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"Com Donald e 'Bibi' Netanyahu, a catástrofe é certa. Há o risco de apartheid para os palestinos." Entrevista com Jonathan Safran Foer

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19 Fevereiro 2017

“A política de Netanyahu sobre a questão israelense-palestina é como um carro lançado contra o precipício. Se continuar assim, como a recente legalização dos assentamentos ilegais por parte do Parlamento israelense, será uma catástrofe.”

A reportagem é de Antonello Guerrera, publicada no jornal La Repubblica, 16-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Jonathan Safran Foer, um dos maiores escritores contemporâneos estadunidenses, de família judia, pai de “Tudo se ilumina” e o último “Eis-me aqui”, é muito pessimista sobre o futuro de Israel e do Oriente Médio.

Eis a entrevista.

Por que, Foer?

Porque o caminho de Netanyahu está totalmente equivocado, filho de uma visão triste e deprimente. Seria necessário buscar compromissos duros com a paz, mas, em vez disso, buscam-se soluções aparentemente fáceis, mas destrutivas. Com esse passo, Netanyahu colocará em perigo a própria existência de Israel.

Trump fez referência, nessa quinta-feira, ao abandono da solução de dois Estados para israelenses e palestinos, negando a decenal linha dos Estados Unidos. O que você acha?

É um grave erro. A única solução são os dois Estados. Israel tem que parar, refazer os seus passos e entrar em compromissos difíceis.

E a solução de um Estado único?

Impossível. A consequência mais provável de tal escolha seria uma discriminação entre os cidadãos de primeira categoria, os israelenses, e os de segunda categoria, os palestinos. Seria extremamente imoral. Caso contrário, Israel deveria renunciar à essência judaica do seu Estado. Mas não é absolutamente plausível: seria o fim de Israel como o conhecemos, diria Jimmy Carter.

Também sobre a questão israelense, Trump não parece ter ideias muito claras: ele invocou a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, depois definiu os assentamentos israelenses ilegais como “uma ameaça à paz”, hoje o passo atrás em relação aos dois Estados.

A gafe de Trump poderia desencadear uma guerra a qualquer momento. E o poder estadunidense no mundo está desmoronando. No passado, eu sempre acreditei que isso era algo bom, mas hoje não estou mais certo disso: convém a nós dar espaço para outras potências? Merkel, a única líder racional, tem a força e a vontade de assumir o lugar de Trump? É preciso resistir.

E como se resiste a Trump?

Comprometendo-se todos os dias, todos: os intelectuais devem continuar iluminando as mentes; os manifestantes, manifestando; os juízes, fazendo respeitar a justiça; os jornalistas, encontrando notícias. Não devemos ceder aos Estados Unidos que Trump quer.

Concretamente, o que você faz?

Além de manifestar nas ruas, estou escrevendo um longo artigo sobre o assunto e financio organizações que lutam pela democracia e pelos direitos. É a minha pequena contribuição.

Como avalia o escândalo que envolveu Flynn, o conselheiro de segurança de Trump, e os supostos “contatos frequentes” da equipe do presidente com a Rússia?

São coisas que me abalam, assim como a atitude Trump em relação às minorias e aos jornalistas, todos direitos pelos quais lutamos por décadas e que, agora, corremos o risco de perder. Aterrorizante. O próprio Bannon, seu conselheiro-príncipe, parece-me a encarnação do mal. Mas eu me pergunto: casos como o de Flynn interessam à maioria das pessoas comuns? Temo que não. Os desgostosos com isso e com outros desastres da administração de Trump me parecem ser a minoria. Qual a influência de tais notícias no mundo hiperveloz de hoje? Qual a influência da mídia e dos jornais, que se inclinaram quase todos contra Trump? Qual a influência dos VIPs e dos atores que o atacaram?

Mas hoje o que é influente, então?

O homem forte. Ou, melhor, o homem carismático. Eu acho que, em certo sentido, Trump é muito semelhante a Obama: ambos vieram do nada, tinham muito pouca experiência e eram considerados forasteiros destinados ao esquecimento. Mas ambos sabem entusiasmar e usar as palavras de modo extraordinário, criando um movimento extremamente fiel como apoio, que dificilmente muda de ideia sobre eles. Hoje, mais do que nunca, as eleições são uma batalha de personalidades, e não de ideias, infelizmente.


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