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07 Junho 2016

Pesquisador alerta sobre o futuro da população de 14,3 milhões de pessoas da região

A reportagem é de Sérgio Matsuura, publicada por O Globo, 07-06-2016.

A Bacia do Rio São Francisco, onde vivem cerca de 14,3 milhões de pessoas, está agonizando. O alerta foi dado pelo pesquisador José Almir Cirilo, da Universidade Federal de Pernambuco, durante o I Simpósio da Bacia Hidrográfica do São Francisco, que acontece até quinta-feira em Juazeiro, na Bahia. A crescente demanda por água, somada à estiagem iniciada em 2012 — que já é considerada a pior da História — fazem com que o volume utilizado supere a vazão afluente na barragem de Sobradinho durante alguns meses do ano.

Segundo dados compilados pelo pesquisador, a demanda total de água da Bacia do São Francisco, em 2010, era de 309,4 metros cúbicos por segundo (m³/s), volume 87% maior que em 2000, quando a demanda era de 165,8 m³/s. Em outubro de 2014, a vazão afluente média mensal foi de apenas 272 m³/s em Sobradinho, a principal barragem da bacia.

— A conta não fecha — diz Cirilo. — Os números da bacia são deficitários, em algumas regiões o volume de água que chega é menor que o consumido. E a perspectiva de futuro é ainda mais crítica, pois a previsão é de aumento na demanda, o que colocará mais pressão sobre o sistema — alerta.

Para as próximas décadas, Cirilo traçou dois cenários possíveis. Caso a recessão se prolongue, a demanda por água da Bacia do São Francisco deve alcançar 458 m³/s em 2025 e 539 m³/s em 2035. Mas caso a economia se acelere e retome os níveis de crescimento da última década, a demanda pode chegar a 786 m³/s e 1.073 m³/s em 2025 e 2035, respectivamente.

O aumento na demanda acontece num momento de imprevisibilidade sobre o futuro do clima. A recente estiagem pode ter sido reforçada pelo fenômeno El Niño, mas existe a expectativa de que, com a La Niña, as chuvas voltem para a região da bacia. O problema, pontua Cirilo, é que os prognósticos para médio e longo prazo são de extremos climáticos cada vez mais frequentes.

Numa tentativa de balancear os níveis dos reservatórios com o fornecimento para a região do Baixo São Francisco, a Agência Nacional de Águas vem reduzindo a vazão liberada de Sobradinho desde 2013, de 1.300 m³/s para os atuais 800 m³/s. Mas como a vazão afluente é menor que a defluente, os níveis da represa chegaram a críticos 1% em novembro do ano passado. Caso a seca se prolongue, reduções ainda maiores não estão descartadas.

Segundo Cirilo, é urgente a elaboração de projetos para racionalizar o uso das águas do São Francisco, com a aplicação de técnicas modernas de irrigação — algumas propriedades ainda usam a técnica de inundação, considerada dispendiosa —, educação da população sobre o consumo consciente e redução no desperdício dos sistemas de abastecimento, que muitas vezes ultrapassa 50%.

— Os estados e setores interessados precisam rever suas prioridades e chegar a novos consensos sobre o uso das águas do São Francisco — observa Cirilo. — A tendência é de aumento da demanda. E digo demanda, não uso, porque não sei se vai ter água para todos.

Outro aspecto importante é o da geração de energia. O São Francisco abriga diversas hidrelétricas, sendo as mais conhecidas Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó e Três Marias, e a atividade requer fluxo de água nas turbinas e, muitas vezes, o controle dos níveis das barragens. Cirilo propõe que, para o futuro, o Estado invista na substituição da matriz energética para liberar as águas do rio para consumo, preservação dos ecossistemas e produção de alimentos:

— Temos outras formas de gerar energia, mas não temos outras formas de gerar água.

A estiagem, e consequente redução na vazão do Velho Chico, provoca graves consequências socioambientais. Com menos força, o rio está sendo invadido pelas águas do mar, gerando desequilíbrios no ecossistema e problemas de abastecimento em comunidades ribeirinhas. Além disso, o menor volume aumenta a concentração de poluentes.

A pesquisadora Sílvia Corrêa Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais, monitora a região mineira da bacia desde 1997 e observa uma tendência de aumento nos níveis de poluição, sobretudo nos derivados do despejo de esgoto de áreas urbanas. Em todas as dez sub-bacias da região foram identificados coliformes termotolerantes em níveis superiores ao recomendado, que é de mil partículas por 100 mililitros.

— A média, em todas as dez sub-bacias, fica entre 40 mil e 50 mil partículas por 100 mililitros. Em um caso, nós encontramos 160 mil. A situação é gravíssima — conta Sílvia.

Quanto maior a concentração de poluentes, maior é o dano ambiental. A pesquisadora explica que, se a vazão do rio estivesse normalizada, as partículas de poluição estariam mais diluídas e seriam carregadas mais facilmente pelas correntes. Apesar do estado crítico, Sílvia destaca que a solução para o problema dos coliformes é simples: basta tratar o esgoto despejado nos rios.

— No rio, os poluentes são consumidos por micro-organismos. Basta parar de poluir — diz Sílvia. — É um problema de saúde pública. Nos centros urbanos, a poluição só aumenta o gasto com o tratamento da água para consumo, mas ela é segura. Nas comunidades ribeirinhas, não.


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