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"Assim Francisco nos exorta a não ceder ao medo." Entrevista com Pietro Parolin

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09 Dezembro 2015

"No mundo de hoje, se continuarmos a usá-lo, o remédio da misericórdia saberá medicar muitas feridas e tratar muitas doenças." O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado vaticano, sorri tranquilo a poucas horas do início do Jubileu: "Eu acho que é importante viver o Ano Santo com a consciência das ameaças que possam existir – não podemos fechar os olhos diante dos riscos que infelizmente existem –, mas juntos, com serenidade".

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 08-12-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Eminência, o Papa Francisco já abriu a Porta Santa em Bangui, na África Central em guerra civil. O que ele quis dizer com essa "antecipação"?

Não por acaso, o papa falou de Bangui como a "capital espiritual do mundo". Francisco quis ir lá para levar uma palavra de paz e de reconciliação e tornar evidente o significado essencial do Jubileu da Misericórdia: reconciliação e paz com Deus e com os irmãos. Uma dimensão mais do que nunca necessária no mundo de hoje: o gesto do Santo Padre fala para todo o planeta, em particular para todos os países que sofrem guerras, violências, tensões.

Mas há dúvidas sobre a segurança. A etapa em Bangui pode ser exemplar, um sinal contra o medo?

Certamente. O papa teve grande coragem, havia muitos temores em torno dessa visita que tinha sido desaconselhada por muitos. Naturalmente, verificamos que houvesse as condições mínimas de segurança. Mas o essencial é que ele foi, confiando-se ao Senhor. E com essa sua decisão ele deu um grande exemplo para todos. Não podemos nos deixar paralisar pelo medo, que, depois, é o que querem os autores dos atentados terroristas: semear apreensão, comprometer o desdobramento da vida normal. Portanto, devemos estar conscientes dos riscos, prever medidas que possam garantir condições seguras, mas, ao mesmo tempo, saber que o melhor antídoto é não nos deixar condicionar demais e manter uma certa serenidade.

Na Bula de convocação, o papa fala da misericórdia comum às três religiões monoteístas. De que modo o Jubileu também pode ser aberto a judeus e muçulmanos?

Certamente, o Jubileu é uma iniciativa cristão, no entanto, o tema da misericórdia pode ser uma ocasião para promover cada vez mais o diálogo entre as fés. O papa explicou como a misericórdia vai além das fronteiras da Igreja e nos põe em relação com o Islã e o judaísmo. A direção pode ser a de insistir no tema do diálogo e em ocasiões concretas de encontro. As religiões são chamadas a promover a concórdia entre os homens, a ajudar a superar os conflitos. Como escreve Francisco na Misericordiae vultus, o Ano Santo pode ser a ocasião para eliminar "toda forma de fechamento e de desprezo" e expulsar "toda forma de violência e de discriminação". O Santo Padre disse isso em milhares de ocasiões, a violência nunca pode ser justificada, e usar o nome de Deus é uma blasfêmia. Deus quer a vida em plenitude dos seus filhos, é sempre o Deus de paz, bondade, misericórdia. O Jubileu abre um horizonte: há espaços para trabalhar juntos e oferece soluções para os tantos problemas do mundo de hoje.

Na raiz, está o jubileu hebraico. O Levítico prevê o repouso da terra, a libertação dos escravos. Deus diz a Moisés, a terra é minha. Você esteve em Paris: o Ano Santo será um momento de reflexão também em torno dos temas da Conferência do Clima?

A finalidade do Jubileu é exatamente a reconstituição das relações positivas entre todas as realidades: do homem com Deus, consigo mesmo, com os outros, com a Criação. É um tema que está particularmente no coração de Francisco, no centro da encíclica Laudato si': salvaguardar a casa comum e a paz, porque a degradação ambiental muitas vezes é causa de conflitos. Em Paris, eu falei de três objetivos: aliviar os impactos das mudanças climáticas, combater a pobreza, fazer florescer a dignidade do ser humano. Tudo isso faz parte do Jubileu, justamente a partir da sua raiz bíblica.

Em São Pedro, Bento XVI também estará presente.

Na Deus caritas est, Bento XVI nos diz que, para viver a misericórdia entre os homens, é preciso fazer experiência da misericórdia de Deus. A sua presença mostra a continuidade entre os dois pontífices, que é a continuidade do ensinamento da Igreja. No centro da verdade da Igreja, há o amor de Deus manifestado em Jesus Cristo.

Francisco quis que o Jubileu começasse no 50º aniversário do fim do Vaticano II. Por quê?

O papa quis repropor a dinâmica do Concílio: a abertura, o diálogo com um mundo que hoje é muito mais complexo do que há 50 anos. A atitude da Igreja deve ser a de Jesus, que veio não para condenar, mas para salvar. Ela pode abranger a todos, porque todos, crentes ou não, precisam se sentir olhados por esses olhos de misericórdia. É a atitude que o Papa Montini expressou muito bem ao falar da "simpatia imensa" em relação ao mundo, de uma Igreja para a qual "ninguém é estrangeiro, excluído, distante". Como dizia João XXIII, ao abrir o Concílio, uma Igreja que "prefere usar o remédio da misericórdia em vez de abraçar as armas do rigor".


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