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24 Outubro 2017

Em entrevista com o La Civiltà Cattolica, o presidente dos bispos oferece um olhar realista e profundo sobre os contrastes internacionais em relação ao regime norte-coreano. E espera "um convite ao Papa para que ele dialogue com os líderes chineses sobre a paz no mundo".

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 20-10-2017. A tradução é de Henrique Denis Lucas.

A Coreia do Norte, do Presidente Kim-Jong-un (a quem Trump faz zombarias chamando-o de "Rocket Man") convocou em junho deste ano, à Pyongyang, os líderes das sete grandes religiões da Península Coreana. O encontro foi adiado depois que a ONU decidiu aplicar novas sanções contra o regime norte-coreano. Hyginus Kim Hee-Joong, Arcebispo de Gwangju e Presidente da Conferência Episcopal da Coreia, faz referência a esse encontro na entrevista publicada na última edição da revista La Civiltà Cattolica.

A notícia sobre o fracasso do "encontro religioso" de Pyongyang não é a única que se encontra na longa entrevista do Padre Antonio Spadaro, diretor da revista dos jesuítas italianos: o arcebispo também confirmou que foi convidado a ir ao Vaticano, em maio, pelo novo presidente da República coreana, Moon Jae-in, após sua eleição, com a tarefa de entregar ao Pontífice uma carta pessoal: "Naquele momento - disse o Arcebispo Hyginus, revelando as razões da "missão especial" - existia a ameaça da guerra na Península Coreana, devido ao conflito entre os EUA e a Coreia do Norte. O novo presidente da Coreia do Sul queria explicar a sua postura a favor da paz na península coreana e pedir tanto a oração quanto a ajuda do Papa Francisco, antes que ele concedesse uma audiência ao presidente Trump (encontro que foi realizado em 24 de maio). Creio que minha missão foi positiva, graças à ajuda do Secretário de Estado, o Cardeal Pietro Parolin. O novo presidente Moon Jae-in, cujo nome de batismo é "Timóteo" - acrescenta o arcebispo coreano - agradeceu ao Pontífice e a todos aqueles que nos ajudaram".

Na entrevista ao La Civiltà Cattolica, o Arcebispo de Gwangju oferece um olhar realista e profundo sobre as tensões internacionais que se desenvolveram em torno dos lançamentos de mísseis por parte do regime norte-coreano. As opiniões de Hyginus Kim não se mostram nada alienadas com os comentários estereotipados sobre a "loucura" de Kim Jong-un que inundam os meios de comunicação globais. "Alguns', indica o arcebispo sul-coreano, "interpretam essas ações da Coreia do Norte como um meio de sobrevivência contra as superpotências; outros, em contrapartida, consideram este gesto uma ameaça de guerra inaceitável. Eu - acrescenta Hyginus - acho que os lançamentos de mísseis são uma mensagem forte, a de estarem dispostos a conversar com os Estados Unidos, mas apenas se isso acontecer em um nível de igualdade". De acordo com o arcebispo, querer impor à Coreia do Norte uma renúncia aos testes nucleares como condição para o começo de um diálogo expressa uma "lógica equivocada", uma vez que tal renúncia "é exatamente o objetivo do próprio diálogo".

Muitos coreanos, acrescenta ele, "pensam que todas as superpotências envolvidas estão usando esta tensão com a Coreia do Norte para efetuarem seus interesses nacionais. Diz-se que em alguns países grandes lucros estão sendo feitos, precisamente pela instrumentalização e prolongamento desta tensão na Península Coreana". Pelo contrário, a única maneira de tratar realmente de deter os conflitos e iniciar uma reconciliação verdadeira seria a de "encorajar o diálogo direto entre Coreia do Sul e Coreia do Norte, sem a intervenção de qualquer outro país estrangeiro".

Mais de 60 anos após a divisão da Península, a Igreja Católica assumiu a bandeira da possível união do povo coreano, tendo em conta as palavras sobre reconciliação necessária entre os fiéis, pronunciada pelo Papa Francisco durante sua visita apostólica à Coreia do Sul, em agosto de 2014. No início de dezembro de 2015, uma delegação da Igreja Católica na Coréia do Sul, guiada exatamente por Hyginus Kim, realizou uma visita oficial à Pyongyang e outros territórios norte-coreanos, uma visita cheia de significados que não eram apenas eclesiais. "O governo norte-coreano - explica o Arcebispo de Gwangju - tem confiança na colaboração com a Caritas Internationalis, que é vinculada com a Conferência Episcopal coreana. Espero que seja possível em breve enviar alguns sacerdotes para celebrar missas nas grandes festividades em Pyongyang, de acordo com o acordo feito em 2015".

Um olhar de irmãos (e não de juízes) sobre os católicos chineses

O enfoque de muitos católicos coreanos sobre as difíceis questões de seus irmãos na fé chineses não parece ser condicionada pelos estereótipos impostos mediante os meios de comunicação ocidentais. A entrevista do Arcebispo Higynus para o La Civiltà Cattolica também se refere às redes discretas e "operacionais" de comunhão que unem já há algum tempo a Igreja coreana com as comunidades católicas chinesas, sejam elas 'oficiais' (reconhecidas pelos aparatos do governo) ou "clandestinas", que tratam de escapar dos desígnios de política religiosa governamental. As comunidades católicas "oficiais", diz o presidente da Conferência Episcopal da Coréia, frequentemente pedem ajuda para as dioceses coreanas para cursos em seminários ou casas religiosas femininas, ou então para acompanhá-las nos retiros e exercícios espirituais.

O Arcebispo Higynus não sabe como responder quando é perguntado se "a razão para estas petições é verdadeiramente a própria formação ou se é apenas por propaganda". Mas indica que a cada ano os líderes das comunidades católicas presentes na China e na Coreia se encontram para "colaborar de maneira recíproca pela paz entre ambos os países, e também pela paz no mundo". Uma vez que "os chineses consideram a confiança um elemento fundamental em qualquer relação, tanto humana quanto comercial e diplomática", indica que a confiança recíproca é a chave para amadurecerem boas e frutíferas relações entre a China popular e a Santa Sé. E aconselha que seria possível pedir ajuda "a outros países que têm boas relações diplomáticas com a China". Por esta razão ele espera fortemente "um convite ao Papa para que ele dialogue com os líderes chineses sobre a paz no mundo".

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