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Pedofilia, o ponto de virada da CEI sobre os abusos sexuais cometidos pelo clero

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05 Outubro 2017

Foi preciso a eleição de um presidente claramente apoiado pelo Papa Francisco para que a Conferência Episcopal Italiana (CEI) finalmente analisasse o dossiê sobre os abusos sexuais por parte do clero. O anúncio, feito no final de setembro na sessão do Conselho Permanente do episcopado, representa uma virada radical na atitude do CEI, que a partir de 2010 - o ano em que Bento XVI exortou publicamente para abandonar a defesa do "bom nome "a Igreja, enfocando, ao contrário, o sofrimento das vítimas e a necessidade de fazer-lhes justiça, punindo os culpados – sempre havia se recusou a assumir um papel ativo nacionalmente na repressão do fenômeno.

O comentário é de Marco Politi, jornalista, publicado por Fatto Quotidiano, 04-10- 20/17. A tradução é de Luisa Rabolini.

Com a eleição para presidente do Cardeal Gualtiero Bassetti, a CEI assume suas responsabilidades. Já foi formado um grupo de trabalho, liderado pelo bispo de Ravenna Lorenzo Ghizzoni (ao qual se somarão mais dois bispos) ajudado na coordenação pelo responsável pela Comunicação da CEI, Dom Ivan Maffeis, e do responsável da CEI para os problemas legais monsenhor Giuseppe Baturi. O que significa, portanto, uma primeira coisa: não será mais possível o jogo de empurra-empurra das responsabilidades que verificou-se no passado em casos mesmo graves, quando organizações de apoio às vítimas - por exemplo Caramella Buona - queriam denunciar à CEI a inércia escandalosa de determinados bispos.

A nova presidência doepiscopado pretende agir rapidamente. Já antes do verão, informalmente, Maffeis, Baturi e o professor Venerando Marano, responsável pelo Observatório jurídico-legislativo da CEI, começaram a traçar as bases de um programa de ação. Com três indicações para os bispos, que se reportam à CEI quando surgem denúncias:

1. Mover-se imediatamente para uma primeira investigação avaliativa;
2. Entrar imediatamente em contato com as vítimas;
3. Comunicar à paróquia e à diocese, sem hesitações, a acusação ou a investigação aberta pela autoridade civil.

O segundo nível em que pretende mover-se o grupo de trabalho diz respeito à elaboração de "protocolos" (de forma similar ao que acontece nos órgãos de saúde na eventualidade de epidemias) para indicar aos párocos, responsáveis de grupos paroquiais, treinadores de grupos desportivos vinculados aos centros religiosos como identificar comportamentos fora da norma e como sensibilizar os menores a perceber e reportar atitudes nocivas.

O terceiro ponto do programa relaciona-se com a aquisição de "melhores práticas já existentes nos episcopados do mundo": assim garante um expoente da CEI. E esse será o ponto básico segundo o qual a opinião pública irá julgar o novo curso da CEI, por enquanto apenas na fase de preparação.

No exterior, de fato, são publicados relatórios anuais sobre o fenômeno, e no futuro não será mais possível não fornecer números exatos para a imprensa. No exterior são instalados pontos de escuta e denúncia em cada diocese, além de procedimentos precisos para ressarcir as vítimas, sem repassar pilatescamente tudo ao próprio padre predador sob o pretexto de que a responsabilidade penal é pessoal.

É do cardeal Pell a famosa frase que provocou inflamadas polêmicas na Austrália: “Se um caminhoneiro dá uma carona a uma mulher e, então tenta por às mãos nela, a responsabilidade não é da empresa de transporte”. Pois bem, o que foi ganhando espaço nos últimos anos na opinião pública dentro e fora da Igreja é a convicção de que a hierarquia da Igreja não pode responder como se fosse uma empresa de transporte qualquer.

Resta, por fim, a exigência - lembrada pela organização "Noi siamo Chiesa", em uma carta aberta aos líderes da CEI – de uma comissão independente de inquérito para trazer à luz as violências do passado silenciadas pelas vítimas por vergonha ou medo, ou encobertas pelas autoridades eclesiásticas. Resta ver também de que forma serão envolvidos na comissão que está sendo formada, também os representantes daqueles que foram abusados. O Secretário-Geral da CEI monsenhor Nunzio Galantino assumiu na conferência de imprensa um compromisso claro: será garantida a "presença das vítimas".

E o Estado italiano? Também ali há a necessidade de tomar uma atitude. Os partidos não podem ignorar que está aguardando no parlamento um projeto de lei para forçar os bispos a denunciar os abusos quem chegam ao seu conhecimento. Como acontece na França. Mas no aguardo que o projeto for aprovado, com as dificuldades referentes a matérias ligadas à Concordata, o governo pode e deve dar um passo decisivo junto ao Vaticano e à CEI.

Não pode mais acontecer um caso repugnante e clamoroso como o denunciado pelo jornalista Emiliano Fittipaldi em seu livro Luxuria. A história de um padre de Foggia, Gianni Trotta, privado de sua batina em 2012 por repetidos abusos, mas com a recomendação da Congregação para a Doutrina da Fé ao bispo local de "não divulgar os motivos de seu afastamento para evitar um escândalo". Com a consequência que Trotta, favorecido pelo silêncio, cometeu mais abusos contra uma dezena de crianças.

Sobre isso o governo precisa intervir. As sentenças de condenação eclesiásticas devem ser obrigatoriamente comunicadas às autoridades italianas.

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