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26 Fevereiro 2016

“A estreia do filme A Grande Aposta trouxe de volta a discussão sobre a crise financeira de 2008, suas lições econômicas e morais e um relato daqueles tempos, talvez encerrando a trilogia dos filmes de ganância e ambição de participantes do mercado financeiro americano, iniciado por Grande Demais para Quebrar (2011) e Margin Call – O Dia Antes do Fim (2012)”, constatam Gabriel Jorge Ferreira, advogado, e Jairo Saddi, advogado e vice-presidente do conselho de administração do Fundo Garantidos de Créditos, em artigo publicado por O Estado de S. Paulo, 21-02-2016. 

Eis o artigo.

A estreia do filme A Grande Aposta trouxe de volta a discussão sobre a crise financeira de 2008, suas lições econômicas e morais e um relato daqueles tempos, talvez encerrando a trilogia dos filmes de ganância e ambição de participantes do mercado financeiro americano, iniciado por Grande Demais para Quebrar (2011) e Margin Call – O Dia Antes do Fim (2012). É claro que podem surgir outros filmes sobre o assunto, mas a visão da crise de 2008 como tema central tende a ser cada vez mais distante e, presumivelmente, árida aos não iniciados em matéria de finanças, cujos efeitos permanecem interessantes apenas aos acadêmicos e aos historiadores.

A trilogia toma o mesmo evento econômico, a crise do subprime e dos empréstimos imobiliários americanos, como ponto de partida para um enredo atualmente conhecido. Em Grande Demais para Quebrar, a abordagem não romanceia os fatos de 2008, mas teatraliza o que ocorreu naqueles dias de setembro, quando o Lehman Brothers ameaçou ruir. É mais ou menos fiel aos fatos, ainda que dê um certo tom apocalíptico, como se estivéssemos próximos ao fim do mundo – o que provavelmente era verdadeiro aos protagonistas. O sistema financeiro é retratado como um ambiente de bons e ruins. De espertos e de tontos.

O melhor dessa representação é o curto, mas preciso, discurso de Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, que afirma, antes de propor colocar U$ 1 bilhão no Lehman (não concretizado), que todos querem que Wall Street pague a conta. “Por que os políticos salvariam alguém cujo único trabalho é ganhar dinheiro?” Ele está, claro, errado – e a situação vai demonstrar que a “melhor loja do quarteirão” está a apenas algumas “polegadas” de quebrar também, e que, no fim, houve injeções de capital estatal de U$ 10 bilhões também em seu banco. O banqueiro é retratado como humano, tem dúvidas e dívidas, não dorme à noite e, curiosamente, mantém a arma de Al Capone no escritório emoldurada num quadro.

Margin Call se afasta do documentário e romanceia uma situação que não representa exatamente o Lehman, mas contém partes da seguradora AIG e também dos eventos que incluíram o Goldman, todos retratados como uma instituição a que não se dá nome. O filme se inicia já em crise: um analista júnior, Seth Bregman (Penn Badgley), e seu colega Peter Sullivan (Zachary Quinto), ambos funcionários do Departamento de Pesquisa que Will Emerson (Paul Bettany) dirige, observam o processo de demissão em massa que envolverá também Eric Dale (Stanley Tucci), chefe dos dois meninos. No momento em que Dale é conduzido para fora do banco, ele entrega secretamente a Sullivan um pendrive e sugere “ter cuidado” com o que ele vai descobrir.

O ponto central do enredo é que, ainda que não compreendam bem o que ocorreu, Seth e Peter sabem que é hora de agir, e a única ação possível é vender os ativos tóxicos e podres aos clientes, destruindo a relação comercial e talvez a carreira de cada um dos traders, mas preservando algum valor ao negócio. Trata-se, portanto, de um salve-se quem puder.

Finalmente, A Grande Aposta (2015), dirigido e escrito por Adam McKay, baseado no livro homônimo de Michael Lewis, é o mais recente a tratar do tema. Michael Burry (Christian Bale) é um empresário mediano que decide investir todo o capital de seu fundo numa aposta contra o subprime imobiliário, num momento em que uma decisão de investimento como essa era realmente nadar contra a maré. Um encontro nacional de securitizadores, onde estavam presentes os grandes representantes do mercado de hipotecas, critica ferozmente a atitude. Mas o esperto corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e também passa a oferecê-la.

A informação é disseminada entre alguns pequenos investidores, que vão buscar a ajuda de um experiente corretor de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que está recluso. O filme funciona e corre bem porque aborda com um tom mais leve o mesmo evento. Aqui, diferentemente dos outros filmes, trata-se de vencedores forasteiros, é verdade, que entenderam, antes dos demais, as vantagens de apostar contra o sistema e, ao fazer isto, expuseram as vísceras de um modelo ineficiente e opaco. Mas, ao mesmo tempo, não são heróis no sentido helênico do termo. Aliás, a conduta deles não tem nada de heroísmo, já que, em última análise, só querem mesmo enriquecer. O personagem de Brad Pitt adverte aos seus “ajudados” que a celebração deles pelo dinheiro que haviam ganho teria como contrapartida o desespero de milhares de pessoas, que perderiam casas e empregos. Mais uma vez, o tema da ambição emerge como fio condutor de um filme de finanças.

O cinema deve chamar a atenção sobre os fatos da realidade, além de contar uma história divertida. Deve também democratizar ideias que serão difundidas e aceitas como próprias de uma era e de cujos efeitos todos se beneficiarão. Só para se ter uma ideia do interesse popular no assunto, A Grande Aposta foi lançado mais ou menos na mesma época do novo episódio de Star Wars. Um fez U$ 248 milhões de bilheteria no primeiro fim de semana de exibição, enquanto o outro arrecadou magros U$ 705 mil. A discussão serve para popularizar um tema que, diferentemente das inexistentes e fantasiosas guerras interplanetárias, com toda a sua diversão garantida, afeta o cotidiano e o emprego de milhões de pessoas mundo afora e nos faz lembrar sempre dos erros incorridos e de quais as preciosas lições que deles devemos extrair.


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