Tráfico da fauna e flora gera cerca de US$ 200 bilhões por ano

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

26 Junho 2014

Os produtos mais contrabandeados atualmente são madeira, marfim e chifres de rinoceronte.

A reportagem é do Inter Press Service, publicada por EcoD, 24-06-2014.

Uma forma coordenada de combate ao crime ambiental e ao tráfico de espécies silvestres é um dos temas da primeira Assembleia sobre Meio Ambiente das Nações Unidas, que foi aberta na segunda-feira, 23 de junho, em Nairóbi, capital do Quênia.

O tráfico da fauna e da flora gera cerca de US$ 200 bilhões por ano, como explicou o chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Pnuma, Achim Steiner.

Ele afirmou que a Assembleia em Nairóbi irá debater uma forma de controlar o crime ambiental de maneira coordenada com medidas legislativas, de implementação da lei e de cooperação entre países, além da polícia internacional - Interpol. Segundo Steiner, os produtos mais contrabandeados atualmente são madeira, marfim e chifres de rinoceronte.

Para o chefe do Pnuma, o crime ambiental está empobrecendo nações, minando os sistemas de governo e ameaçando a fauna e a flora de vários países.

Lixo ambiental

Achim Steiner fez as declarações durante entrevista a jornalistas na sede do Pnuma em Nairóbi. A agência da ONU está abrigando durante toda esta semana uma série de reuniões da primeira Assembleia do Meio Ambiente.

Entre os temas debatidos estão também a questão de gênero, componentes químicos e lixo ambiental, economia verde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que passarão a valer após 2015, quando expira o prazo para o cumprimento das Metas do Milênio.

Mais de 160 países enviaram seus ministros do Meio Ambiente e do Desenvolvimento a Nairóbi. O evento está sendo acompanhado ainda por jornalistas de todos os continentes.

O encontro termina na sexta-feira, 27, com a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.