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Sem recursos, Uerj pode fechar as portas antes de iniciar o semestre

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12 Janeiro 2017

A situação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no início de 2017 ilustra o cenário da crise no Estado. Demissões de funcionários, greves, servidores trabalhando sem salário e a paralisação do semestre viraram notícias esperadas. Segundo a reitoria, se o repasse não for efetuado, a universidade pode fechar antes do início do primeiro semestre de 2017.

A reportagem é publicada por Sul21, 12-01-2017.

Em um ofício publicado na página da instituição e endereçado ao governador Luiz Fernando Pezão, a gestão da universidade afirma que, caso isso não aconteça, “as atividades ficarão impossibilitadas nas diversas unidades”, incluindo o Hospital Pedro Ernesto (HUPE) e a Policlínica Piquet Carneiro (PPC) – ambos responsáveis por atender milhares de consultas, internações e cirurgias. No documento, assinado pela reitora em exercício Maria Georgina Muniz Washington, a instituição reivindica os pagamentos de novembro, dezembro e o décimo terceiro dos funcionários, além do repasse de bolsas e auxílios para pesquisas.

O reitor Ruy Garcia Marques, que se recupera de complicações de uma cirurgia cardíaca, publicou uma carta nessa terça-feira (10) afirmando que o desprezo do governo ao ensino superior força o fechamento da universidade. Ele afirmou que a Uerj está sendo sucateada e que há uma absoluta falta de visão estratégica por parte dos governantes do estado. “Desde 2015, nós vimos diminuir a destinação de recursos para a manutenção da Uerj, eu assumi a reitoria no início de 2016 e a manutenção ficou muitíssimo aquém do necessário. Por manutenção, eu estou falando de limpeza, de vigilância, de ascensorista, motoristas, serviços que são contratados com licitação pública e pelos quais nós temos que pagar”.

Os estudantes também vêm sofrendo com a falta de estrutura nos cursos e com as recorrentes greves. Na página do Facebook Uerj Resiste, alunos compartilham apelos ao governo para que a universidade não feche as portas. “Estudamos sem água, sem internet, luz prestes a ser cortada”, escreve a aluna Isabelle Miranda. “Diante disso tudo, nossa vida está inerte; os alunos estão vivendo instabilidades gigantescas, uma vez que períodos estão mais corridos e reduzidos, para que possam dar conta de conteúdos que precisam de tempo para serem dados”, declara.

Pesquisas estagnadas

“Não pedimos muito, pedimos que nos enxergue”, aponta outro post endereçado à Pezão. Funcionários e estudantes indicam, ainda, o descaso com a área de pesquisa em tecnologia e saúde da universidade.

Exemplo dessa situação é o convênio com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), no qual um supercomputador é mantido em funcionamento na Uerj para auxiliar no processamento de dados gerados nos experimentos com aceleradores de partículas. Entre os temas que movem os cientistas envolvidos no projeto está a origem do universo e a formação da matéria.

Desde novembro, o equipamento que protege o supercomputador de oscilações de energia (nobreak) quebrou e, sem dinheiro para substituí-lo, a universidade teve que paralisar parte da pesquisa, que envolve instituições de todo o mundo. A falta do aparelho pode causar prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões se o computador for ligado sem segurança. Substituir o nobreak custaria à instituição cerca de R$ 450 mil.

No entanto, o supercomputador pode voltar a funcionar com uma doação que está sendo acertada com o Comitê Rio 2016 – que utilizou um equipamento de proteção semelhante nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. No entanto, ainda não há previsão para que a máquina seja religada.

Outro projeto afetado pela falta de recursos é a construção de um prédio para o Centro de Estudos Multidisciplinares de Obesidade. O edifício receberia até mil pessoas por semana para pesquisa sobre obesidade por profissionais de várias especialidades, com acompanhamento de mudança do estilo de vida, avaliações físicas, psicológicas e conscientização. A obra começou em 2013 e parou em 2015. Enquanto não fica pronta, o número de atendimentos não passa de 80 por mês, e a abordagem multidisciplinar é prejudicada pela falta de um espaço adequado.

Ausência de recursos básicos em laboratórios também impedem o avanço dos trabalhos. No Instituto de Biologia, faltam recursos de editais aprovados nos últimos dois anos. Segundo o sub-reitor de Pós-graduação e Pesquisa da Uerj, Egberto Moura, R$ 32 milhões aprovados para pesquisas em 2016 não foram repassados via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o que tem levado laboratórios e grupos de pesquisa a suspenderem atividades.

Informações desencontradas

Assim como muitos servidores do Estado, os professores, pesquisadores, bolsistas e técnicos da Uerj estão sem receber os vencimentos integrais desde novembro. Bolsistas da Faperj em outras universidades também estão sem receber. O décimo terceiro e o salário de dezembro também não foram pagos, e os funcionários temem não poder contar com o pagamento do salário de janeiro.

Em nota, a Secretaria Estadual da Fazenda se posicionou sobre o assunto e disse que os empregados estatutários da Uerj vêm recebendo os pagamentos junto com os demais servidores, dentro do calendário previsto. Neste caso, o pagamento de novembro 2016 está sendo parcelado em cinco vezes. Foram pagas as duas primeiras parcelas nos dias 5 e 6 e serão pagas as demais nos dias 11, 13 e 17. Sobre os repasses, a secretaria afirmou que seguem sendo feitos à Uerj, mesmo diante da grave crise financeira que o Estado atravessa, mas que, desde o início da crise, a prioridade absoluta tem sido o pagamento dos salários dos servidores do Estado. Porém, segundo a sub-reitoria da Uerj, a instituição não recebe os R$ 13 milhões mensais de custeio desde agosto, e pagamentos de empresas terceirizadas e contas como energia elétrica e água estão atrasados.

Técnicos-administrativos votaram na terça-feira (10), em assembleia, por greve de tempo indeterminado que começará na segunda-feira (16). Um ato convocando alunos, professores e membros da comunidade acontecerá na quinta-feira (12) para manifestar indignação contra o “sucateamento” da Uerj e do HUPE.

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