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Nicarágua. O colapso econômico e político do regime de Daniel Ortega

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27 Abril 2019

"A renda per capita da Nicarágua que estava abaixo de US$ 3 mil (só acima da renda do Haiti) subiu nos anos 2000 e chegou a US$ 5,3 mil em 2017. Contudo, ao invés de subir para a casa de US$ 6 mil como previu o relatório WEO2018 do FMI, a renda per capita caiu em 2018", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 26-04-2019.

Eis o artigo.


A Nicarágua é um das nações mais pobres da América Latina. O país sofreu muito com a ditadura da família Somoza que se manteve no poder entre 1936 e 1979, primeiro com Anastásio Somoza que governou de 1936 a 1956, depois Luis Somoza (filho) de 1967 a 1972 e finalmente Anastásio Somoza (irmão de Luis) de 1972 a 1979.

Em 1979 ocorre a Revolução da Nicarágua (que inspirou toda a América Latina) e a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) assume o poder, elegendo Daniel Ortega como presidente do país. Mas, em 1990, os sandinistas perdem as eleições para Violeta Chamorro, o que deu início a uma série de governos liberais.

Taxa de crescimento anual do PIB da Nicarágua: 1994-2022

Fonte: FMI, WEO, abril/2019

Porém, em novembro de 2006 a FSLN vence as eleições e Daniel Ortega volta ao poder para iniciar um governo com discurso de esquerda, mas com práticas corruptas e autoritárias, que lembram os métodos da ditadura Somoza. Depois da crise econômica global de 2009, a economia nicaraguense voltou a crescer e apresentou crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) entre 4 e 6% ao ano, entre 2010 e 2017. conforme mostra o gráfico.


Renda per capita (em preços constantes – ppp) da Nicarágua: 1994-2022

Fonte: FMI, WEO, abril/2019

A renda per capita da Nicarágua que estava abaixo de US$ 3 mil (só acima da renda do Haiti) subiu nos anos 2000 e chegou a US$ 5,3 mil em 2017. Contudo, ao invés de subir para a casa de US$ 6 mil como previu o relatório WEO2018 do FMI, a renda per capita caiu em 2018 e deve ficar abaixo de US$ 5 mil nos próximos anos, de acordo com os dados do relatório WEO2019, conforme mostra o gráfico.

O que mudou foi o agravamento das condições de vida da população e o surgimento de uma “nova revolução” que está em curso na Nicarágua, quando o povo se mobiliza contra a FSLN e, especialmente, contra o governo de Daniel Ortega e sua esposa (e vice-presidente).

Em meados de abril de 2018, centenas de milhares de nicaraguenses tomaram as ruas da capital Manágua para protestar contra as medidas econômicas do governo. A resposta governamental foi implacável: por meio de prisões (há 647 presos políticos), torturas, violências sexuais contra manifestantes presas e centenas de assassinatos (cerca de 550 mortos).

Entre os mortos estava a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, vítima de disparos efetuados por um grupo paramilitar no sul de Manágua. As manifestações ocorridas nas jornadas de junho de 2013 no Brasil foram fichinha perto do que acontece na Nicarágua a partir de abril de 2018.

O ex-revolucionário sandinista agora é alvo da ira popular. Mas Daniel Ortega tem também outras manchas no currículo. O documentário “Exiliada” (assista o trailler aqui), conta a história de Zoilamérica Narváez Murillo, abusada pelo padrasto durante 12 anos, desde que tinha 11 (hoje tem 52). A mãe de Zoilamérica é Rosario Murillo e o padrasto é Daniel Ortega. Segundo denúncias da enteada do presidente da Nicarágua apresentada em 1998, quando já estava com 31 anos, ele abusava dela nos closets de quartos de hotéis em que se hospedava durante as assembleias gerais da ONU em Nova York. Tudo isto com apoio de Rosario Murillo, que abandonou a filha à própria sorte, favorecendo o companheiro e seu projeto de poder.

O fato é que o governo da Nicarágua está em franco confronto com o povo do país. O escritor Eric Nepomuceno, que participou e apoiou a Revolução Sandinista desde o início, hoje tem uma visão extremamente crítica à Dinastia Ortega e à atuação do presidente. Em artigo no sítio Carta Maior ele diz: “Um traidor é e sempre será um traidor. Mas há traidores de pior categoria. José Daniel Ortega Saavedra pertence, com méritos, a essa espécie”.

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