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Familiares questionam versão do Estado que confirma morte dos 43 estudantes mexicanos

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Por: Jonas | 11 Novembro 2014

Na última sexta-feira (07/11), tal como era esperado pelas famílias dos 43 estudantes que desapareceram no dia 26 de outubro, o procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, anunciou que todos os jovens estão mortos e que os corpos foram queimados e os restos, jogados em um rio. A informação dada por presos acusados pelo desaparecimento, longe de encerrar o caso, fortaleceu a onda de protestos no país.

A reportagem é de Vanessa Martina Silva, publicada por Opera Mundi, 10-11-2014.  

Os fatos narrados por Karam, durante coletiva de imprensa, foram contestados pelos pais dos jovens, por especialistas e meios de comunicação mexicanos. “Por terem sido incinerados, os restos são de difícil identificação”, disse o procurador. Assim, o caso pode ser encerrado a qualquer momento, já que mais de 50 pessoas já foram encarceradas, incluindo os supostos mentores do crime: o ex-prefeito da cidade de Iguala José Luis Abarca e a ex-primeira-dama María de los Ángeles Pineda.

Além disso, o comentário final de Karam: “Ya me cansé” (já me cansei), proferido após a insistência de jornalistas que questionavam detalhes do caso, foi interpretado como uma falta de respeito aos protestos e àqueles que estão sofrendo com o desparecimento dos garotos. A hashtag #YaMeCansé viralizou na internet e acirrou os ânimos no país.

O porta-voz dos pais, Felipe de la Cruz, disse neste domingo (09/11) que a versão apresentada por Karam é uma estratégia do governo federal para dar um “tapetaço” [empurrar para debaixo do tapete] ao assunto. Desta forma, os pais seguem “exigindo uma investigação científica e um resultado avalizado por peritos argentinos”, porque desconfiam dos nacionais. Eles também pedem que os estudantes sejam encontrados com vida e que os corpos encontrados nas valas comuns sejam identificados.

Desconfiança na Justiça

Como em outros países democráticos do mundo, no México não raro são utilizados métodos de tortura para conseguir confissões, fato que aumenta a desconfiança dos pais a respeito dos dados apresentados pelo procurador-geral do país na TV. Além disso, a viagem de seis dias do presidente do país, Enrique Peña Nieto, a China e Austrália, em meio aos protestos e logo após a conclusão do caso, deu ainda mais elementos para que os familiares cogitassem que a resolução fora pensada com antecedência.

“Estão jogando com os sentimentos dos pais e parece que o presidente se preocupa mais em ir a outros países do que a encarar seu país comovido”, disse um estudante da escola de magistério de Ayotzinapa, onde os jovens estudavam, à agência AFP.

Os desaparecimentos não são casos isolados no México. De acordo com a Secretaria de Governo do Sistema Nacional de Segurança Pública, somente nos últimos oito anos, 52.941 pessoas desapareceram. Destas, quase metade das famílias segue sem respostas. Esses são os dados oficiais, mas o número pode ser ainda muito maior, como nos sugere somente o caso dos estudantes de Iguala.

Enquanto encaminhava as investigações, a procuradoria anunciou a descoberta de diversas valas onde foram enterradas dezenas de corpos não identificados e cujas causas das mortes seguem sem investigação.

Esses fatos comprometem a credibilidade da Justiça e do sistema mexicano. Somados a isso, os abusos cometidos pelas autoridades por anos “nos deixou céticos das investigações judiciais. É comum que os governos mintam para proteger seus interesses ou de gente poderosa. E essas mentiras vão minando pouco a pouco a credibilidade nas instituições e nos funcionários que as dirigem”, escreveu o colunista do jornal mexicano Excelsior Leo Zuckermann, nesta segunda-feira (10/11).

Assim, manifestações seguem sendo realizadas no país. A marcha 43X43 – que partiu de Iguala no dia 3 de novembro e chegou neste domingo (09/11) à Cidade do México, após percorrer 195 quilômetros – pedia a renúncia do promotor-geral: “[Jesús] Murillo Karam, se já te cansaste, renuncia, porque ainda seguem faltando 43 futuros professores”.

O porta-voz da marcha, José Alcaraz, sintetizou o espírito dos presentes: “O Estado já não é o que a sociedade precisa, há que reformá-lo radicalmente”. Os mexicanos denunciam que o autor do crime e responsável por ele foi o Estado, na figura do prefeito de Iguala, executado por forças do Estado: os policiais de Cocula e Iguala.


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