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"Cúria contra o papa? Um clichê. A Igreja está unida na luta contra a pedofilia." Entrevista com Gerhard Ludwig Müller

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06 Março 2017

“Não posso entender porque se fala de falta de cooperação.” O cardeal Gerhard Ludwig Müller, teólogo, editor da opera omnia de Ratzinger, desde 2012 é prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. É a primeira vez que ele fala desde que Marie Collins, vítima de um padre pedófilo quando tinha 13 anos, demitiu-se da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, denunciando “uma vergonhosa falta de colaboração” por parte da Cúria e, em particular, da Congregação por ele presidida. É aqui, no palácio do ex-Santo Ofício, que são processados os sacerdotes acusados de pedofilia. O cardeal é um homem imponente, com um tom seco.

A entrevista é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 05-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Eminência, o senhor teve a oportunidade de falar com Marie Collins antes da renúncia?

Nunca tive a oportunidade de encontrá-la antes. Mas, naturalmente, estou pronto, nada o impede.

Houve resistências na Cúria e no seu dicastério?

Eu acho que se deveria pôr um fim nesse clichê, na ideia de que há, por um lado, o papa que quer a reforma e, por outro, um grupo de resistentes que gostaria de impedi-la. Faz parte da nossa fé católica e do ethos do trabalho da Cúria Romana apoiar a missão universal do papa, que lhe foi confiada por Jesus Cristo.

Então, o que aconteceu?

A tarefa da Comissão é muito diferente do da Congregação. Esta última faz os processos canônicos aos clérigos acusados dos delitos mais graves. O objetivo é diferente, mas a Congregação colaborou com a constituição da Comissão. Um dos nossos colaboradores faz parte dela. Posso afirmar que, nesses últimos anos, houve um contato permanente. E o cardeal O’Malley, que preside a Comissão, foi recentemente nomeado pelo Santo Padre como membro da Congregação: sempre com o objetivo de realizar as medidas mais eficazes para a proteção dos menores na Igreja.

Collins citou dois episódios: uma “mudança de procedimento” no cuidado das vítimas e um “pedido de colaboração”, ambos “rejeitados” pelo ex-Santo Ofício. O senhor está a par disso?

Não sei desses supostos episódios. A Comissão apenas transmitiu um pedido formal, pedindo-nos para escrever cartas às vítimas para mostrar a proximidade da Igreja ao seu sofrimento. Mas esse ato de cuidado pastoral é uma tarefa dos bispos nas suas Igrejas particulares e dos superiores-gerais dos institutos religiosos, que estão mais próximos. Se há uma decisão do papa ou a entrega de uma tarefa específica, não há resistências. A Congregação tem a tarefa de fazer um processo canônico. É bom que o contato pessoal com as vítimas seja feito pelos pastores do lugar. E, quando chega uma carta, sempre pedimos ao bispo que seja ele que tenha o cuidado pastoral da vítima, esclarecendo-lhe que a Congregação fará todo o possível para fazer justiça. É um mal-entendido que este dicastério, em Roma, possa se ocupar de todas as dioceses e ordens religiosas do mundo. Não se respeitaria o princípio legítimo da autonomia das dioceses e da sua subsidiariedade.

E a prevenção?

Os oficiais da Congregação podem dar conselhos às Conferências Episcopais nacionais sobre as diretrizes para aplicar a legislação penal e sobre as propostas pastorais para proteger os menores. A prevenção é muito importante. As queixas se fundamentam em um mal-entendido sobre a nossa verdadeira tarefa: a Congregação atua como Tribunal apostólico supremo sobre essa matéria. Todos os nossos colaboradores sofrem humanamente com as vítimas dos abusos. A nossa tarefa é fazer todo o possível para fazer justiça e evitar novos delitos.

O “tribunal dos bispos”, anunciado em 2015 pela Congregação, começou a trabalhar?

Tratou-se de um projeto, mas, depois de um diálogo intenso entre os vários dicastérios envolvidos na luta contra a pedofilia no clero, concluiu-se que, para enfrentar eventuais negligências criminosas dos bispos, já temos a competência do Dicastério para os Bispos, os instrumentos e os meios jurídicos. Além disso, o Santo Padre sempre pode confiar um caso especial à Congregação.

O Pe. Zollner falou ao Corriere della Sera sobre “resistências passivas”: “Na sociedade, assim como na Igreja, durante anos, não se falou de abusos”, e se trata de “uma mudança de cultura, um trabalho de longo prazo”.

O Pe. Zollner é grande especialista e assinala uma grande ferida na sociedade. Os últimos três papas, junto com o episcopado mundial, enfrentaram o problema na Igreja, mas sabemos que é um problema da sociedade inteira em um mundo globalizado, para as famílias e para as profissões que têm a ver com as crianças. Eu acho que não se pode resolver ou melhorar a situação apenas com a ameaça de penas, sejam civis quanto canônicas. Precisamos de uma mudança total: do egoísmo no campo da sexualidade ao pleno respeito pela pessoa. Com a Comissão, Francisco quis oferecer um serviço exemplar, uma ajuda à Igreja e a toda a sociedade no mundo. Podemos esperar que outras organizações educativas sigam a Igreja nessa luta, na qual ela está na vanguarda. A pedofilia é um crime monstruoso e também um pecado grave. Recordamos as palavras de Jesus às crianças e a Sua condenação àqueles que lhes fazem mal.

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