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Não há confusão na Igreja de Francisco. Entrevista com Andrea Tornielli

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01 Fevereiro 2017

Em certos círculos tradicionalistas e autorreferenciais, alimenta-se na web e alguns jornais de direita, com muita inescrupulosidade, uma propaganda voltada a desacreditar a obra de reforma do Papa Francisco. Obra de reforma que, de acordo com o seu julgamento, traz “confusão” para a Igreja de Roma. É assim mesmo? Ou é apenas propaganda? Falamos a respeito disso, nesta entrevista, com Andrea Tornielli, vaticanista do jornal La Stampa e coordenador do site de informação religiosa Vatican Insider.

A reportagem é de Pierluigi Mele, publicada no blog Confini, 29-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Comecemos a partir do seu último livro, In Viaggio, apresentado há poucos dias em Roma. O livro fala das viagens apostólicas do Papa Francisco. Em quatro anos de pontificado, ele fez muitas viagens e fará outras. Qual foi a viagem de Francisco que mais tocou você, aquela em que o carisma e a palavra de Francisco marcaram uma reviravolta no lugar visitado?

Eu responderia em duas passagens. A viagem que mais me tocou foi a de Tacloban, nas Filipinas: em janeiro de 2015, Francisco desafiou um minitufão – perigoso também para o voo – indo se encontrar com os sobreviventes do terrível tufão Yolanda, que, em dezembro de dois anos antes, tinha feito milhares de vítimas. O que me tocou foi a homilia, muito bela e comovente, que o papa fez de improviso, enquanto celebrava a missa vestindo uma capa de chuva amarela sobre um pequeno palco sacudido pela chuva e pelo vento. A viagem na qual a presença e a palavra de Francisco marcaram uma reviravolta, para mim, foi a da República Centro-Africana, em novembro de 2015, quando o papa quis abrir com uma semana de antecedência o Jubileu da Misericórdia, em um país esquecido por todos, muito explorado e muito pobre, apesar de estar entre os mais ricos em recursos naturais. Bangui, a capital, naquele dia, tornou-se a “capital espiritual” do mundo, e as facções que combatiam entre si assinaram uma trégua para permitir a esperada visita de Bergoglio.

Você também acompanhou João Paulo II e Bento XVI. Eles também, particularmente Wojtyla, amavam as viagens apostólicas. Há continuidade, ou você nota em Francisco uma abordagem diferente?

Cada papa traz suas peculiaridades, mas certamente o que caracteriza as viagens é a continuidade. João Paulo II, continuando no caminho aberto por Paulo VI, girou o mundo de Norte a Sul, de Leste a Oeste, com uma série infinita de recordes e de “primeiras vezes”. Bento colocou-se humildemente no seu rastro, preferindo a palavra e apontando – como teólogo que é – para a profundidade dos seus discursos. Francisco é capaz de mostrar proximidade e ternura, insiste particularmente nos gestos. E parece preferir países periféricos, nos quais considera que a sua presença possa ajudar processos positivos em ação.

Passemos para a “viagem” mais complicada para o Papa Francisco: aquela para dentro da Igreja. Depois do Sínodo sobre a Família e a publicação da Amoris laetitia, assistimos, no plano midiático, a uma ofensiva dos opositores do papa. Foi surpreendente a carta dos quatro cardeais, com Burke e Caffarra como protagonistas principais, que expressavam “dúvidas” sobre exortação apostólica, que eram, além disso, críticas pesadas ao documento pontifício. O cardeal Burke tinha ameaçado corrigir publicamente o papa se as dúvidas não fossem esclarecidas. Depois, houve a intervenção do cardeal Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, para reafirmar que não há nenhum perigo para a doutrina. Bastará a intervenção do cardeal Müller, ou você acha que a ofensiva tradicionalista vai continuar?

Gostaria de fazer a premissa de que dialética, discussões, polêmicas até mesmo fortes e críticas também muito fortes ao papa e ao seu magistério não são novidades, de fato. Basta olhar para os últimos pontífices para se dar conta disso: Paulo VI foi “crucificado” depois da Humanae vitae, por exemplo. Apresentar “dubia” é legítimo. Fazer algumas perguntas verdadeiras, sinceras, que sejam realmente perguntas e não tenham sido pensadas para colocar o interlocutor em maus lençóis ou pretender que ele afirma aquilo que nós pensamos é sempre útil e positivo. Os quatro cardeais também optaram por tornar públicas as “dubia” depois de poucas semanas que eles as apresentaram. O cardeal Müller, em uma entrevista na televisão, pareceu não concordar com essa publicação.

A questão da “correção formal” ao papa, no entanto, é uma coisa totalmente diferente: até agora apenas o cardeal Raymond Leo Burke quase exclusivamente falou disso, sem, aliás, explicar de que modo ela deveria ocorrer. Chamou-me a atenção que o cardeal Carlo Caffarra, arcebispo emérito de Bolonha, em uma entrevista muito longa publicada no jornal Il Foglio, nem sequer disse uma palavra sobre essa eventual “correção”. Em todo o caso, não acho que as afirmações de Müller tenham sido suficientes para pacificar os ânimos. Basta ler jornais e navegar um pouco na internet para se dar conta disso.

Também chamaram muito a atenção, nestes dias, os acontecimentos da Ordem de Malta. Um caso feio para a Ordem. Você acha que o cardeal Burke desempenhou um papel negativo na rebelião inicial do Grão-Mestre da Ordem em relação à Santa Sé? O que está em jogo em todo esse caso?

Apesar da cortina de fumaça que certos sites, certos blogs e certos comentaristas tentam levantar – eles estão a serviço permanente e efetivo de acusar o papa, seja lá o que ele faça ou diga –, não há ligações com a questão das “dubia”. A Santa Sé foi posta em causa pela história da defenestração do Grã-Chanceler von Boeselager, porque o cardeal Burke pediu o aval do papa. Mas Francisco, embora convidando a vigiar sobre o respeito da moral católica, tinha convidado a resolver a disputa com o diálogo interno, não cortando cabeças, como, ao contrário, ocorreu. A comissão de investigação liderada pelo bispo Silvano Tomasi investigou o assunto, e os resultados foram tais que induziram o Grão-Mestre Matthew Festing a renunciar. Agora, espera-se que a Ordem de Malta, que faz tanto bem para os pobres, os migrantes e os refugiados, reencontre serenidade. Não houve nenhum comissariado.

A propaganda tradicionalista, já há algum tempo, não faz nada mais do que alimentar, também com a contribuição de jornalistas inescrupulosos, uma atitude de hostilidade contra o papa. Entre esses jornalistas, há até quem fale de clima de terror no Vaticano sob Francisco. Qual é o efeito de tudo isso sobre a comunidade eclesial?

Sobre a comunidade eclesial, parece-me que o efeito é praticamente nulo. Eu também li com um sorriso nos lábios as chamadas reportagens com fontes anônimas sobre o “clima de terror” no Vaticano. Eles leram muito Dan Brown! Nas paróquias e nas comunidades, tudo isso não chega. Certos círculos que alimentam de todos os modos possíveis e imagináveis a hostilidade e, em muitos casos, o ódio e o escárnio contra o papa são muito autorreferenciais. Eu acho que é um erro pensar que, se há barulho nos blogs ou no Facebook, isso é um reflexo da situação real em termos quantitativos. Além disso, devo acrescentar que também não me parece ver toda aquela “confusão” que muitos círculos continuam afirmando – como um mantra – que estaria reinando na Igreja hoje.

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