mecanismo não pode ser desmontado da noite para o dia”, esclarece o especialista.

Uma transição pode ser “eterna”?

Talvez o único governo da “maré rosa” ou da onda progressista que sobrevive na América do Sul seja o da Bolívia.

A Bolívia de Evo Morales conta com quase 14 anos de estabilidade política, que com acertos e desacertos se traduziu em uma estabilidade econômica que, no entanto, recém-começa a enfrentar os limites de um modelo que, para além da retórica, nunca se atreveu a realmente olhar para além do sistema, ao contrário, limitou-se a administrá-lo de uma forma melhor que seus antecessores neoliberais.

Assim, entre 2006 e 2019, o que se fez foi buscar consolidar o setor estadual desse Estado plurinacional “em transição” para um Bem Viver que foi ficando em segundo e terceiro plano.

Sim, o caso boliviano se destaca por ser o país com o maior crescimento econômico dos últimos anos. Contudo, a continuidade de um modelo produtivo que contradiz crescentemente os postulados do Bem Viver coloca em dúvida que a “transição” seja tal.

Sim, os limites do subdesenvolvimento, o atraso e a ausência de desenvolvimentos tecnológicos e científicos autônomos, que garantam a viabilidade de outro modelo produtivo, de distribuição, intercâmbio e consumo, apontados por Gambina, são problemas difíceis de superar. Contudo, sem passos concretos também não há nada a comemorar. Uma transição não poderia ser eterna, a menos que esse seja precisamente o objetivo.

Leia mais

  • Império dos acionistas mina os fundamentos da sociedade livre
  • O “primado dos acionistas”: um (falso) mito no fim da linha? Artigo de Stefano Zamagni
  • Anticapitalismo, agora contra as mega-corporações
  • Assim arma-se a próxima crise financeira
  • As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria Monetária: Parte 2. Caderno IHU Ideias, Nº 104
  • O futuro do capitalismo e a utopia que nunca foi
  • É tempo para o pós-capitalismo
  • Capitalismo de livre mercado contra capitalismo de compadrio
  • A virada ética do capitalismo
  • As estratégias dos ricos brasileiros para pagar menos impostos
  • Stiglitz: hora de enterrar um sistema fracassado
  • Como fazer com que os super-ricos paguem mais impostos?
  • Imposto da renda poupa super-ricos e prejudica salários médios e baixos
  • "Os ricos brasileiros estão entre os que pagam menos impostos no mundo". Entrevista especial com Róber Avila
  • Quem ganha com o lucro dos bancos, além dos bancos?
  • "A organização capitalista do trabalho privilegia o poder ao lucro". Entrevista com Thomas Coutrot
  • O capitalismo financeiro prepara a recessão 2.0. Artigo de Walden Bello
  • “O poder do mercado é abuso de poder”. Entrevista com Joseph Stiglitz
  • Economia da rosquinha: uma proposta para o século 21
  • O império dos monopólios. Artigo de Joseph Stiglitz
  • Para economista, crescimento contínuo da economia é ‘como um câncer’
  • A insensata reforma tributária de Trump
  • Trump deixa felizes os super banqueiros: para Dimon e Blankfein 315 milhões de lucro
  • A fagocitose do capital e as possibilidades de uma economia que faz viver e não mata. Revista IHU On-Line Nº 537
  • Karl Marx, 200 anos - Entre o ambiente fabril e o mundo neural de redes e conexões. Revista IHU On-Line Nº 525
  • O “velho capitalismo” e seu fôlego para dominação do tempo e do espaço. Entrevista especial com Luiz Gonzaga Belluzo. Cadernos IHU Ideias Nº 286
  • O novo espírito do pós-capitalismo. Artigo de Paul Mason
  • Pós-capitalismo na era do algoritmo (1)
  • Seriam os ciborgues pós-capitalistas?
  • Comuns, a racionalidade do Pós-Capitalismo
  • É tempo para o pós-capitalismo
  • “O capitalismo verde, vendido pelas grandes empresas, é um paradoxo”. Entrevista com Celia Ojeda
  • Tributos, antídoto para o hipercapitalismo
  • “O modelo econômico fracassou”
  • "Quem acumula dinheiro é doente. A riqueza complica a vida." Entrevista com José Mujica
  • EUA têm maior concentração de riqueza desde os anos 20
  • 71 mil brasileiros concentram 22% de toda riqueza
  • Onde está o poder hoje no mundo
  • 'O Capital no século XXI' revoluciona ideias sobre desigualdadeA pirâmide global da desigualdade da riqueza 2017
  • Um mundo regido por algoritmos tem potencial de acirrar desigualdades sociais
  • Deaton: o mundo avança, mas desigualdade é o grande desafio
  • A crescente desigualdade do capitalismo mundial

Notícias relacionadas

  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • Os 90 anos do "Comandante Fidel"

    No último sábado, 13 de agosto, o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, completou 90 anos. Obviamente, é um aniversário importa[...]

    LER MAIS
  • Chile discute aborto após menina de 11 anos engravidar de padrasto

    LER MAIS
  • Ni una menos: Peru diz basta à violência contra as mulheres

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados