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11 Outubro 2018

"Crentes, por outro lado, sempre colocarão sua fé em improváveis soluções e ignorarão sem pestanejar argumentos racionais que atentam contra o objeto de sua veneração" escreve Thomaz Wood Jr., em artigo publicado por CartaCapital, 10-10-2018.

Eis o artigo.

Tempos difíceis! Em meridianos diversos, observa-se a ascendência de demagogos e populistas. O fenômeno vem em embalagens e ideologias distintas, à esquerda e à direita. E não vem só. Frequentemente é acompanhado pelo charlatanismo.

John Ganz, em um texto publicado no jornal The New York Times, argumenta que no futuro nossa época poderá ser conhecida como Era do Charlatão. A referência ao primeiro mandatário da grande nação do Norte é explícita.

Mas o fenômeno é amplo. O autor observa que, onde pousarmos os olhos, constataremos um espertalhão confiante iludindo uma plateia ansiosa: nas telas da tevê e do YouTube, nas prateleiras de autoajuda das livrarias de aeroportos e, obviamente, na política.

Ganz lembra uma obra clássica sobre o tema – O Poder do Charlatão, da escritora austríaca Grete de Francesco. A autora investigou o fenômeno desde a Idade Média até o início do século XX. O livro foi originalmente publicado na Suíça, quando os nazistas estavam no poder na Alemanha. Foi elogiado por Walter Benjamin e ganhou, na capa da edição inglesa, recomendação assinada por Thomas Mann.

De Francesco conta que os embusteiros da Idade Média e da Renascença planejavam shows sofisticados, com músicos, palhaços e animais treinados para cativar audiências. Nasceram ali as técnicas de comunicação de massa, hoje utilizadas em marketing e propaganda.

O que os charlatões vendiam para um público ansioso era um paliativo para males reais ou imaginados. O esquema podia envolver um elixir ou uma ideia, ou as duas coisas combinadas.

No discurso dos charlatões, abundavam teorias conspiratórias e relações espúrias entre causas e efeitos. Habilmente manipuladas por aqueles e seus entourages, a plateia partilhava emoções primitivas, capazes de suplantar a racionalidade.

De Francesco notou que charlatões se tornam mais populares em períodos nos quais a ciência e a tecnologia mudam rapidamente e nossas mentes sofrem uma sobrecarga de fatos e novidades. Nesses momentos, soluções fáceis, mesmo que ilusórias, oferecem conforto para almas ansiosas.

Em suas versões mais simplórias, o charlatanismo é simples de detectar. Quando o suspeito exibe no currículo uma palestra TED, devemos ficar alertas. Se combina física quântica com autoajuda, astronomia com astrologia, economia com numerologia, devemos fazer soar o alerta vermelho.

Entretanto, não devemos lhe subestimar as capacidades, pois mesmo as mais rasas tolices são capazes de arregimentar massas ávidas por partilhar o sonho de um futuro melhor.

Em suas versões mais sofisticadas, o charlatanismo pode ser ainda mais perigoso. Um charlatão carismático e sincero sem ter plena consciência de seu caráter de embusteiro é capaz de fascinar corações e mentes, arrebatando até mesmo provectas vozes de autoridade que, inadvertidamente, poderão legitimar e popularizar seus elixires.

Ganz sugere que o antídoto para o charlatanismo é a educação ou o legado de experiências e aprendizados de que dispomos para avaliar os fenômenos do presente. Céticos são menos sujeitos às maquinações dos charlatões.

Crentes, por outro lado, sempre colocarão sua fé em improváveis soluções e ignorarão sem pestanejar argumentos racionais que atentam contra o objeto de sua veneração.

Preocupados com a ascensão do charlatanismo John A. Parnell e Marc G. Singer, dois pesquisadores norte-americanos, publicaram, no início da década passada, no Journal of Management Development um artigo científico que propunha uma escala para medi-lo.

Definiram charlatões como indivíduos de desempenho medíocre, porém capazes de construir uma imagem de competência e realização.

O foco dos autores foram os comportamentos de fachada que ocorrem nas empresas. Segundo eles, as mudanças ocorridas a partir dos anos 1990 tiveram como efeito colateral o estímulo ao uso de técnicas de gerenciamento da impressão.

A escala criada por Parnell e Singer contém nove itens de avaliação. Os quatro primeiros compreendem crenças relacionadas ao atendimento de expectativas das plateias. Os cinco últimos abrangem aspectos relacionados ao grau no qual o indivíduo procura promover a própria imagem.

Adaptada e ampliada, a escala poderia ser utilizada em contextos além das empresas. Colocado em operação, o “charlatômetro” provavelmente bateria com frequência no topo da escala.

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