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'Escravos do sistema': O lucrativo negócio de exportação de trabalhadores na Coreia do Norte

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20 Setembro 2016

Por causa das sanções que a comunidade internacional tem imposto contra seu programa nuclear, a lista de produtos que a Coreia do Norte pode exportar é limitada.

O país é autorizado a vender ao estrangeiro recursos naturais como carvão, têxteis, produtos e máquinas agrícolas.

A reportagem foi publicada por BBC Brasil, 17-09-2016.

Mas há um outro recurso abundante na Coreia do Norte que também é exportado: o seu povo.

Na mão de obra de seus cidadãos o governo de Kim Jong-un tem encontrado uma maneira de gerar divisas no exterior, num momento em que o país cada vez mais é visto como isolado economicamente.

Mas essa exportação de trabalhadores, cujos salários são em grande parte enviados de volta ao regime norte-coreano, foi qualificada como "um sistema de trabalho forçado", em que pessoas "vivem em condições deploráveis", de acordo com um relatório da ONU de 2015.

Nos cinco anos desde que Kim Jong-un assumiu a liderança do país, o número de trabalhadores norte-coreanos que são enviados para o exterior aumentou dramaticamente.

Em todo mundo

A ONU estima que haja entre 50 mil e 60 mil norte-coreanos nessa situação. Outras organizações estimam que esse número chegue a 100 mil.

"É muito difícil obter números definitivos sobre isso", disse Michael Glendinning, diretor da Aliança Europeia para os Direitos Humanos na Coreia do Norte (EAHRNK, na sigla em inglês), com base em Londres.

"Porque a Coreia do Norte envia trabalhadores para muitos países. Muitos deles estão lá oficialmente, mas muitos outros não têm sua condição relatada."

Segundo a ONU, 80%, deles vão para Rússia e China. Os demais vão para países como Catar, Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos, Polônia, Malta, Áustria, Suíça, Alemanha, Argélia, Angola, Etiópia, Líbia, Nigéria, Tanzânia, Malásia, Mongólia e Mianmar.

Os norte-coreanos trabalham principalmente em quatro setores: agricultura, construção, indústria naval e manufatura.

A Coreia do Norte não é um membro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mas a maioria das outras nações que recebem os norte-coreanos é.

Escravos do sistema

O EAHRNK e a Universidade de Leiden, na Holanda, estão realizando um projeto chamado "Escravos do sistema", no qual documentam a situação desses trabalhadores e os abusos a seus direitos.

O objetivo, diz Michael Glendinning, é tomar medidas legais contra as empresas que os contratam e que estão cometendo essas violações.

Os trabalhadores que foram entrevistados por grupos de direitos humanos dizem que recebem salário de US$ 150 a US$ 230 por mês, em média, mas precisam enviar "uma quantidade significativamente alta" - que chega a 90% - para o governo de seu país.

"É difícil provar que as empresas que contratam os trabalhadores sejam cúmplices do governo norte-coreano. Acreditamos que as empresas pedem vistos para os norte-coreanos por meio dos mesmos processos que se aplicam a qualquer trabalhador estrangeiro", disse Glendinning.

Em alguns casos, as empresas que os contratam pagam os salários diretamente para o governo em Pyongyang.

Como explica Wu Yuwen, editora do serviço chinês da BBC, "no ano passado, houve relatos de que cerca de 12 mil norte-coreanos tinham vindo para a China para trabalhar, mas o número não pode ser confirmado por qualquer organismo oficial."

"Há também relatos de que os trabalhadores têm que entregar 75% do seu salário para as autoridades", acrescentou Wu.

O jornal Washington Post visitou em 2015 uma fábrica em Dandgon, no nordeste da China, onde milhares de norte-coreanos vivem.

"Em uma das fábricas de vestuário mulheres trabalham 13 horas por dia, durante 28 ou 29 dias por mês, e recebem US$ 300 por mês, do que podem manter um terço. O resto volta para o governo em Pyongyang", o jornal relatou.

"As mulheres trabalham no terceiro andar, usam seus casacos dentro do lugar para se manter aquecidas, e vivem no segundo andar em dormitórios divididos decorados com cartazes que dizem: 'Façamos realidade as ideias revolucionárias de Kim Il-sung e Kim Jong-il', avô e pai, respectivamente, de Kim Jong-un."

Ele acrescenta: "nas portas há sinais que dizem: 'Chamem-se umas às outras de camaradas'".

Controle constante

Outros trabalhadores relataram que recebem trabalho em função da sua classe social: os que pertencem às classes mais baixas devem desempenhar os trabalhos mais perigosos ou entediantes, diz Greg Scarlatoiu, diretor-executivo do Comitê para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, organização com sede em Washington.

E eles vivem sob supervisão e controle de norte-coreanos responsáveis por assegurar que cumpram as regras e regulamentos governamentais constantemente.

"Há diferenças de tratamento que são dadas dependendo do país onde trabalham", diz Michael Glendinning.

"Mas no geral, a situação é semelhante para todos: devem entregar ao regime entre 70% e 90% de seus salários, os horários de trabalho são muito longos, às vezes trabalhando sete dias por semana, e em condições inseguras".

Estima-se que os trabalhadores norte-coreanos no exterior gerem até US$ 230 milhões por ano, uma cifra importante para o país, considerando que recebe US$ 192 milhões das exportações de minério de ferro e US$ 161 milhões das exportações de casacos para homens.

Considera-se que a exportação de mão de obra norte-coreana seja equivalente a 8% das exportações totais do país.

Desafio

Yuwen Wu, da BBC, diz: "a curto prazo, não acho que a China mude qualquer acordo existente com a Coreia do Norte, porque fazê-lo iria piorar uma situação que já é muito ruim no país."

O diretor do EAHRNK, Michael Glendinning, diz que, sem a cooperação da China e da Rússia, abordar o problema das exportações de trabalhadores norte-coreanos "será um grande desafio."

"Na UE vimos algumas mudanças. A Polônia (que em 2015 concedeu 156 vistos de trabalho para os norte-coreanos) parou de emitir vistos em janeiro. Malta se recusou a prorrogar as autorizações de trabalho de 20 trabalhadores norte-coreanos em julho."

"Mas nós ainda não vimos resultados concretos", acrescenta.

O especialista diz que é necessário mudar o foco da comunidade internacional, que até agora tem se concentrado nos governos, tanto no norte-coreano quanto nos países que recebem os trabalhadores.

"Acreditamos que devemos nos concentrar em empresas que violam os direitos trabalhistas nacionais e internacionais e processá-las legalmente", diz Michael Glendinning.

"Mas sabemos que sem a cooperação da Rússia e da China será impossível levar a cabo essa tarefa."

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