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Por: MpvM | 22 Junho 2018

"João Batista, sua mãe e Zacarias são ícones inspiradores neste momento da história, em que temos necessidade de profetas. Parece-me que a figura de João Batista pode nos ajudar a abrir caminhos novos para que haja mais justiça, igualdade, dignidade e beleza na nossa sociedade contemporânea. Não esqueçamos a dimensão festiva e profética de celebrar com familiaridade, partilhar a comida e a bebida com amigos e vizinhos e cuidar de nossa terra comum". 

A reflexão é de Ana Maria Formoso, Missionária de Cristo Ressuscitado - MCR. Ela possui graduação (1999) e mestrado (2005) em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS e doutorado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (2013). Atualmente é professora na Faculdade de Teologia da Pontificia Universidad de Valparaíso/Chile.

Referências bíblicas
1ª Leitura - Is 49, 1-6
Salmo responsorial - Sl 138
2ª Leitura - 13, 22 26
Evangelho - Lc 1, 57 66.80

Hoje vamos saborear a Palavra de Deus deste domingo, fazendo uma relação entre a primeira leitura e o Evangelho.
Na primeira leitura (Is 49, 1-6) temos o início do segundo Cântico do Servo. Sabemos que é uma leitura profunda que a Igreja reflete na Semana Santa, mas hoje os convido a olhar a relação do início de Is 49 com o Evangelho que fala do nascimento de João Batista.

Primeiramente podemos dizer que a leitura do Cântico do Servo não se entende sem compreender que no início há uma aliança, um Deus que escolhe antes de nascer. Ou seja, a iniciativa de ir formando um coração profético nasce de um Deus que está inquieto com o sofrimento de seu povo; não fica olhando como simples espectador, mas se envolve.

Deus escolheu o ventre da mãe para ir formando um coração profético. Deus fala e solicita sua atenção: “Ilhas, escutem, prestem atenção, povos distantes” (Is 49,1). É necessário restaurar e fazer uma nova organização política, social, fraterna, justa.

Vejamos quando o povo pensava que seu trabalho era inútil, quando ia perdendo a força, quando os movimentos se estavam fragilizando, o servo, o povo vive a experiência de encontrar sua força e sua esperança no Deus que caminha com as pessoas. Por isso, vamos ficar com duas expressões da primeira leitura: "Eu ainda estava no ventre materno, e Javé me chamou; eu estava nas entranhas da minha mãe, e ele pronunciou meu nome"...

Reconhecer a iniciativa de Deus em nossa vida é o caminho que permite ir formando um coração profético, pois a boca vai falar da escuta singela da voz de Deus no meio da complexidade da vida.

Hoje vamos reconhecer a presença de Deus, que nos diz: “Você é meu servo, Israel, e eu me orgulho de você” (Is 49, 3). A dimensão profética se vai formando com um ouvido em Deus e outro no povo, nas necessidades da vida, da corporeidade, do país. Por isso, junto com o salmista, vamos repetir: “Senhor, teu amor perdura para sempre!”.

Qual é a relação do servo de Isaías com Isabel e com o nascimento de João Batista?

Hoje é a festa do nascimento do primo de Jesus, João Batista. Ele ainda estava na barriga da mãe, Isabel, quando esta prometeu à sua prima, Maria, avisá-la assim que ele nascesse. Há uma promessa de Isabel a Maria, na primeira leitura, uma promessa, uma aliança de Deus com seu servo escolhido desde o ventre materno. A relação de aliança perpassa as duas leituras e é uma aliança no ventre, na corporeidade das pessoas que mais sofrem.

Alguns dados que formam parte do contexto: sabemos que João nasceu seis meses antes de Jesus e que seu nascimento coincide com o solstício de verão no hemisfério norte e o inverno na América do Sul, época em que os moradores do campo festejam a proximidade das colheitas e, para afastar as pestes dos cereais e estiagens, fazem sacrifícios acendendo fogueiras. Também fazem parte da tradição, danças ao redor do fogo e saltos sobre as chamas. Clima de festa, de vizinhos, de partilha.

Uma criança que antes de nascer gera movimento no ventre de sua mãe, o primeiro movimento de acolhida, de sintonia é o corpo que se expressa, que busca sua comunicação e que gera novos encontros. Imaginemos que esse encontro foi sacrificado e bonito; Maria estava grávida e teve que caminhar, sair, não foi um encontro virtual, rápido, foi preparado com esforço e beleza.

Em todo o Brasil se celebra esta data significativa, mas não podemos esquecer que é no corpo de uma mulher que o movimento profético faz continuidades e rupturas. 

Continuidades no sentido da familiaridade entre sua mãe e Maria, entre João Batista e Jesus. Há um clima familiar e de empatia que também é profético, pois vivemos um clima de muita desconfiança e desesperança. As mulheres do Evangelho de hoje foram também inspiradoras da alegria do Evangelho, no sentido que souberam descobrir por onde há um fio de vida que deve continuar e comunicar-se, foram criativas, buscaram encontrar-se no meio das dificuldades da gravidez.

Quais espaços são de fortaleza, de vida no meio de um ambiente complexo? Quais são os espaços onde se pode cultivar a empatia com a proposta do Evangelho? Quais movimentos hoje oportunizam encontros significativos?

Voltemos nosso olhar para as palavras do Evangelho, que diz: No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam lhe dar o nome de seu pai, Zacarias. A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai se chamar João”. Os outros disseram: “Você não tem nenhum parente com esse nome!”... Foi a mãe de João Batista que pronunciou seu nome no espaço onde ia ser circuncidado, um espaço sagrado, diante de seus parentes que fizeram referência a seu pai, Zacarias. O pai foi respeitoso e escutou a voz de sua esposa. Diante do questionamento de seus vizinhos e parentes, Zacarias escreveu o nome que teve sintonia com sua esposa, não deu continuidade à tradição que esperavam os vizinhos e parentes. Temos um exemplo de uma ruptura que foi construída com respeito e teimosia, porque foi uma ruptura libertadora.

João Batista, sua mãe e Zacarias são ícones inspiradores neste momento da história, em que temos necessidade de profetas. Parece-me que a figura de João Batista pode nos ajudar a abrir caminhos novos para que haja mais justiça, igualdade, dignidade e beleza na nossa sociedade contemporânea. Não esqueçamos a dimensão festiva e profética de celebrar com familiaridade, partilhar a comida e a bebida com amigos e vizinhos e cuidar de nossa terra comum.

Um bonito domingo, onde a Luz da Ressurreição continue sendo luz profética no meio de nossas comunidades que celebram e não deixam que roubem o espírito da vida para tod@s.

 

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