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Gasto militar mundial cresce 2,6%, empurrado por Estados Unidos e China. “É uma nova corrida armamentista”

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04 Mai 2019

O orçamento público que os países dedicam a atividades militares como o Exército, a pesquisa e a compra de armas cresceu em 2018, pelo segundo ano consecutivo. Segundo os dados mais recentes do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI), o gasto militar mundial aumentou 2,6%, em relação a 2017, até atingir 1,8 trilhão de dólares, 87 bilhões a mais que no ano anterior. Na atualidade, significa 76% a mais que o mínimo histórico registrado após a Guerra Fria, em 1998.

A reportagem é de Icíar Gutiérrez, publicada por El Diario, 02-05-2019. A tradução é do Cepat.

O instituto sueco destaca dois nomes próprios. Estados Unidos e China concentram a metade do investimento mundial em Defesa e a eles se deve o crescimento experimentado no ano passado.

No caso dos Estados Unidos, aumentou pela primeira vez seu orçamento em sete anos. De acordo com os pesquisadores do SIPRI, a recuperação de 4,6%, até chegar aos 649 bilhões de dólares, se explica pelo andamento, a partir de 2017, de novos programas de compra de armas sob a administração Trump.

“Donald Trump iniciou um custoso programa de aquisição de armas, bem como um programa de modernização nuclear que poderá durar os próximos 25 anos. Estima-se que seu custo ficará entre 1,2 e 1,8 trilhões de dólares. Este programa foi debatido durante o mandato de Obama e o Governo de Trump está muito envolvido na assinatura e cumprimento do acordo”, sustenta Nan Tian, pesquisador do programa Armas e Gasto Militar (AMEX) do SIPRI, em declarações ao jornal El Diário. Os Estados Unidos continuam sendo, de longe, o país que mais dinheiro emprega em manter sua estrutura militar no mundo, o que representa 36% do gasto mundial total.

China, o segundo país com maior gasto militar

Depois dos Estados Unidos, o próximo a liderar o ranking mundial é a China, que aumentou seu orçamento militar em 5%, até chegar aos 250 bilhões de dólares, em 2018. Segundo os dados do centro de estudos, o gigante asiático conta com 24 anos consecutivos de aumento, com o objetivo de modernizar suas forças armadas. Em 1994, seu gasto era quase 10 vezes menor.

“Os grandes aumentos da China se devem em grande medida às altas tensões na região. E as reações de outros países, como Índia, os países do sudeste asiático e Japão, são em sua maioria uma resposta à militarização da China”, afirma Tian. De fato, desde fins da Guerra Fria, o gasto militar na Ásia e Oceania cresceu a cada ano, segundo a análise do SIPRI, que todo ano faz um acompanhamento destes dados. São notáveis os aumentos do Paquistão, Coreia do Sul e Índia, que aumentou seu orçamento militar em 3,1%.

A Índia ficou entre os cinco países com maior gasto em 2018, atrás de Estados Unidos, China, Arábia Saudita e à frente da França. Entre todas as potências, somam 60% do gasto militar global. Em sexto lugar está a Rússia, cujos dados foram reduzidos em 3,5%, em comparação a 2017.

Os países europeus e norte-americanos aliados na OTAN continuam sendo os que mais dinheiro investem em atividades militares: o gasto total do conjunto dos 29 países-membro subiu para 963 bilhões de dólares, em 2018, sendo 53% do total mundial. Destaca-se entre eles a Turquia, cujo gasto cresceu 24%, em 2018, o maior aumento dos 15 países que lideram o ranking.

“É uma nova corrida armamentista”

O número global foi aumentando gradualmente, após o mínimo registrado em 2014, depois de 2009, explica o SIPRI. “Nos últimos anos, a tendência foi de alta. O aumento registrado este ano nos mostra que a redução que houve durante alguns anos se deu por conta do impacto da crise econômica. Na Europa ocidental, os países decidiram baixar seu orçamento na Defesa, mas foram reduções mínimas, foram dos orçamentos menos castigados”, argumenta Jordi Calvo, coordenador do Centro Delàs de Estudos pela Paz. “Agora que já não se está em contexto de crise, retorna o aumento generalizado em praticamente todos os lugares do mundo”.

O pesquisador catalão ressalta a retomada global do gasto militar em um contexto de “nova militarização das relações internacionais”, baseada na ameaça e desconfiança mútua entre as potências, o que em sua avaliação desatou uma “nova corrida armamentista”. “Com a chegada dos governos nacionalistas, reduziu-se a aposta nos organismos multilaterais, na cooperação e no diálogo. Neste sentido, os Estados Unidos marcam muito a rota. Caminhamos para a desconfiança em um mundo multipolar, no qual há vários blocos em luta por sua influência no mundo e em que aumenta a resposta militarizada”, sustenta Calvo.

“Trata-se de uma nova corrida armamentista, uma espécie de Guerra Fria na qual já não existem dois blocos, mas, ao contrário, várias regiões que apostam em se situar no mundo como potências militares, para ver quem manda mais”, ressalta o ativista. “Tudo indica que no pouco que podem, os países optam por algumas maiores capacidades militares, voltam-se para modelos tradicionais e visões que pareciam mais de outros tempos. Se não houver uma mudança, poderemos nos deparar com um mundo com mais armas que pessoas, e isso pode ser uma catástrofe”.

Diminui o gasto da Arábia Saudita e Espanha, em 16º lugar

A Arábia Saudita continuou entre os países que mais orçamento dedicam a questões militares, embora em 2018 tenha registrado a maior queda. “A Arábia Saudita mantém sua aposta militarizada e faz isso com armas ocidentais. Há dez anos, não era ninguém no mundo, do ponto de vista militar, e agora possui algumas capacidades enormes. Por isso, decide empreender grandes ações militares como a guerra do Iêmen”, destaca Calvo.

Seis dos dez países com maior proporção de gasto militar do mundo, em relação ao PIB, no ano de 2018, segundo o SIPRI, estão no Oriente Médio, uma região salpicada pelos conflitos: a Arábia Saudita (8,8% do PIB), seguida por Omã (8,2%), Kuwait (5,1%), Líbano (5%), Jordânia (4,7%) e Israel (4,3%).

Do lado contrário, o gasto militar na África caiu 8,4%, em 2018, a quarta redução anual consecutiva. As principais baixas ocorreram na Argélia, Angola e Sudão. “É destacável porque falamos de um continente com situações de conflito armado ou pós-conflito. Pode ser que seja porque há uma aprendizagem de que os conflitos não se solucionam pela via de dedicar tantos recursos para os resolver de maneira militarizada. São países que durante muitos anos fizeram isso. Pode haver um pouco de esperança de que talvez outras vias estejam sendo abertas”, opina a ativista catalã.

E a Espanha? Encontra-se em 16º lugar, com um gasto de 18,2 bilhões, segundo o cálculo do SIPRI. No Centro Delàs, destacam que a Espanha é o sétimo exportador de armas do mundo, “com clientes preferenciais tão controvertidos como a Arábia Saudita”. “É possível reduzir o gasto militar de um ano para o outro, são decisões que com vontade política são possíveis”, sentencia Calvo.

Nota

O SIPRI entende por gasto militar todo o gasto dos Governos nas forças e atividade militares atuais, incluídos os salários e os benefícios, os gastos operacionais, as compras de armas e equipamentos, as estruturas militares, a pesquisa e o desenvolvimento, e a administração central, comandos e apoio.

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