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07 Setembro 2016

De 1º de setembro  a 4 de outubro, cada vez mais Igrejas cristãs no mundo observam um período litúrgico particular, dedicado à oração e à ação pelo ambiente. No âmbito do "Tempo para a Criação 2016", a Comissão Globalização e Ambiente (Glam) da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália (FCEI) preparou uma coleção de materiais intitulada "Trabalho, uma intervenção na criação à imagem de Deus? Domínio ou serviço?".

A reportagem é do jornal L'Osservatore Romano, 04-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O tema do trabalho – afirma a sua introdução – foi escolhido na sequência da experiência da "Caravana pela dignidade e a sustentabilidade do trabalho", que percorreu a Itália em 2015. Experiência que evidenciou que "a justiça econômica e a justiça climática caminham de mãos dadas. Ambas pedem contas da sustentabilidade do trabalho para aqueles que o desempenham, para a sociedade e para o planeta".

Os principais problemas são o desemprego, a emigração juvenil qualificada, a precariedade, a remuneração cada vez mais baixa, fatos que levaram o tema do trabalho "para a agenda da política, da economia, da mídia e das Igrejas".

A coleção da Glam também propõe materiais teológicos para o uso das comunidades para os cultos do "Tempo para a Criação", período que vai precisamente de 1º de setembro, início do ano litúrgico na tradição ortodoxa, a 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis.

A ideia – lembra o site Riforma.it (jornal online das Igrejas Evangélicas batista, metodista e valdense na Itália) – foi lançada em 1989 pelo então Patriarca Ecumênico Demétrio e, posteriormente, adotada por todas as comunidades cristãs do mundo, que se empenham para celebrá-lo ecumenicamente. Compromisso reiterado recentemente tanto pela Conferência das Igrejas Europeias quanto pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa.