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O dia em que o Papa foi para a Universidade Roma Tre e não falou de Deus

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23 Fevereiro 2017

No caso desse debate sobre a "catolicidade" do Papa o que mais impressiona é a irrelevância que, para muitos católicos, mesmo cultos, assumiram os conceitos de misericórdia, de diálogo, de acolhimento, sempre recorrentes em seus discursos.
Misericórdia, não-violência, paz, diálogo, unidade, acolhimento do estrangeiro, cuidado com os menos afortunados, não são valores evangélicos ontologicamente basilares da verdade cristã? No entanto, parece que hoje, para alguns católicos, se o Papa Francisco fala sobre eles e os encoraja em um ambiente laico, como uma universidade estatal, como aconteceu na sexta-feira 17 de fevereiro na Universidade de Roma Tre, está traindo o seu mandato.

A reportagem é de Fabio Colagrande, publicada por Vino Nuovo, 21-02-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Cabe perguntar quais seriam os temas que o Papa deveria abordar de acordo com esses críticos. Talvez voltar ao tema do diálogo entre fé e razão, já tão magistralmente abordado por Bento XVI em várias ocasiões? O tema que, em 2008, o próprio Ratzinger teria aprofundado em uma universidade laica caso lhe tivessem permitido entrar na Universidade La Sapienza de Roma? Mas presumir que todo Pontífice seja igual ao seu antecessor, parece realmente, com todo o respeito, um raciocínio mais afeito a um fã do que a um fiel consciente da riqueza dos carismas cristãos. E, acima de tudo, defender que Bento XVI não foi autorizado a falar em La Sapienza, porque o seu magistério era incomodo para a cultura secular, como vários fizeram na ocasião, é ignorar que o mundo político, econômico e civil está, hoje, em forte contraste com os valores sobre os quais falou Francisco na Universidade romana. Basta considerar a fraca repercussão midiática que tiveram suas palavras.

Nove anos atrás, Ratzinger, na Aula Magna da Universidade La Sapienza, tinha se proposto a realizar uma palestra refinada e complexa, de grande valor teológico e cultural. O texto foi publicado, apesar de Bento ter desistido da visita para não exacerbar os ânimos. Hoje, em um contexto universitário semelhante, Bergoglio escolheu o caminho do diálogo informal com os alunos. Dois estilos diferentes para dois homens de Igreja diferentes, que no fundo complementam-se e enriquecem-se mutuamente, mas que compartilham a mesma preocupação de anunciar o Evangelho em um ambiente laico. Hoje, em um contexto eclesial, cultural e social muito diferente daquele de 2008, o paralelismo entre os dois episódios - de um lado a contestação e do outro o acolhimento - é certamente interessante. Mas talvez mereça um pouquinho mais de honestidade intelectual.

Deve ser enfatizado que a oposição a Bento XVI por um grupo de docentes de La Sapienza foi apenas ideológica e construída sobre uma imagem fictícia, jornalística, do pontífice alemão, totalmente destoante da realidade de um Papa acadêmico, extremamente acostumado a dialogar com o mundo secular e avesso às tentações do proselitismo. E, ao mesmo tempo, deve ser lembrado que o Papa Francisco - que é criticado por não ter pronunciado a palavra Deus em Roma Três para agradar os alunos laicos - recentemente terminou de celebrar, por toda parte, um extraordinário Ano Santo, consagrado não à sociologia, à economia ou à migração, mas justamente à Misericórdia de Deus. Nem um único discurso, mas quase 12 meses em que o tema do amor de Deus pela humanidade foi o foco de vários eventos religiosos, culturais e sociais. Entre os sinais mais fortes, justamente a ‘sexta-feira da misericórdia’ em que o próprio Francisco realizou gestos simples de proximidade, solidariedade e consolo em diferentes contextos, não estritamente religiosos, nos confrontos de pessoas que sofrem e de quem se empenha em ajudá-las. Felizmente, ninguém aqui teve a coragem de acusá-lo de não ter feito isso explicitamente "em nome de Cristo".

No caso desse debate a respeito da "catolicidade" do Papa o que mais impressiona é a irrelevância que, para muitos católicos, mesmo cultos, assumiram esses conceitos de misericórdia, de diálogo, de acolhimento, sempre recorrentes em seus discursos. Eles tornaram-se, já há algum tempo, sinônimos de uma ‘benevolência neutra’, açucarada e despolitizada. Palavras com as quais o Papa Bergoglio proporia, por esse enfoque crítico, um cristianismo brando, mais "amigável" e até mesmo relativista.

Mas aqui está o ponto: temos certeza que propor os valores contracorrentes do Evangelho, ou seja, propor a Verdade signifique propor um cristianismo brando? Precisamos nos perguntar em que nos transformamos, nós católicos, se não reconhecemos mais a força antimundana, que não pretende ser nem agradável e nem popular, desses conceitos.

Basta olhar como foram recebidos os avisos de Bergoglio sobre a imigração, o liberalismo, o desarmamento, o meio ambiente: ignorados, quando não banalizados e ridicularizados. E não parece uma coincidência. São apelos que exigem encarnar essas palavras evangélicas, para que não fiquem apenas no papel. Surge a terrível dúvida de que, para nós, hoje, anunciar Cristo reduza-se a proferir palavras religiosas em contextos mundanos, sem necessidade de testemunhar isso na carne. No entanto, de acordo com o Evangelho, deveríamos ser reconhecidos especialmente pela forma como vivemos, pelos valores que defendemos e não pelo número de vezes que pronunciamos a palavra Deus em uma frase.

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