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A declaração de Islamabad assinada por 500 imãs. No Paquistão, um passo histórico

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11 Janeiro 2019

Já foi definido como um passo "histórico" para a liberdade religiosa e os direitos das minorias. Mais de 500 pregadores muçulmanos paquistaneses assinaram a Declaração de Islamabad contra o terrorismo islâmico, as violências feitas em nome da religião e os decretos, as "fatwa", editadas de forma indiscriminada por ulemás radicais. O documento reconhece, inclusive, que o Paquistão é um país multiétnico e multirreligioso. A declaração foi assinada na capital Islamabad durante a Seerat-e-Rehmat-ul-Alameen (Saw) Conference, convocada sob os auspícios do Conselho paquistanês dos ulemás. Trata-se, conforme disse à Agência Fides Padre Bonnie Mendes, sacerdote católico paquistanês de Faisalabad, ex-coordenador regional da Cáritas Ásia, de "um passo na direção certa". Aliás, ele acrescentou, "precisamos desenvolvê-la para melhorar a imagem do país. Este é o caminho a seguir: o governo e a oposição devem trabalhar juntos para legislar sobre boas políticas, enquanto a sociedade civil, as comunidades religiosas e todos os cidadãos devem trabalhar juntos para o progresso social, civil e cultural de nosso país".

A reportagem é de Fabrizio Contessa, publicada por L'Osservatore Romano, 09 e 10-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

A iniciativa, como mencionado, é um ponto de virada histórico para a República Islâmica do Paquistão, marcada por contínuos atentados contra as minorias: não apenas cristãos, mas também membros de seitas consideradas "infiéis", como os ahmadis e os xiitas. O documento também contém uma referência a Ásia Masih, mais conhecida como Asia Bibi, a mãe cristã condenada à morte e absolvida da acusação de blasfêmia depois de nove anos de prisão: o seu caso, para o qual os radicais islâmicos conseguiram uma revisão, deve ser enfrentado com absoluta “prioridade”.

O documento consiste em sete pontos e contém elementos relevantes para a liberdade religiosa. No primeiro ponto, condena abertamente os assassinatos cometidos "sob o pretexto da religião", afirmando que tudo isso "é contra os ensinamentos do Islã". A declaração, no segundo ponto diz que nenhum líder religioso tem o direito de criticar os profetas e nenhuma seita deve ser declarada "infiel" (ponto três): portanto, nenhum muçulmano ou não muçulmano pode ser declarado "merecedor" de ser morto por sentenças proferidas fora dos tribunais e os fiéis de qualquer religião ou seita têm o direito constitucional de viver no país de acordo com suas próprias normas culturais e doutrinárias.

Deste último aspecto também deriva o direito a organizar de forma autônoma as próprias congregações com o consentimento das administrações locais (ponto quatro) e a proibição total de publicar material (livros, folhetos, áudio) que incitem ao ódio religioso (ponto cinco).

A Declaração de Islamabad, como mencionado, reconhece que o Paquistão é um país multiétnico e multirreligioso: portanto, de acordo com os ensinamentos da sharia, a lei islâmica, no ponto seis assinala que "é de responsabilidade do governo proteger a vida e a propriedade de não-muçulmanos que vivem no Paquistão. O governo deve tratar com firmeza os elementos que ameaçam os locais sagrados dos não-muçulmanos residentes no Paquistão". O último ponto do documento reitera a importância da aplicação do Plano de Ação Nacional na luta contra o fundamentalismo.

Para combater as violências, os pregadores islâmicos decretaram que 2019 será o ano dedicado a "erradicar o terrorismo, o extremismo e a violência sectária do país". Os líderes religiosos também deploram também as fatwas contra os servidores do Estado e afirmam que "todos os não-muçulmanos residentes no Paquistão têm próprios direitos e o governo deve garantir os direitos fundamentais das minorias".

A declaração do Conselho paquistanês dos ulemás também se coloca em sintonia com os esforços contínuos empreendidos pela comunidade cristã paquistanesa para fortalecer um clima de paz e de colaboração.

Recentemente, na Arquidiocese de Lahore, a segunda cidade do Paquistão depois de Karachi, foi promovido para 2019 o ano de diálogo. "Deus inicia um diálogo com a humanidade - disse o Arcebispo Sebastian Francis Shaw - e nós, suas criaturas, devemos promover o diálogo em todos os níveis e em todos os contextos: o diálogo entre marido e mulher, o diálogo entre pais e filhos para fortalecer os laços de amor na família; o diálogo entre sacerdotes e grupos paroquiais e conselhos pastorais; um diálogo com pessoas de outras crenças e religiões". Neste sentido, será dado um amplo espaço ao diálogo inter-religioso, em especial ao diálogo islâmico-cristão.

"Precisamos considerar este compromisso - explicou à agência Fides o vigário geral da arquidiocese, padre Francis Gulzar - como parte integrante de nossa missão, para viver em unidade e paz em nossa vida e na vida de toda a nação."

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