30 Março 2017
Nesta segunda-feira (27), ativistas do Greenpeace, incluindo a diretora executiva da organização, foram brevemente detidos após protesto pacífico realizado na maior refinaria da gigante petrolífera francesa Total, na Bélgica, contra exploração de petróleo nos Corais da Amazônia.
A reportagem foi publicada por Greenpeace Brasil, 29-03-2017.
Logo cedo pela manhã, mais de 40 ativistas de sete países escalaram uma chaminé e uma grande coluna de flare na maior refinaria da empresa, no porto da Antuérpia, o coração das suas operações na Bélgica. Eles desdobraram um banner com a mensagem: “Total, não destrua o recife”. Já em um dos tanques de combustível da companhia, os ativistas-escaladores colocaram uma grande imagem dos Corais da Amazônia. A ação foi transmitida ao vivo pelo Facebook – confira aqui.
Eles também mostraram uma instalação de arte projetada pelo renomado artista de rua Bonom (nome verdadeiro Vincent Glowinski), antes de manchá-la com ‘óleo’; o mesmo destino que poderia atingir os Corais da Amazônia, em caso de vazamento de petróleo.
Ao deixar a delegacia, depois de ter sido detida por duas horas, a diretora executiva do Greenpeace Internacional, Bunny McDiarmid, comentou que a demonstração não-violenta pacífica é a única maneira de conectar publicamente a maior refinaria da Total, na Antuérpia, ao recife de corais, na costa da Amazônia, sob ameaça do projeto de exploração da Total. “Não é mais a distância de um mundo. Protesto não violento deve ser a norma para conter a implacável indústria de combustíveis fósseis, determinada a destruir o nosso planeta em prol do lucro. O movimento contra os combustíveis fósseis está crescendo em todo o mundo, se acostumem a ele”, afirmou.
Simultaneamente à ação na Bélgica, nossos ativistas também fizeram uma ação na sede da empresa, em Paris. Eles derramaram oléo falso na frente do prédio e exibiram mensagens em defesa dos Corais da Amazônia.
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Ativistas do Greenpeace são presos na Bélgica em ação contra projeto da Total no Brasil - Instituto Humanitas Unisinos - IHU