População da Região Metropolitana de Porto Alegre cresce abaixo da média nacional

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Por: Marilene Maia, João Conceição e Guilherme Tenher | 06 Setembro 2019

O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, coletou e sistematizou os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE na semana passada acerca das estimativas da população brasileira. Pela data de referência de 1º de julho de 2019, o Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Em 1º de julho de 2018, o número da população era de 208.494.900. O crescimento absoluto da população em um ano foi 1.652.225 pessoas, o que representa aumento de 0,8% nesse período.

O estado com a menor população continua a ser Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um crescimento de 5,1% frente aos 576.568 habitantes registrados no ano passado, seguido do Amapá (845.731 pessoas) e do Acre (881.935). A maior população se encontra em São Paulo, com 45.919.049 pessoas, um aumento de 0,8% em relação aos estimados há um ano. Minas Gerais tem uma estimativa de população de 21.168.791 pessoas e o Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com 17.264.943 habitantes.

O Rio Grande do Sul está na sexta colocação, com uma população de 11.377.239. O estado teve um aumento de 0,4% em relação ao ano passado, número que mostra a tendência de diminuição populacional. Este dado caracteriza que o crescimento da população gaúcha é menor que o registrado no Brasil. Se comparado com o ano de 2010, último Censo Demográfico do Brasil, a população do estado cresceu em 4,1%, enquanto a população brasileira cresceu 9,2%.

O município da Região Metropolitana de Porto Alegre com o maior número de habitantes foi Porto Alegre, com uma população de 1.483.771, um aumento de 0,3% em relação a 2018. Dentre as capitais do Brasil, Porto Alegre ficou na 12ª posição entre as mais populosas, atrás de Belém, Goiânia e Manaus.

Se analisado o crescimento populacional no biênio 2018-2019, observa-se que o município de Eldorado do Sul registrou a maior variação percentual: 1,6%. Em seguida, o número de habitantes em Capela de Santana, Parobé e Triunfo aumentou 1,1% no mesmo período. Arroio dos Ratos e Guaíba, por outro lado, registraram a menor variação entre os anos de 2018 e 2019, com 0,2% e 0,1%, respectivamente.

Observando os dados entre o período 2010-2019, o maior crescimento populacional se localizou no município de Portão, com variação positiva de 14,8%, seguido de Glorinha com 13,2%, São Sebastião do Caí com 12,9% e Triunfo com 10,8%. Em contrapartida, o número de habitantes em Guaíba cresceu apenas 0,9%. Em Taquara, o registro para o mesmo período foi de 2,9% e Porto Alegre contabilizou um aumento de 3,1%.

A população do Vale do Sinos cresceu 0,6%, comparando 2019 com 2018. Em termos absolutos, passou de 1.394.691 para 1.403.600 pessoas. Valor este um pouco acima do Rio Grande do Sul, que cresceu 0,4%, e abaixo do dado contabilizado para o Brasil: 0,8%. Os municípios com maior variação percentual para esses anos foram Nova Santa Rita com 2,2%, Ivoti com 1,7% e Dois Irmãos com 1,4%. Por outro lado, Canoas e Sapucaia do Sul registraram um aumento de 0,5% e a população de Novo Hamburgo e de Esteio cresceu 0,1%.

Comparando os dados de 2019 com 2010, o Vale do Sinos cresceu 6,1%, a Região Metropolitana de Porto Alegre 5,2%, o estado 4,1% e o país 9,2%. O município do Vale que mais cresceu foi Nova Santa Rita, com 20,7%, entre os anos de 2010 e 2019. Por outro lado, Novo Hamburgo teve o menor crescimento, variando apenas 1,1% no mesmo período.

A realidade demográfica se apresenta como indicador fundante para o planejamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas implementadas nas diferentes esferas, especialmente quando a população se coloca como centro do processo de desenvolvimento societário.

O envelhecimento populacional segundo as projeções do IBGE

Em matéria publicada pelo IHU On-line, o professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE, José Eustáquio Diniz Alves, alertou: “O número de idosos vai ultrapassar o de jovens em 2031, quando haverá 42,3 milhões de jovens (0-14 anos) e 43,3 milhões de idosos (60 anos e mais). Nesta data, pela primeira vez, o Índice de Envelhecimento - IE será maior do que 100, ou seja, haverá 102,3 idosos para cada 100 jovens (veja a coluna vermelha no gráfico). Mas o envelhecimento populacional continuará sua marcha inexorável ao longo do século XXI. No ano de 2055, as projeções do IBGE indicam o montante de 34,8 milhões de jovens (0-14 anos) e de 70,3 milhões de idosos (60 anos e mais). O IE será de 202 idosos para cada 100 jovens. Ou seja, haverá mais do dobro de idosos em relação aos jovens.”

(Foto: EcoDebate)

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