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O desinvestimento evangeliza ou fortalece o setor de combustíveis fósseis?

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09 Agosto 2017

Como lidar com as empresas de combustíveis fósseis que combatem a tendência mundial em direção a fontes renováveis, financiam pesquisas duvidosas que atacam as mudanças climáticas e que, em geral, destroem o amanhã de comunidades locais em lugar de lucros a curto prazo de hoje?

A reportagem é de Jim McDermott, publicada por America, 07-08-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Uma opção que vem recebendo grande atenção é o desinvestimento: uma pressão contra os gerentes de investimentos que supervisionam fundos de pensão, doações a universidades e outros grandes bolsões de dinheiro para que retirem as ações aplicadas em negócios relacionados a combustíveis fósseis.

Desde 2005, os Princípios para o Investimento Responsável, promovido pela ONU, se apresentam como uma rede internacional de investidores voltados para a questão social e gestores de ativos, e também como uma espécie de selo “Good Housekeeping” para os investimentos. Cada um de seus mais de 1.700 signatários, muitos deles a supervisionar grandes fundos financeiros, compromete-se a uma consideração contínua dos problemas ambientais, sociais e de governança em seus investimentos, devendo também apresentar um relatório público anual do progresso realizado.

Em junho, a Loyola Marymount University, de Los Angeles, tornou-se a primeira instituição jesuíta a subscrever os Princípios para o Investimento Responsável LINK, sendo uma das poucas instituições católicas a assim proceder.

A organização Christian Brothers Investment Services – CBIS aderiu ao documento em 2014. A CBIS, que administra aproximadamente U$ 7 bilhões em ativos para grupos católicos ao redor do mundo, viu os Princípios para o Investimento Responsável como uma extensão de seu trabalho “no fulcro de onde a fé e as finanças se conectam”, explica o vice-presidente executivo da entidade, Francis G..

Inicialmente, a CBIS tinha dúvidas sobre se os Princípios para o Investimento Responsável eram vinculativos, ou seja, obrigatório em seus termos. “Não tínhamos bem a certeza de que se tratava de uma atividade onde simplesmente precisamos assinar e marcar com um X as opções”. Mas, com o passar dos anos, os coordenadores ficaram satisfeitos com o progresso havido. “Algumas organizações foram excluídas; as exigências ficaram mais claras; estão se tomando as medidas certas”, diz Coleman.

Porém o desinvestimento não é uma estratégia a que todos estão recorrendo. Em 2015, a diretora de gestão dos Princípios para o Investimento Responsável, Fiona Reynolds, observou: “Fico preocupada com que este debate faça parecer que o desinvestimento é uma solução rápida e fácil”.

Na verdade, sustenta Reynolds, ainda não estamos no ponto em que podemos simplesmente nos afastar dos combustíveis fósseis. As tecnologias renováveis não estão disponíveis ainda. Um desinvestimento massivo corre o risco de “desencadear uma grave volatilidade” no mercado, prejudicando os ativos dos investidores.

Coleman concorda com estas inquietações. Embora a CBIS se vê como sempre em busca de “catalisar a transformação” em seus gestores de ativos e investimentos, ela também precisa lembrar das necessidades de seus clientes, organizações que “servem aos pobres, que vestem os desnudos”.

“Temos de ser competitivos no que estamos tentando alcançar para estas organizações”, diz Coleman. “Se começarmos dizendo: ‘Vamos parar aqui e ali’, então estaremos dizendo a elas: ‘Guardem o dinheiro de vocês em um colchão’”.

Uma tática alternativa central para o desinvestimento é o engajamento, usando o assento na mesa corporativa aberta investindo-se na defesa ambiental. “Os investidores, especialmente quando trabalham colaborativamente, estão descobrindo o engajamento deles com as empresas pode produzir melhores resultados”, diz Reynolds.

Coleman considera isso uma forma marcadamente católica de proceder. “A nossa fé ensina que somos todos imperfeitos, e a tarefa é sair de onde estamos em direção à compreensão perfeita”, diz.

Com certeza há empresas e negócios que a CBIS irá evitar como futuros investidores, porque as suas respectivas missões são “antitéticas ao ensino católico central”. Mas, por outro lado, a CBIS tenta evitar rotular simplesmente uma organização como “boa” ou “má”.

“Uma das coisas no catolicismo que me atrai nesses anos todos é que ele compreende que vivemos num mundo complexo e inter-relacionado”, continua Coleman, “e que as soluções nunca são binárias”.

Assim, a Apple Inc., continua ele, realiza um grande trabalho. Mas também tem tido enormes problemas com o tratamento dispensado aos trabalhadores pelos fornecedores. “Eles melhoraram em muito com relação ao que era antes”, nota Coleman, por causa das ações que nós e outros desenvolvemos com eles, ajudando-os a entender o custo que poderá haver nas cadeias de suprimentos da empresa, caso não tenham o cuidado necessário”.

E, sustenta Coleman, a abordagem junto à indústria de combustíveis fósseis pode ocorrer de maneira parecida. Ele crê que pode haver a possibilidade de mudança até mesmo em empresas gigantescas do setor como a ExxonMobil, “se pudermos ter um diálogo sobre o momento em que se encontram os negócios atuais da empresa, a realidade de que ela tem reservas que provavelmente não irão poder extrair do solo sem um custo para a própria empresa e o mundo, as linhas de tendência na medida em que se traça a relação com o acordo climático de Paris”.

“O diálogo já é bem diferente, hoje, daquele que foi dez anos atrás. Acho que o aviso já foi dado” no tocante aos combustíveis fósseis, afirma Coleman.

Em algum momento, o engajamento não recompensaria empresas que, na verdade, merecem falir? Dadas as histórias gananciosas delas (que continuam atualmente), por que iríamos querer que as companhias de combustíveis fósseis encontrassem uma maneira de continuar operando? Onde isso iria diferir do que tentar ajudar, digamos, a Big Tabacco a ter um comércio justo no setor do café?

Coleman reconhece os conflitos que podem surgir na atuação com este setor. “Há enormes problemas. Não quero dar a entender que eles não existam”. Ele também nota que uma estratégia de engajamento “não significa que não têm outras estratégias acontecendo ao mesmo tempo”.

Simultaneamente, na CBIS, a questão de eliminar um grupo fala a um desfio da nossa fé. “Quando deixamos de falar ao pecador?”, pergunta-se Coleman. “Eis uma questão religiosa fundamental. E a nossa religião nos ensina a não deixarmos de falar ao pecador. A crença é a de que, se continuarmos falando, sempre haverá a possibilidade pela fé e pela evangelização”.

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