• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Brasil já desmatou "duas Alemanhas" de Floresta Amazônica

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • O fascismo do fim dos tempos – e o refúgio dos bilionários. Artigo de Naomi Klein e Astra Taylor

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

05 Dezembro 2018

Dados são monitorados pelo Inpe há 30 anos. Inicialmente, sistema media se desmatamento na Amazônia ocorria conforme os planos do regime militar. Com o tempo, pressão internacional e tecnologia levaram a maior controle.

Numa região do Maranhão onde a Floresta Amazônica começa a dominar a paisagem, uma área de mata nativa acaba de ser destruída. O solo – agora exposto – aparece na tela de um dos computadores da equipe que monitora o desmatamento da maior floresta tropical do mundo, espalhada por nove estados brasileiros.

A reportagem é de Nádia Pontes, publicada por Deutsche Welle, 04-12-2018.

O dano ambiental é revelado nas imagens de satélite capturadas no dia anterior, interpretadas por profissionais que estão a mais de 2 mil quilômetros da mata recém-cortada. O trabalho de análise minucioso é feito em São José dos Campos, interior de São Paulo, de onde o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) acompanha há 30 anos a taxa anual de desmatamento da Amazônia.

"De imediato, o sistema de monitoramento não parece correr riscos", responde Claudio Almeida, coordenador do programa no Inpe, quando questionado sobre as perspectivas para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Anualmente, 2,2 milhões de reais são repassados ao Inpe para custear os projetos que monitoram a degradação florestal no país.

Bolsonaro já deu provas de que temas ambientais terão pouco espaço na agenda. Um exemplo recente é a desistência do Brasil de sediar a Conferência do Clima da ONU, decisão influenciada pelo governo de transição, como admitiu o presidente eleito.

O sistema de monitoramento do Inpe revelou que o Brasil já desmatou um total de 783 mil quilômetros quadrados de Floresta Amazônica – área que equivale a mais de duas vezes o território da Alemanha. Desse total, 436 mil quilômetros quadrados foram desmatados após 1988, quando o Inpe passou a monitorar a floresta anualmente.

Em 2018, a taxa de desmatamento da Amazônia foi a mais alta da última década: 7,9 mil quilômetros quadrados, dos quais cerca de 95% correspondem a cortes ilegais.

A história da vigilância por satélites começou às avessas. No fim dos anos 1970, o governo militar queria fiscalizar se a floresta estava sendo destruída como o programado: havia incentivo para substituir a vegetação por fazendas, e o Inpe foi convidado a criar uma forma de verificar se as árvores nativas estavam dando lugar a pastos.

Anos mais tarde, o cenário mudou. "O país passou a sofrer uma grande pressão internacional por conta dos investimentos que estavam acabando com a Amazônia", contextualiza Dalton de Morisson Valeriano, pesquisador que ajudou a implementar o monitoramento.

Foi então que o país passou a medir as taxas anualmente. Em 1988, as imagens registradas por um satélite americano chegavam ao Inpe impressas em papel. Eram necessárias 229 fotos, cada uma com cerca de 90 cm x 120 cm, para analisar toda a Amazônia.

(Foto: Deutsche Welle)

A técnica era artesanal: pesquisadores passavam anos debruçados sobre as fotos, circulando os pontos identificados como desmatamento para, depois, estimar o tamanho da área atingida. O relatório referente a 1988 só foi divulgado três anos mais tarde.

"Tivemos que lidar com todas essas limitações e vencer a desconfiança internacional", pontua Thelma Krug, uma das criadoras do sistema e atual vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). "Temos hoje um programa consolidado. Governo nenhum ousaria mais duvidar dos dados", afirma.

Atualmente, dados de três satélites são usados pelos pesquisadores: Landsat8, dos Estados Unidos; Liss3, da Índia; e Cbers4, resultado de uma parceria entre Brasil e China. Desde 2003, o trabalho foi digitalizado, e dois programas monitoram a Amazônia simultaneamente. O Prodes calcula as taxas anuais de desmatamento, e o Deter B, que "enxerga" a floresta com melhor resolução, aponta onde o corte está sendo realizado no momento em que ele acontece.

Monitoramento em tempo real

O avanço da ciência permitiu mudanças na fiscalização. "De início, equipes iam a campo de carro e faziam percursos nas estradas tentando identificar visualmente o desmatamento", diz Jair Schmitt, diretor do Departamento de Florestas e de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente.

Três décadas depois, fiscais acompanham em tempo real – de Brasília – os alertas detectados pelo sistema do Inpe. "Observamos as áreas que estão em evolução e mandamos uma equipe para evitar que a floresta caia", detalha Renê Luis de Oliveira, coordenador de fiscalização do Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os desmatadores também se adaptaram à evolução do sistema. O corte de árvores em grande escala foi substituído por áreas menores para dificultar que os satélites consigam "enxergá-los".

"Antes, trabalhávamos com seis áreas mais críticas, agora são 13. O desmatamento está mais pulverizado e em novos locais", diz Oliveira. "A gente precisa de mais equipes para combater por meio da fiscalização", adiciona.

No cenário político, o principal impacto do sistema surtiu efeito a partir de 2004. Foi o ano em que o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) entrou em vigor e as taxas começaram a cair.

"Quando se olha para o histórico, reduzimos em 72% o desmatamento da Amazônia. A fiscalização foi instrumento para induzir essa redução", afirma Schmitt.

Nos últimos quatro anos, por outro lado, os números voltaram a subir. Além da fiscalização, Schmitt acredita na força do mercado para barrar essa tendência.

"Vemos o mercado rejeitando cada vez mais produtos que vêm de áreas de desmatamento, forçando a legalidade. Também precisamos trabalhar mais em incentivos econômicos para quem conserva e punições severas para quem desmata", opina.

Além da Amazônia, o sistema agora se estende até o Cerrado – até o fim do ano, o Inpe deve divulgar a taxa de desmatamento desse bioma. O plano é monitorar todo o território brasileiro até 2020, segundo Schmitt.

De olho nas análises em tempo real feitas por sua equipe, Cláudio Almeida demonstra preocupação com o que os satélites mostram. "Ainda não estamos vendo uma queda", comenta sobre os dados observados na Floresta Amazônica que farão parte das próximas estatísticas.

Leia mais

  • Amazônia. Verdades e Mitos. Revista IHU On-Line, N° 211
  • Biomas brasileiros e a teia da vida. Revista IHU On-Line, N° 500
  • Sociedade precisa aceitar e absorver o combate ao desmatamento por meio de acões concretas. Entrevista especial com Claudio Almeida
  • Desmatamento: Amazônia perdeu 20% e Cerrado, 50%, desde 1970, aponta relatório do WWF
  • Amazônia: Nova regra de reserva legal pode levar ao aumento do desmatamento de até 15 milhões de hectares de floresta
  • Desmatamento na Amazônia Legal reduz em outubro de 2018, mas alerta tendência de aumento no acumulado
  • Áreas protegidas da Amazônia enfrentam quase 80 mil km de estradas irregulares
  • Árvores da floresta amazônica não conseguem acompanhar as mudanças climáticas
  • A Amazônia está se aproximando de um ponto sem retorno, mas não é tarde demais
  • Especialista defende desmatamento zero na Amazônia para combater mudanças climáticas
  • Círculo fechado: Desmatamento, criação de gado e abate pelas mesmas mãos
  • Desmatamento na floresta amazônica maranhense é de 75%, denunciam pesquisadores
  • Em 26 anos, Maranhão destruiu 24,1 mil km² de Floresta Amazônica
  • Inpe: Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27% em 2016
  • Bolsonaro ameaça Amazônia, seus povos e biodiversidade, alertam geógrafos paraenses
  • O "Triplo A" de Bolsonaro e o Acordo do Clima
  • Brasil desiste de sediar Conferência do Clima em 2019
  • Imazon: Desmatamento da Amazônia aumentou 84% em setembro de 2018
  • Corte no orçamento do Inpe ameaça satélites e monitoramento da Amazônia

Notícias relacionadas

  • O impacto que está na mesa

    "Assim como existe uma rotulagem para os valores nutricionais, já há padrões estabelecidos para a rotulagem ambiental, só que [...]

    LER MAIS
  • Arena da Amazônia é um elefante branco (e dos grandes) na floresta brasileira

    Nossa história tem raízes no começo dos anos 1880 e nos delírios dos barões da borracha. Sentados à beira do vasto Rio Amazo[...]

    LER MAIS
  • Incêndios na Amazônia ameaçam dizimar indígenas isolados

    LER MAIS
  • Soja, gado, madeira e palma respondem por um terço do desmatamento mundial

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados