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Francisco sugere que caminho para superar a secularização é o amor

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05 Agosto 2016

Na terça-feira desta semana, o Vaticano divulgou a transcrição da sessão de perguntas e respostas ocorrida no dia 27 de julho entre o Papa Francisco e os bispos poloneses, onde ele pareceu sugerir que a forma correta de resistir ao secularismo não é vencendo debates intelectuais, e sim amando os opositores da fé.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 04-08-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Na terça-feira, 27-07-2016, o Vaticano divulgou a transcrição da sessão de perguntas e respostas ocorrida entre o Papa Francisco e os bispos poloneses durante a sua recente visita a Cracóvia para presidir a Jornada Mundial da Juventude. A transcrição é rica em detalhes e chega a quase cinco mil palavras.

Ao final, o papa jocosamente pediu desculpas por falar demais, dando a entender que fora traído pelo seu “sangue italiano”.

Há várias ideias fascinantes no texto, incluindo:

• A reflexão do papa sobre o que considera uma forma contemporânea do gnosticismo, que visa separar o indivíduo da comunidade, especialmente da Igreja.

• A sua rejeição da “colonização ideológica”, especialmente a promoção entre as crianças da teoria segundo a qual as pessoas são livres para escolher o seu próprio sexo.

• A sua insistência de que as origens da crise contemporânea de refugiados encontram-se nas guerras conduzidas por interesses financeiros.

• A sua defesa da paróquia como sendo a base da vida eclesial, que “não devemos jogar fora da janela”.

• O chamado de Francisco a valorizar os idosos, que são a memória de um povo.

No geral, talvez o mais interessante é o caminho alternativo de interpretarmos a pauta social e eclesial “progressista” que vem sendo associada com Francisco desde o começo de seu papado.

Claramente está que Francisco mudou o foco que antes centrava-se sobre as “guerras culturais” no Ocidente e no confronto aberto contra a secularização, indo em direção a uma abordagem mais pastoral e orientada pela ação social. Segundo alguns observadores – inclusive, há de ser dito, segundo alguns clérigos também –, isso apagou a confusão em torno da doutrina católica e dos pilares espirituais tradicionais da fé, abrindo portas para uma capitulação ainda maior à secularização.

O que fica claro ao escutarmos Francisco falar aos bispos poloneses, no entanto, é que, de seu ponto de vista, o objetivo não é ceder à secularização, e sim pôr a batalha num campo diferente, longe dos debates abstratos e indo em direção da proximidade pastoral concreta, o que o papa gosta de chamar de “vicinanza”, proximidade, em especial às pessoas em grandes dificuldades.

Ainda que ele não tenha dito exatamente dessa forma, a ideia parece ser a de que o jeito certo de resistir à secularização e de ganhar almas não é a prevalência nos debates intelectuais, mas sim o “amor” aos opositores da fé, consequentemente atraindo as pessoas à Igreja.

Há vários momentos no texto onde, caso não tenhamos prestado bastante atenção ao cabeçalho da publicação, seria tentador pensar que, na verdade, tratava-se de uma transcrição do Papa Bento XVI. Isso é particularmente verdade quanto ao diagnóstico que Francisco faz do gnosticismo e do pelagianismo como as heresias contemporâneas mais preocupantes, e em sua insistência de que não se pode encontrar Deus sem Cristo, e que nem se pode encontrar Cristo sem a Igreja.

De fato, Francisco cita Bento XVI ao falar aos bispos poloneses, assegurando-lhes de que este papa emérito está bem e tem um “pensamento claro”. Segundo Francisco, Bento falou certa vez: “Esta é a época do pecado contra Deus Criador”.

“Deus criou o homem e a mulher; Deus criou o mundo assim, assim e assim; e nós estamos a fazer o contrário”, disse Francisco.

“Deus deu-nos um estado ‘inculto’ para que o fizéssemos tornar-se cultura”, continuou. “E depois, com esta cultura, fazemos as coisas que nos levam ao estado ‘inculto’”.

Em resposta tudo isso, o papa apresenta uma estratégia de “proximidade”, uma política de portas abertas para a Igreja e de atos concretos de misericórdia, além de uma preocupação com a questão social.

“Vem-me ao pensamento – mas é a recomendação do Evangelho, onde temos precisamente o ensinamento do Senhor – a proximidade”, disse ele. “Hoje nós, servidores do Senhor (bispos, sacerdotes, consagrados, leigos convictos), devemos estar próximos do povo de Deus”.

Sem proximidade, disse, “existe apenas palavra sem carne”.

Francisco contou a história de uma freira de 83 anos que ele conheceu numa visita recente à África, uma irmã que vive no Congo que ainda, apesar da idade avançada, toma uma canoa para servir como enfermeira na República Centro-Africana, país devastado pela guerra.

Missionárias como esta, continuou o papa, têm deixado o seu país para “tocar a carne de Cristo”.
Ele trouxe um outro exemplo de sacerdotes argentinos que procuravam resolver o problema de jovens casais que não tinham condições de casarem no civil e no religioso, concordando em se fazerem presentes na igreja imediatamente após a cerimônia civil, de forma que os casais não precisassem organizar duas celebrações diferentes.

Aqui o papa instou os sacerdotes a ficarem próximos do povo de suas paróquias, por exemplo: passando um tempo nos confessionários; pediu ainda aos bispos que fiquem próximos de seus padres. Ele inclusive deu uma dica prática de que se um padre deixa uma mensagem de telefone, o bispo deve ligar de volta na mesma noite ou no dia seguinte.

Francisco também pediu que as paróquias estejam abertas à comunidade, criticando, por exemplo, as práticas que tornam difíceis ou extremamente caras aos jovens casais unirem-se em matrimônio na igreja.

Ele denunciou também uma economia exageradamente “líquida” não baseada na preocupação pelas consequências humanas de suas transações. Mais uma vez o papa se referiu a uma “terceira guerra mundial [travada] aos pedaços”, que, segundo ele, está sendo impulsionada por interesses financeiros tais como o comércio armamentista.

O pontífice igualmente se queixou dos altos índices de desemprego entre os jovens e, num trecho já familiar de seu discurso, pediu uma maior acolhida e compaixão junto aos migrantes e refugiados.

Em todos estes campos, ele convocou a Igreja a sair e a “trabalhar para que a dignidade humana cresça”.

Talvez o trecho essencial do texto vem em seu final:

“O analfabetismo religioso atual, devemos enfrentá-lo com três linguagens: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem das mãos”, afirmou. “E todas três harmoniosamente”.
O que tudo isso dá a entender é a natureza exageradamente simplista dos contrastes entre Bento XVI como um defensor da “tradição”, e Francisco como um apóstolo da “reforma”.

Hoje parece claro, a partir destas observações do Papa Francisco, que, no nível mais amplo, ele é bastante tradicional em termos de convicções básicas, inclusive em suas atitudes a respeito da Igreja. Isso certamente não quer dizer que Francisco não compreenda a ameaça posta pela secularização.

A diferença, talvez, seja melhor compreendida como uma diferença de ênfase: Bento tem mais a ver com a linguagem da mente, Francisco tem mais a ver com a linguagem das mãos. Ambos, é claro, falam a linguagem do coração, cada um a seu modo.


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