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Amnistía Internacional alerta sobre crisis de refugiados en la frontera entre México y EUA

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Por: João Flores da Cunha | Traducción: Mariana Szájbély | 20 Junho 2017

Amnistía Internacional publicó el 15/06 un informe que critica los gobiernos de Estados Unidos y México por su responsabilidad en la crisis de refugiados en la frontera entre los dos países. Millares de personas, la mayoría proveniente de América Central, buscan alcanzar el territorio estadounidense a través de la frontera con México, pero terminan siendo detenidas y, en muchos casos, deportadas hacia sus países de origen.

El informe, titulado Enfrentando muros: violaciones de los derechos de solicitantes de asilo en los Estados Unidos y en México, critica una orden ejecutiva firmada por el presidente estadounidense, Donald Trump, que endureció los controles en las fronteras y la inmigración. El estudio empezó a ser realizado a partir de febrero de este año, después del inicio del mandato de Trump.

La represión fronteriza de @realDonaldTrump empuja a personas refugiadas a un peligroso limbo. Descarga el informe > https://t.co/6wFkxTrCDZ pic.twitter.com/YbZXh0AWA7

— Amnistía Int. México (@AIMexico) 15 de junho de 2017

Amnistía Internacional también atribuyó a México la responsabilidad de la crisis, que, según la organización no gubernamental, se puede tornar una “catástrofe de derechos humanos” en el futuro. Según datos oficiales, México detuvo en 2016 188.595 inmigrantes en situación irregular, de los cuales un 81% venían de América Central. 147.370 personas fueron deportadas.

Un 97% de las personas deportadas eran originarias de la región del Triángulo Norte, formado por tres países de América Central que conviven con un nivel de violencia semejante al de países en guerra: El Salvador, Guatemala y Honduras. “En lugar de ofrecer protección, México está devolviendo personas a situaciones extremadamente peligrosas”, segundo Amnistía Internacional.

“Los Estados Unidos y México son socios en el crimen y están forjando una incipiente catástrofe de derechos humanos. Estados Unidos está construyendo un sistema cruel y hermético para impedir que, personas que necesitan, reciban protección internacional, y México está demasiado dispuesto a desempeñar el papel de portero de los Estados Unidos”, afirmó la directora de Amnistía Internacional para las Américas, Erika Guevara-Rosas.

Para ella, “la estrategia del muro fronterizo del presidente Trump no reconoce que, si quieren vivir, estas personas no tienen otra opción más que huir de sus lugares. El muro de Trump, sus cuestionables órdenes y sus centros (cada vez más numerosos) de detención para inmigrantes no impedirán que las personas intenten entrar a Estados Unidos. Al revés: sólo servirán para obligar a esas personas a tomar rutas mortales por el desierto, el río y el mar”.

El muro para los solicitantes de asilo no sólo es el muro de Trump. México es el otro muro. Descubre más: https://t.co/65AYVMlduL pic.twitter.com/vAmU33HAnh

— AmnistiaOnline (@AmnistiaOnline) 15 de junho de 2017

“Quienes pierden son las centenas de miles de personas que huyen desesperadas de la violencia extrema y mortal de los países centro americanos de El Salvador, Honduras y Guatemala. En lugar de empujar a las personas hacia una muerte probable, los Estados Unidos deben anular su orden ejecutiva de seguridad fronteriza y repensar desde el principio su control de inmigración”, declaró Guevara-Rosas.

Entre los días 15 y 16 de junio, se realizó en Miami una conferencia acerca de la situación de América Central. Estuvieron presentes representantes de los gobiernos de México, Estados Unidos y de los países del Triángulo Norte. El secretario de Estado de los Estados Unidos, Rex Tillerson, reconoció que la seguridad de su país depende de lo que ocurre en esos países de América Central y México.

Amnistía Internacional criticó lo que llamó de “hermetismo” de la conferencia y su foco en la seguridad, en vez de en los derechos humanos.

Vea también:

  • Governos de países da América Central contribuem para crise de refugiados, diz Anistia Internacional
  • América Central. Avanço das deportações: uma crise crônica que reaparece
  • As crianças migrantes centro-americanas estão no limbo
  • Os refugiados e migrantes forçados da América Latina. Entrevista especial com Roberto Jaramillo
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  • Trump abre caminho para deportação maciça de imigrantes irregulares
  • Imigrante mexicano deportado: “Nos fazem sentir como criminosos”
  • Refugiados: quanto mais a política for restritiva, mais incentivará os “mercadores de carne humana”. Entrevista especial com Paolo Parise

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