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"A Amoris laetitia não é um documento apenas pastoral." Entrevista com Miguel Yáñez

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16 Junho 2016

Atenção, quem continua repetindo que a Amoris laetitia é um documento pastoral e não normativo corre o risco de enfraquecer o seu porte. Foi o que aconteceu também com o Vaticano II. Um saudável pluralismo dentro da Igreja é bom. Mas sem esquecer que o papa hoje é Francisco. Esse é o pensamento do padre Miguel Yáñez, jesuíta, diretor do Departamento de Teologia Moral da Pontifícia Universidade Gregoriana.

A reportagem é de Luciano Moia, publicada no jornal Avvenire, 15-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Acompanhamento, discernimento e integração. Qual dessas três palavras – que também remetem a atitudes pastorais – deve ser considerada como central para a Amoris laetitia?

A Amoris laetitia tem diversas chaves de interpretação, mas esta talvez é a principal, enraizando-se na eclesiologia do Povo de Deus e da Igreja em saída. As três palavras são apresentadas juntas: "acompanhar" é um verbo que se refere à encarnação, ao "Deus conosco", assim a Igreja se torna a Igreja para o homem. O "discernimento" é a pedra angular da vida cristã segundo São Paulo, e a tradição cristã confirmou isso, desenvolvendo diversas figuras de discernimento. "Integrar" é o objetivo fundamental da Igreja Povo de Deus, não quer indicar uma Igreja de "elite" (EG 95), de "puros" (pelagianismo), ou de "racionalistas" (gnosticismo) (EG 94), mas de todos. A salvação, de fato, é dirigida a todos e não apenas a alguns.

Como responder àqueles que defendem que a exortação pós-sinodal esconde um "cedimento" a uma concepção secular do amor e acaba sendo uma traição dos valores cristãos?

O amor é uma experiência universal, e a Igreja construiu durante séculos a sua teologia moral com base no humano, fruto de categorias da cultura secular, como a "lei moral natural" e a ética da virtude. A Amoris laetitia se inscreve nessa tradição consolidada da Igreja, que pode oferecer à sociedade contemporânea o seu discernimento sobre o verdadeiro amor à luz da Palavra de Deus e sob a orientação do Espírito, e me parece que o Papa Francisco faz isso em uma linguagem compreensível a todos. O papa ressalta que, no passado, muitas vezes, transmitimos uma imagem de matrimônio idealizado, distante da realidade. E isso acabou afastando muitas pessoas.

Por que se criou essa situação e como remediar esse erro?

O problema não é a apresentação do ideal do matrimônio. Isso, o magistério da Igreja, incluindo o Papa Francisco, faz muito bem, e é preciso continuar a fazê-lo. O problemático, e isso não pode nos deixar indiferentes, é a marginalização de quem não chega a esse ideal. Nas comunidades eclesiais, houve diversas formas de exclusão, e é isso que o papa pede para se superar. Isso não significa, absolutamente, renunciar à exigência do amor cristão, muito pelo contrário. É precisamente em nome desse mesmo amor que o papa nos ensina a misericórdia para com os pecadores, repropondo o ensinamento de Jesus nas condições históricas que vivemos hoje.

Acolher, acompanhar e integrar todas as pessoas também significa abrir caminho para uma nova concepção de Igreja?

De fato, essas palavras são entendidas à luz da eclesiologia do Papa Francisco, com a referência à imagem da Igreja "hospital de campanha". A Igreja e a sociedade experimentaram e experimentam profundas mudanças estruturais em diversos níveis, que afetam as instituições. As pessoas permanecem na intempérie sem uma referência relacional estável e consistente, e, então, não se trata de julgar, mas de curar, acolher, apoiar. A categoria central sobre a qual a Amoris laetitia se constrói é a "família ferida", envolve a superação dos antagonismos provocados pelas ideologias, mediante um olhar de compaixão que identifica acima de tudo o sofrimento humano para acompanhá-lo e curá-lo (AL 308).

Por que, na sua opinião, Francisco indicou apenas em duas notas (n. 336 e 351), a possibilidade de prolongar a via do discernimento até o acesso aos sacramentos?

O uso das notas pode ser para fundamentar uma afirmação, ou para esclarecer melhor o que está no texto, abrindo caminhos discretos conforme necessário. Na minha opinião, essas notas são do segundo tipo, e pode ser que o papa escolheu esse estilo diante de uma situação de tensão ideológica que encontrou um grande espaço na mídia. O uso das notas indica a prudência pastoral que pretende mais iniciar processos do que fazer proclamações.

Não vê um risco de que as indicações do papa – que são precisamente pastorais e não normativas – acabem criando uma excessiva desigualdade de aplicação e se traduzam em um perigo para a comunhão da Igreja?

Acima de tudo, devo esclarecer que o fato de um documento ser pastoral não significa que ele não é normativo. A Amoris laetitia é uma exortação apostólica pós-sinodal assim como a Familiaris consortio. Mas a questão da pastoralidade era usado por alguns desde o tempo do Concílio para enfraquecer o seu porte. Portanto, não deveria haver desigualdade se todos obedecermos ao papa, mesmo que, como ele mesmo adverte, as situações nas diferentes regiões geográficas e eclesiais podem contemplar diversos modos de aplicação, de acordo com o discernimento do pastor da Igreja particular, o que significa reconhecer o saudável pluralismo dentro da Igreja.


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