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29 Julho 2019

Nos Jardins do Vaticano estão o líder palestino Abu Mazen e o então presidente israelense Shimon Peres. Com o Papa Francisco. É domingo de Pentecostes de 2014. Em nome dos três, o Pontífice apela aos políticos para que se responsabilizem por interromper a espiral do ódio. Seria suficiente uma palavra: "irmão"; mas, explica Francisco, "para dizer esta palavra, todos devemos levantar nossos olhos para o céu e nos reconhecer como filhos de um só Pai".

O comentário é de Marco Ventura, publicada por La Lettura, 28-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Durante milênios, no Mediterrâneo, conflitos e reconciliações, paz e guerras reproduziram o drama do filho que renega o pai e odeia seu irmão. Caim e Abel foram a base de uma civilização. Com a Revolução Francesa, o problema é resolvido na raiz. Caim e Abel não se matarão mais porque se libertaram junto com o pai. Ao se emancipar, o homem é soberano de si, dentro de sua própria consciência. É soberano, consequentemente, o povo dos cidadãos, república de irmãos livres e iguais, acima de qualquer diferença de classe, riqueza, religião. A fraternidade do slogan revolucionário, companheiros de liberdade e igualdade, corta a cabeça do pai, rompe com séculos e milênios de uma fraternidade desigual.

Precisamente por causa de sua radicalidade, o projeto tem dificuldades. Por fraternidade, os revolucionários entendem coisas diferentes; Deus, por sua parte, não se deixa colocar de lado. Após a execução de Robespierre, a fraternité desaparece: a liberté e a égalité permanecem sozinhas. Até mesmo Napoleão se arranja sem ela.

Somente no século XIX a tríade é recomposta e a fraternidade é definitivamente afirmada: na França, onde competem a fraternidade socialista e aquela cristã, e ainda mais em um Ocidente à conquista do mundo com seu projeto de colonização civilizadora. Mas significa coisas diferentes - como a fraternidade operária da revolução industrial e a fraternidade capitalista da mão invisível que conduz ao encontro o vendedor e o comprador - mais a fraternidade conquista ambientes aos antípodas. Até que, precisamente nas colônias, a fraternidade acaba desencadeando sua própria contradição: somos irmãos do poder colonial em nome de um projeto compartilhado de modernização secularizadora e, ao mesmo tempo, combatemos contra ela, tornados irmãos pelo jugo imperialista, e temperados pela fraternidade da luta de libertação.

Em 4 de fevereiro deste ano, 230 anos depois da Revolução Francesa, o Papa e o Grande Imã de Al-Azhar, uma das mais altas autoridades islâmicas, se reúnem em Abu Dhabi. Em uma terra símbolo da cumplicidade entre tiranos locais e aproveitadores ocidentais - onde os norte-americanos pós-escravagistas não tinham escrúpulos em submeter gerações de pescadores de pérolas -, encontram-se cara a cara um argentino e um egípcio. Jorge Bergoglio representa a nação que, mais do que qualquer outra, exaltou a fraternidade populista e dela tirou a mais sangrenta guerra civil entre católicos da modernidade. Ahmad Al-Tayyeb representa o país que deu origem à religiosa fraternidade muçulmana e à laica e socialista fraternidade pan-árabe.

Juntos, o Papa e o Grande Imã assinam um documento sobre a fraternidade humana, pela "paz mundial e coexistência comum". As duas partes, em nome de Deus, "com os muçulmanos do Oriente e do Ocidente" e "com os católicos do Oriente e do Ocidente", declaram "adotar a cultura do diálogo como caminho, a colaboração comum como conduta, o conhecimento recíproco como método e critério”.]

No tempo da grande relevância geopolítica das religiões e de crise do projeto universalista fundado nos direitos humanos, a única salvação da fraternidade parece ser aquela indicada pelos dois protagonistas do encontro de Abu Dhabi: o diálogo entre os filhos de Deus; justamente como tais.

A grande China da fraternidade ateia só aparentemente é exceção, como entendeu uma Santa Sé pronta a negociar com Pequim, apesar da perseguição de massa em Xinjiang contra os muçulmanos, e não só.

Demonstram o amplo consenso global por uma fraternidade dominada pelos filhos de Deus as recomendações sobre o desenvolvimento sustentável para as potências reunidas no Japão em junho passado pelo G20 Interfaith Forum di Tokyo, e o encontro de especialistas e operadores da liberdade religiosa nos últimos dias em Washington, no Departamento de Estado dos EUA, o maior de seu tipo, de acordo com a administração Trump.

A aliança global dos crentes está bem ciente que precisa temer, mais do que os não-crentes, a maior fraternidade da inteligência artificial. Fraternidade entre homens e máquinas, claro; mas acima de tudo, fraternidade entre máquinas, no modelo da internet das coisas, onde os dados colaboram entre si e produzem um mundo em que cooperam o ambiente e o indivíduo, o humano e o pós-humano, o virtual e o real. Os crentes esperam que o desafio da revolução digital lhes permita reafirmar a fraternidade dos filhos de Deus. Talvez o contrário já esteja acontecendo: as máquinas já estão impondo uma nova fraternidade.

No Ocidente euro-mediterrâneo, onde o sol se põe, ainda é lembrada a fraternidade de Caim e Abel, com sua verdade sobre o bem e o mal, capaz tanto de esmagar como de elevar o homem.

No Oriente longínquo, o sol nasce quando cruzam o céu seus filhos, os gêmeos Ashvin dos antigos Vedas. Eles são eternamente jovens, lindos e atléticos. Eles são os médicos dos deuses. Simbolizam uma fraternidade de pura luz, em equilíbrio entre os dois e o um. A nova fraternidade nutre-se de ambos os pares de irmãos, a nova fraternidade: aquela em que se unirão os homens e as máquinas do futuro.

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